No final da tarde de terça-feira (19), a Guarda Civil do Município de Americana logrou êxito na prisão de quatro suspeitos por estelionato. O quinto envolvido conseguiu se evadir.

Eles foram conduzidos à Delegacia da Polícia Federal de Piracicaba, onde a Autoridade Policial deu voz de prisão em flagrante pela prática do crime de estelionato.

A quadrilha foi identificada ontem pela manhã após aplicarem o “golpe da tela aberta” e “troca de cartões” em agência da Caixa Econômica Federal, situada em Indaiatuba.

Após atuação na CEF de Indaiatuba a quadrilha se deslocou para Americana, onde foram abordados e detidos pela Guarda Civil, após a saída de uma agência do Banco Bradesco.

Em posse dos investigados foram encontrados dezenas de cartões de clientes, vítimas do golpe, uma máquina de cartão e dois crachás falsificados do Banco Bradesco.

O modus operandi ocorria da seguinte forma:

Os agentes delituosos se passavam por funcionários do banco, utilizando-se de crachás falsos, e informavam aos clientes que o terminal de autoatendimento que estava sendo usado precisava de manutenção. Com o auxílio de um comparsa, observavam a senha do cliente.

O cliente ao ver o suspeito utilizando crachá, mudava de terminal e deixava o anterior aberto, ocasião em que os estelionatários realizavam transações financeiras. A quadrilha também efetuava a “troca de cartões” durante a mudança dos terminais, entregando ao cliente um outro cartão, enquanto, rapidamente, um comparsa passava o cartão do cliente numa máquina de cartão.

O setor de segurança de uma instituição financeira auxiliou as investigações, desvelando que se tratar de uma associação criminosa cujos integrantes presos na data de ontem já haviam sido presos pela mesma prática nos municípios de Mauá e Santo André, em duas ocasiões distintas, no mês de setembro de 2021.

O quinto envolvido já foi identificado. Ele também já foi preso nos últimos meses pela mesma prática.

Diante da gravidade dos fatos e com vistas a impedir a reiteração delitiva, a Polícia Federal representou pela prisão preventiva dos envolvidos à Justiça Federal de Americana.

Os presos foram conduzidos ao Centro de Detenção e responderão pelo crime previsto nos artigos 288 e 171, 3o, do Código Penal, cujas penas variam, respectivamente, de 1 a 3 anos e de 1 a 5 anos de reclusão.

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