O Ministério Público do Trabalho (MPT) confirmou nessa quinta-feira (20) que está investigando casos de assédio eleitoral nos municípios de Rio Claro e Santa Gertrudes. Segundo informou à reportagem do Jornal Cidade, as denúncias se referem a episódios em que empregadores supostamente tentam coagir seus funcionários a votar em determinado candidato. As investigações nas empresas estão em sigilo. Em todo o interior do Estado de São Paulo já são 50 denúncias semelhantes.

Nesta semana, o Ministério Público do Trabalho (MPT) na 15ª Região, o Ministério Público Eleitoral – Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo -, a Defensoria Pública da União – Defensoria Regional de Direitos Humanos em São Paulo – e a Defensoria Pública do Estado de São Paulo – Núcleo Especializado em Cidadania e Direitos Humanos – publicaram uma nota conjunta à sociedade alertando para a proibição da prática de assédio eleitoral nas empresas.

“O assédio eleitoral consiste em uma conduta abusiva que atenta contra a dignidade do trabalhador, submetendo-o a constrangimentos e humilhações, com a finalidade de obter o engajamento da vítima em relação a determinadas práticas ou comportamentos de natureza política durante o pleito eleitoral, com promessas de vantagens ou ameaças de prejuízos na relação de trabalho caso determinado candidato ou candidatada vença ou perca as eleições”, informa.

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