Na foto, Karina segura a pequena Laura em seus braços e comemora a chegada de sua filha através da “barriga solidária”

Carine Corrêa

Na foto, Karina segura a pequena Laura em seus braços e comemora a chegada de sua filha através da “barriga solidária”
Na foto, Karina segura a pequena Laura em seus braços e comemora a chegada de sua filha através da “barriga solidária”

A história da pequena Laura Freschi da Silva ganhou repercussão nacional. Mesmo tão pequena, sua história se tornou conhecida em virtude da forma em que sua chegada ocorreu: Karina Freschi contou com um apoio especial da irmã. Na verdade, a irmã de Karina, Kátia, “emprestou” o útero para gerar Laura.

Muito emocionada e com a filha em seus braços, Karina conta mais sobre o nascimento da bebê, que veio ao mundo às vésperas do Dia das Mães. “Ela nasceu no sábado, dia 9, às 16h47. Minha irmã se emocionou muito quando ouviu o primeiro choro da Laura. Nesta hora também me emocionei e fui tomada pelo sentimento materno”, conta Karina. “Graças a minha irmã meu sonho foi realizado”, acrescentou. Kátia já é mãe de dois filhos e teve alta do hospital nesta segunda-feira (11).

O método pelo qual ocorreu a gestação de Laura é conhecido como barriga solidária ou útero solidário. O especialista em reprodução humana Davi Buttros explicou em outra oportunidade, que o procedimento só é possível quando há parentesco de no máximo quarto grau.

O tratamento também é conhecido popularmente como “bebê de proveta”. O óvulo de Karina e do espermatozoide do seu marido foram fecundados in vitro. “Esse embrião foi transferido para dentro do útero da Kátia, irmã de Karina, que contém as características genética dos pais”, detalhou na ocasião o médico.

Karina recorreu à barriga solidária depois de ter duas gestações frustadas. Quando a maternidade parecia distante, sua irmã Kátia Freschi, sugeriu gerar a sobrinha. Mesmo com a perda do primeiro filho, Karina esperou nove anos e tentou novamente uma nova gestação. Foi aí que surgiu a ideia da fertilização in vitro. Em 2013 engravidou com o procedimento in vitro, mas o bebê morreu ainda em sua barriga. Foi então que a irmã falou: “eu gero seu filho para você”.

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