Lançada em 2001, a minivan também é chamada de Voxy. A marca já lançou quatro gerações, todas com um design diferenciado.

Nilberto Gonçalves Borges é proprietário de um Noah, uma minivan da japonesa Toyota. O carro não é comercializado no Brasil, mas onde Nilberto mora, Paraguai, ela é mais comum. Ele conta que normalmente os carros saem do Japão com destino ao Chile, posteriormente chegam ao Paraguai. A minivan com design diferente já tem 4 gerações lançadas pela marca.

Também chamada de Voxy, a Toyota Noah é uma minivan lançada em 2001.  Ela é prática e moderna, movida a gasolina, tem 155 cv de potência, 4 cilindros e consumo médio de 12 km por litro na estrada. Por ser van, suas dimensões são compactas: 4,625 metros de comprimento, 1,695 de largura e 1,85 metros de altura.

A minivan de 5 portas e 8 lugares é espaçosa, confortável e com alta tecnologia japonesa: painel eletrônico de controle central das portas, janelas e retrovisores, portas automáticas (o motorista, do seu acento, abre e fecha para o passageiro), computador de bordo (relógio, temperatura e consumo médio), kit multimídia, tablet com DVD, smart key, câmbio automático, velocidade speed e buster, ar condicionado com controle individualizado de intensidade da saída do ar, fechamento automático e apito sonoro quando há alguma divergência.

“O diferencial desse carro é que ele é totalmente eletrônico, o computador de bordo dele funciona uma beleza, eu posso ter todo o controle no painel eletrônico das portas traseiras e dianteiras ao alcance da mão,” explica Nilberto. “Ele é um carro que na estrada, o computador de bordo me dá as orientações que eu preciso de quanto ele vai gastar, quanto está gastando e de quanto que eu tenho ainda pra rodar dentro da quilometragem dele. Me avisa se eu deixei alguma coisa ligada nele – dá o aviso e não fecha o carro – se tiver o star ligado ou a luz acessa ele não me deixa fechar o carro. E é um carro com o qual eu tenho todo o conforto de um carro eletrônico, me ajuda muito no dia a dia.”

O Noah também tem diversos compartimentos espalhados como porta luva, porta moeda, embutidos entre outros, espelho externo com antirreflexo e convexo para auxiliar ponto cego, fechamento automático de retrovisores, espelho interno adicional com ampla visão (360°), motor 3ZR 2.2, sendo o mesmo da Hillux 2009, e tem velocidade máxima de 180 km/h “dirigir esse carro pra mim é uma experiência única, porque ele é todo eletrônico e tem uma saída rápida se você quiser,” comenta.

Nilberto reclama do farol do carro que mesmo estando alto, é baixo. Diz que é mais propício em estradas iluminadas como no Japão ou em países árabes. Também fala que Noah foi projetado para países frios então não aguenta temperaturas altas e relata um possível dissabor: “o maior problema dele é a bateria, se acabar e você começar a dar reparos nela vai queimar algum sistema elétrico, a primeira coisa que ele queima é o computador de bordo ou o bico injetor. “

Fala também de uma modificação que precisou fazer: “eu tive que fazer uma modificação para andar no Paraguai porque ele é muito baixo, então eu tive que colocar calço de mola nele para suspender, porque quando colocava 8 pessoas no carro, ele abaixava e raspava o tanque de gasolina.” O tanque é de 40 litros.

A minivan Noah tem 3 fileiras de bancos, as duas de trás levam 3 passageiros cada. Para ter acesso à última fileira é preciso dobrar um assento da fileira da frente formando um corredor de acesso. Esse corredor pode ser feito de duas formas: dobrar totalmente o assento lateral ou o assento central, tendo este último uma segunda opção – uma bandeja de lanche de carro, se descermos apenas o encosto.

Missionário há 22 anos pela igreja Nazareno, Nilberto com a esposa Rosana de Cássia e o filho Samir, moram em Ciudad del este e trabalham há mais de 2 anos em comunidades carentes do Paraguai. “Noah é um carro excelente pra mim porque eu carrego bastante crianças, ele tem 8 lugares e é fácil de abrir então muitas vezes eu não preciso descer do carro para abrir as portas traseiras para as crianças entrarem porque ele já me proporciona essa habilidade.” O missionário consegue transformar o bagageiro de 40 litros do Noah em 200 ou até 400 litros apenas deitando os dois bancos traseiros dele.

O carro foi adquirido pela família para auxiliar nos trabalhos, Nilberto comenta que os paraguaios preferem as minivans a diesel porque aguentam mais o tranco e é mais fácil achar peças de reposição, e completa: “no Paraguai não se olha o ano do carro, olha o estado dele, lá eles gostam muito do Noah para trabalhar e realmente o carro é bom.” O valor pago no carro se convertido em reais daria um pouco mais de 40 mil, mas se a minivan fosse vendida no Brasil Nilberto acredita que passaria dos cem. 

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