A Fundação Municipal de Saúde deve manter por pelo menos nas próximas três semanas atendimento espontâneo nas unidades de saúde da família nos bairros para sintomas gripais. Desta forma, o agendamento eletivo que estava programado será suspenso para que as equipes dos locais possam atender a população em geral diante do surto de casos de gripe em Rio Claro. A informação é do diretor de Atenção à Saúde, Dr. Jair Vergínio, em audiência pública realizada na tarde dessa quinta-feira (6) na Câmara Municipal.

De acordo com os dados apresentados pela presidente da Fundação de Saúde, secretária Giulia Puttomatti, a busca por atendimento de síndromes gripais na UPA da Avenida 29 e no P.A. do Cervezão aumentou em quase 70% até a quarta-feira (5). “Estamos vendo uma evolução clara. A maioria desses atendimentos, o volume de classificação de risco, a maioria acima de 80% são casos não graves. Embora tenhamos uma fila grande, são casos muita vezes relacionados a sintomas leves. É um alívio, mas por outro lado motivou aumentar as equipes fixas de médicos em cada equipamento”, disse.

Na quarta-feira, por exemplo, dos 754 atendimentos em ambas unidades (UPA e P.A.) 523 eram por sintomas gripais. Segundo a Fundação de Saúde, as unidades de urgência e emergência são para atendimentos desta natureza, daí a importância de a população procurar atendimento nas unidades básicas ou unidades da família nos bairros. Os vereadores apontaram, porém, que nesses ‘postinhos’ há falta de médicos por estarem em férias.

Segundo o Dr. Jair, pela condição de UBS ou USF serem atenção básica, equipes gerais podem fazer atendimento do paciente e nem sempre requer prescrição de medicamento. Ainda assim, para dar solução ao problema, a Fundação afirma que médicos foram contratados pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde (Cismetro) para reforçar o atendimento nas unidades básicas de saúde e também nas próximas unidades de urgência e emergência, como a UPA e P.A.

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