A Secretaria Municipal de Habitação trabalha com a expectativa de nos próximos meses poder começar a tirar do papel o programa de moradias populares. O projeto deve construir 200 residências em bairros como Jardim Santa Elisa, Jardim Araucária e Jardim Progresso num investimento estimado de R$ 20 milhões. Em entrevista nessa terça-feira (20) ao Farol JC, nas redes sociais do Jornal Cidade, o secretário Agnelo Matos falou da articulação.
“O prefeito, de forma corajosa, nos autorizou a implementar um programa que atenda as famílias de baixa renda. Serão R$ 20 milhões em investimentos. Se olhar o Orçamento do Governo Federal, ano que vem são R$ 87 milhões, o que dá para construir só 870 moradias. Se fizéssemos uma divisão, Rio Claro não teria direito a nenhuma. Nós compramos uma área no Jardim Progresso, temos toda a documentação. Também estamos acertando uma área no Jardim Santa Elisa e temos uma desafetação no Araucária”, explica.
Serão construídas 200 casas que integram o programa prioritariamente nos três bairros e em alguns outros lotes doados para a Prefeitura. Segundo o secretário, a lista de pessoas em situação de vulnerabilidade social cadastradas na pasta de Habitação será utilizada. “Vamos fazer um filtro social para aquelas famílias que mais necessitam. Pegaremos as famílias que têm menor renda, mas que tenham também capacidade de pagar. Vai ter o financiamento com a Prefeitura. Estamos estudando que o imóvel de 44 metros quadrados, num terreno de 105m², numa prestação por volta de R$ 500,00 mensais por 20 anos”, esclarece Agnelo.
O titular da Secretaria Municipal de Habitação também destacou que o projeto da pasta é viabilizar outros 400 lotes para construções futuras pela Prefeitura. “Pegamos a situação [na entrada do atual governo] sem nenhum lote, vamos conseguir realizar esses 200 e deixar outros 400 prontos. Para tudo isso acontecer, para não ficarmos na dependência de programas federais e estaduais, precisa ter autossutentabilidade financeira”, acrescenta. A ideia é atender as famílias que recebem de um a três salários mínimos.