SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) –

Morreu na manhã deste sábado (5) mais um passageiro que estava no ônibus que caiu de uma ponte na BR-381, em João Monlevade (MG). O acidente deixou 18 mortos.
O homem de 59 anos tinha sido socorrido ao Hospital Santa Margarida, mas não resistiu aos ferimentos. Ele era natural da cidade de São Paulo.
O acidente aconteceu na tarde desta sexta (4). Ao menos 46 passageiros estavam no ônibus, mas 6 conseguiram saltar do veículo antes da queda, segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.
Doze pessoas morreram no local do acidente e seis morreram no hospital em João Monlevade. Uma delas foi resgatada ainda com vida no banheiro do ônibus, mas não resistiu aos ferimentos.
Segundo os Bombeiros, a altura da queda é de 23 metros. Já a assessoria da Polícia Civil disse que é de 35 metros. As informações iniciais divulgadas sobre o acidente indicavam que a altura seria de aproximadamente 15 metros.
À Folha de S.Paulo a Polícia Rodoviária Federal em Minas Gerais disse que pessoas que viram o acidente relataram aos policiais que uma das pessoas que conseguiu saltar do ônibus seria o motorista. Ele ainda não foi localizado.
O ônibus teria perdido o controle por uma falha mecânica no freio, chocando o retrovisor contra um caminhão que estava na ponte. Segundo os bombeiros, o motorista teria gritado que perdeu os freios e o ônibus começou a andar em marcha ré, descontrolado, batendo na proteção lateral da ponte, de onde caiu.
O veículo, com placa de Alagoas, saiu de Santa Cruz do Deserto, um povoado de Mata Grande (cerca de 275 km de Maceió), às 9h de quinta-feira (3) e tinha São Paulo como destino.
Segundo a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), a empresa operava com autorização de uma liminar da Justiça, e o ônibus envolvido no acidente, pelas informações da placa que foram repassadas à agência, não estava habilitado a fazer transporte de passageiros.
Acidente em São Paulo No dia 25 de novembro, uma colisão entre um ônibus de passageiros e um caminhão, entre Taguaí e Taquarituba, interior de São Paulo, deixou pelo menos 42 mortos. A maioria dos passageiros eram mulheres que trabalhavam como costureiras na indústria de jeans em Taguaí e viviam em Itaí, ambas na região de Avaré.
O ônibus também não tinha autorização para transportar passageiros e rodava ilegalmente há mais de um ano. O acidente foi um dos mais graves acidentes rodoviários registrados no estado de São Paulo.

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