O assunto principal na sessão ordinária da Câmara Municipal, nessa segunda-feira (3), foi a ação da Guarda Civil Municipal que resultou na morte da jovem Gabrielli Mendes da Silva, de 19 anos, no Jardim Panorama no último fim de semana. Vereadores da oposição e da base governista pediram rigor e transparência na apuração do fato que envolveu a força de segurança da Prefeitura de Rio Claro.
Luciano Bonsucesso (PL) discursou e disse que a periferia sofre preconceito. “O tratamento é diferente, se coloque no lugar dessa família. Isso não é justo, a GCM precisa ter preparo”, declarou o vereador. Rafael Andreeta (PTB) foi outro que comentou o fato. “Cabe ao secretário de Segurança investigar. Mas, será que era necessário a Guarda chegar com uma arma desse calibre?”, questionou.
Carol Gomes (Cidadania) disse que “os guardas vêm cobrando treinamentos. Tem que rever isso, tudo tem que ser investigado”, pedindo também atendimento psicológico às famílias da jovem e do oficial envolvido. Líder da bancada do Democratas, partido do prefeito, Val Demarchi declarou que a morte de Gabrielli “é uma perda irreparável. Cobramos investigação, não podemos prejulgar, tem que ser apurado”, afirmou.
Também da bancada do Democratas, Seron do Proerd afirmou que “estão fazendo prejulgamento. Estão incentivando mais violência. Até que se conclua [a investigação] não vamos ficar martirizando”, disse. Demais parlamentares como Maria do Carmo Guilherme (MDB), Irander Augusto (Republicanos), Geraldo Voluntário (MDB), Rogério Guedes (PSL) e Anderson Christofoletti (MDB) também teceram comentários.