Em 2018, a prefeitura de Rio Claro iniciou a construção de uma escola de ensino fundamental para 780 alunos (1º ao 5º ano) na Avenida 10-JC com a Avenida 8 e Rua VLA, no bairro Benjamin de Castro. A previsão de término da obra era para o final de 2019, mas os trabalhos seguem paralisados há dois anos.

O projeto inicial prevê 12 salas de aula, bloco administrativo, auditório, biblioteca, laboratórios, cozinha e refeitório, banheiros, quadra poliesportiva coberta, entre outras dependências.

O investimento estimado era de R$ 3,5 milhões, sendo R$ 3 milhões do governo federal, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), mais contrapartida de R$ 529,2 mil do município.

No entanto, moradores próximos relatam que a área é invadida frequentemente, sofrendo com atos de vandalismo e ocorrência de furtos, além da deterioração do que já foi investido no projeto.

“É triste ver essa situação. A conta ficará mais alta para repor o que foi furtado e quebrado. Sem contar a insegurança que toda essa situação gera à vizinhança”, comenta uma moradora que prefere não ser identificada.

Os prédios já construídos, ainda, não têm portas e janelas, o que facilita as invasões. Além disso, parte da área é murada e a outra cercada por tapumes. “Os invasores entram a hora que querem, sem qualquer dificuldade”, reforça.

Prefeitura

A Secretaria Municipal da Educação informa que no mês de agosto venceu o contrato com a empresa que estava realizando as obras. Em razão disso, o município, na atual administração, está preparando nova licitação pública para contratar empresa que fará a conclusão das obras.

“As obras da nova escola deverão ser concluídas até abril do ano que vem, conforme previsto em contrato que o município renovou com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação”, conclui em nota.

Além do Benjamin de Castro, a nova escola deverá atender os bairros Centenário, Jardim Nova Rio Claro, Nova Veneza, Paulista I, Sebastião dos Santos Lima, entre outros.

Demora

As obras da escola foram iniciadas em junho de 2018 e não foram concluídas até o momento. Os trabalhos deveriam ter sido concluídos em pouco mais de um ano