Antonio Archangelo
Aproximadamente três mil pessoas, segundo a organização, “abriram” a manifestação pela saída da presidente Dilma Rousseff (PT), na manhã deste domingo, 16 de agosto, em Rio Claro.
O evento, que retornou às proporções da primeira manifestação de março, reuniu rio-clarenses de todas as faixas etárias e ganhou as ruas centrais por voltas das 9h. As faixas e gritos pediam por Justiça e pela saída do “governo desastroso” alvo de inúmeras denúncias de corrupção.
O evento se iniciou com o hino nacional, em seguida, os manifestantes percorreram a Rua 3, seguindo pela Avenida 2 e Rua 4, em torno do Jardim Público – que engloba as Praças XV de Novembro e Tenente Otoniel Marques Teixeira. O trajeto seguiu descendo pela Avenida 1, subiu a Rua 6 em busca da Praça da Liberdade.
Em ato simbólico, os rio-clarenses se concentraram na Avenida 5, no Fórum da Comarca, aclamando por Justiça defronte ao Obelisco Republicano, onde em 1892, o povo registrou homenagem aos “rio-clarenses que arriscaram suas vidas para restabelecer a constituição da República, violada a 3 de Novembro de 1891”. Com os dizeres: Tudo Pela Pátria; Tudo Pela República!
“Estamos cansados de corrupção” disse um dos organizadores, Luiz Jardim. O manifesto apartidário também prestou homenagem ao Juiz Federal, Sérgio Moro, responsável pela punição dos envolvidos no “Petrolão”.
Protestos são esperados, em pelo menos, 272 cidades incluindo as 27 capitais, e 21 do exterior, segundo o último balanço do movimento “Vem Pra Rua”.
O evento deste domingo é o terceiro de grandes proporções contra o governo neste ano, e ocorre dez dias após o Datafolha apontar que a reprovação a Dilma atingiu 71%, índice superior ao do ex-presidente Fernando Collor (1990-1992) às vésperas do impedimento.
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