Alunos, pais e gestores escolares que estavam preocupados com a alimentação dos animais da escola municipal agrícola Engenheiro Rubens Foot Guimarães agora podem ficar tranquilos. A prefeitura de Rio Claro está retomando a destinação de recursos municipais para esses cuidados, o que havia sido interrompido na gestão anterior. “Já levantamos todos os itens necessários e a aquisição desse material foi encaminhada”, explica a secretária municipal da Educação, Valéria Vélis.

O prefeito Gustavo Perissinotto lembra que desde o início do ano a escola agrícola vem sendo tratada como prioridade pela prefeitura. “Entendemos a preocupação de todos aqueles que estão mobilizados pelos animais e pela escola agrícola, que é referência na rede pública de ensino de nossa cidade”, declara. “Tão logo teve início a atual gestão, nos empenhamos em encontrar alternativa para o impasse e garantir dinheiro necessário à alimentação daqueles animais, o que, graças a esses esforços, voltou a ser realidade”, acrescenta.

Para poder arcar com despesas de ração para cada espécie animal e cuidados de saúde para os bichos, a Secretaria Municipal da Educação está recorrendo à verba da Quota Parte Estadual do Salário Educação (Qese). “Assim é possível atender a essas necessidades em conformidade com a lei, uma vez que não é legalmente possível utilizar recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização do Profissional da Educação)”, explica a secretária da Educação.

Hoje o local possui seis porcos, duas vacas, um touro, três bezerras, um cavalo e 22 galinhas, além de um tanque com peixes e um meliponário. Os animais são exclusivos para atividades pedagógicas inerentes ao trabalho definido no projeto político-pedagógico da escola agrícola.

Recursos para ração

A Secretaria Municipal da Educação manteve a compra de ração para os animais até novembro de 2017 e, a partir de então, a escola agrícola passou a utilizar recursos próprios para fazer essas aquisições. Com fechamento da escola em março de 2020 devido à pandemia e a adoção de atividades educativas somente com aulas não presenciais, em setembro daquele ano, a falta de recursos próprios da unidade implicou em grande dificuldade de aquisição de rações e outros insumos para os animais, problema que agora está sendo resolvido pela atual administração.

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