Carine Corrêa
O delegado Luis Roberto Villela, que está conduzindo as investigações do latrocínio (roubo seguido de morte) que ocorreu em Ipeúna, informou que o último suspeito de ter praticado o crime foi preso nessa quarta-feira (16). “Ele voltou para casa dele e sua mãe ligou na delegacia, informando que ele queria se entregar”, detalha o delegado. Com isso, os três suspeitos de terem praticado o crime estão presos. “Foi decretada a prisão temporária do trio por trinta dias. O inquérito policial está em fase de conclusão. Na próxima semana, faremos a reconstituição do crime”, frisa Vilella. “Todos foram identificados e acabaram presos”, reforçou.
O terceiro suspeito que foi preso, assim como os demais, confessou o crime. Ele disse que atraiu Adilson Miranda Guimarães para o seu barraco, na Rua Joaquim Gomes Ferreira, ao lado da Creche Maria Luiza Zanone Prata. “Todos afirmam que mataram Adilson por conta de uma dívida de R$ 100”, diz o delegado Luis Roberto Villela.
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Família – Na última terça-feira (15), a reportagem do JC fez contato com a família de Adilson. Sua irmã, Joseane Afonso de Souza, disse que a família almejava a prisão da terceira pessoa, que até então estava foragida. “Não é fácil digerir o que aconteceu. O que fizeram com ele foi muita crueldade”, disse Joseane.
O crime – Na madrugada do dia 1º de setembro, Adilson Miranda Guimarães, de 37 anos, foi vítima de latrocínio em Ipeúna. O crime aconteceu em um barraco localizado na Rua Joaquim Gomes Ferreira. O corpo de Adilson Miranda foi transportado até uma mata em uma carriola. Os suspeitos de cometer o crime e que estão presos têm 19 anos, 21 e 30 anos.
Dados estatísticos – Os dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) que mostram os índices criminais dos municípios paulistas não contabilizam latrocínio em Ipeúna desde o ano de 2013. O portal disponibiliza os índices criminais das cidades do Estado a partir deste ano.