Antonio Archangelo
No último dia 3, o Ministério do Turismo liberou mais R$ 47.190,00 referentes ao convênio 745899 que visa a revitalização do Museu Amador Bueno da Veiga destruído no dia 21 de junho de 2010. O valor total estimado do repasse é de R$ 3.866.135,61.
De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, até agora foram pagos 80,36% do valor licitado. A previsão é de que neste mês seja paga mais uma medição da obra, cobrindo 83,55% do valor, alegou em nota. A prefeitura faz esforços para que a obra de restauração do Museu seja entregue no segundo semestre deste ano, afirmou a administração ao ser questionada sobre o prazo de entrega do prédio.
De acordo com a nota, a obra está chegando à fase de finalização. O acabamento interno está em andamento e os trabalhos na fachada e cobertura estão na fase final. A previsão é de que o elevador comece a ser instalado em aproximadamente dois meses, cita o texto.
A restauração do Museu Histórico de Rio Claro está sendo feita com o objetivo de combinar a recuperação do patrimônio histórico na parte externa com modernas instalações internas, seguindo o padrão de importantes museus nacionais e internacionais. Os amplos salões, criados em três pavimentos – dos dois que existiam – poderão receber muitos eventos. Cento e dez toneladas de ferro sustentam o novo desenho do museu, já que as condições do prédio após o incêndio eram muito precárias e o estado dos escombros era extremamente delicado, o que exigiu trabalho diferenciado e minucioso de escoramento das paredes restantes. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) está acompanhando o andamento das obras. O arquiteto representante do Iphan, Mauro Bondi, esteve há duas semanas em Rio Claro visitando as obras, junto com o prefeito Du Altimari, e destacou a satisfação do Iphan com os trabalhos.
Em 2011, o conservador e restaurador Antônio Luís Ramos Sarasá Martin, responsável pelos trabalhos, havia estimado que os serviços de recuperação teriam início em janeiro de 2012 com término previsto para dezembro do mesmo ano.
Em janeiro, a assessoria da prefeitura alegava que a dinâmica de trabalho e o tempo de execução de uma restauração são muito diferentes dos de uma obra comum de reforma ou de construção de um novo prédio, o que motivou atraso de dois anos na restauração.
Em março, também através de nota, o prefeito afirmou que é uma grande satisfação ver nosso museu retornando ao cenário urbano do Centro Histórico da cidade.
AMADOR
O prédio onde funciona o museu é um dos mais antigos de Rio Claro e estava fechado para ser restaurado. Com mais de 140 anos, o Solar da Baronesa de Dourados pertence ao centro histórico de Rio Claro e abriga, desde o início da década de 60, o Museu Histórico e Pedagógico Amador Bueno da Veiga. O nome Amador Bueno da Veiga é uma homenagem ao bandeirante.