Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e os cuidados de higiene e distanciamento que a população tem adotado, conforme orientação dos órgãos de saúde, constata-se a redução dos casos de mortalidade e transmissão pelo novo coronavírus.

Em consequência do isolamento social e fim das aglomerações, nota-se, também, redução significativa na incidência de doenças respiratórias, normalmente, observadas nesta época do ano devido ao tempo frio e seco, conforme aponta a pneumologista Soraia Cristiane Cassab Acosta.

Atrelado às doenças características do inverno, o grupo de pacientes asmáticos e enfisematosos (portadores de DPOC – doença pulmonar obstrutiva crônica) passou a ficar apreensivo com a nova síndrome respiratória aguda grave ao longo do último ano. No entanto, uma recente publicação científica traz certa tranquilidade ao grupo de risco.

“Muitos ficaram apreensivos na pior fase da Covid-19 por já terem uma doença respiratória como a asma, que tem predominância genética (hereditária) ou adquirida, como a DPOC ou a fibrose pulmonar, mas a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia emitiu um documento, no início do ano, excluindo a asma das doenças tidas como comorbidades, ou seja, doenças que pioravam na presença do Sars-CoV-2”, explica a médica.

Por esse motivo, apenas os pacientes que têm doença pulmonar obstrutiva crônica em uso contínuo de corticoides (queda das defesas do corpo) encontravam-se na lista de prioridades no início da vacinação.

“O Sars-CoV-2 tem se mostrado mais como uma doença vascular do que pulmonar em si. Os maiores grupos de risco, antes da vacinação, eram idosos, cardiopatas (problemas no coração), obesos, diabéticos e pacientes com doenças pulmonares graves”, destaca a pneumologista.

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