Carine Corrêa
Sete de maio de 2012. Foi na noite dessa data que Júlio César de Almeida, 21 anos, morreu devido a dois disparos de arma de fogo que atingiram o seu braço esquerdo e outro no peito. O homicídio aconteceu na Rua M-18, cruzamento com Avenida M-27, no Cervezão.
Autor dos disparos, D.A.F. foi condenado pelo Tribunal de Júri nessa quinta-feira (27). A promotoria argumentou que o crime ocorreu por disputa de ponto de tráfico de drogas. A defesa de D.A.F., conduzida pelo advogado Manoel Moita Neto, defendeu que o acusado cometeu o crime por motivos passionais.
A defesa alegou no plenário que Júlio havia demonstrado interesse de forma desrespeitosa à mulher de D.A.F. Na sentença proferida pelo juiz, D.A.F. foi condenado a 10 anos e 10 meses de prisão por homicídio privilegiado qualificado. A sentença havia sido definida em 13 anos, mas foi reduzida pelo fato do acusado ser réu primário e não ter antecedentes criminais.
“Os jurados reconheceram o homicídio privilegiado com uma qualificadora, cabendo a apelação em liberdade. Já darei prosseguimento ao caso, entrando com recurso. No meu entendimento, quando reconhece ser o privilégio, ele deveria ser absolvido”, diz o advogado.