Carine Corrêa
Foi no dia 20 de junho de 2010 que um dos patrimônios históricos da cidade foi consumido pelas chamas. Naquele dia, as labaredas alcançaram mais de 15 metros de altura. Parte da população assistia ao incêndio que consumia o prédio e queimava parte do seu acervo. Cinco anos depois do episódio, a obra para sua restauração ainda não foi entregue.
Em abril deste ano, o jornalista Antonio Archangelo publicou uma matéria informando sobre o novo prazo da entrega do prédio restaurado: a prefeitura diz que faz esforços para que a obra seja entregue no segundo semestre deste ano.
A demora no processo de restauração, segundo a prefeitura, se deve ao caráter da obra. “Trata-se de uma obra de restauração de patrimônio histórico, que se diferencia totalmente de obras comuns. O trabalho de restauro do museu de Rio Claro exigiu minuciosa e prolongada pesquisa e catalogação dos bens históricos antes mesmo do início das obras de restauração”, alegou em nota.
Ainda segundo a administração municipal, atualmente, estão sendo iniciadas as obras da última das quatro fachadas do prédio e a finalização do forro no andar superior do prédio, feito em gesso. “Já foi concluída a infraestrutura da parte elétrica, bem como toda a limpeza do terreno que fica atrás do prédio”, acrescentou.
Na ocasião do incêndio, apenas as paredes do Museu Histórico e Pedagógico Amador Bueno da Veiga ficaram em pé. Como a maior parte dos arquivos não estava no prédio, mais de 90% do acervo do museu foi preservado.
“Depois de pronto, o museu abrigará o acervo que foi catalogado e recuperado do incêndio, mais a reserva técnica, que ficou a salvo das chamas, pois se encontrava e se encontra depositada num prédio da Rua 1, na área central da cidade”, informa a Prefeitura de Rio Claro. Sobre o número de funcionários que irão trabalhar no novo prédio, a administração diz que será divulgado em outro momento.