A briga de galos, mais conhecida como rinha, embora seja uma prática proibida no Brasil, ainda vem acontecendo de forma clandestina. Em Araras, uma denúncia levou a Polícia Militar Ambiental até um imóvel no bairro Jardim São João, onde 13 galos da espécie “Galo-Índio-Gigante” foram encontrados em situação precária.
Os animais estavam expostos a intempéries e com insuficiência de alimentação e água, configurando dessa forma cenário de maus-tratos. De acordo com o boletim de ocorrência, no imóvel também havia diversas seringas usadas, medicamentos, bucha de espora, capa de bico e um artefato semelhante a um “ringue” provavelmente utilizado para a prática de rinhas.
Diante dos fatos, foram adotadas as providências administrativas pela PMAmb e elaborado um Auto de Infração Ambiental no valor de R$ 39.000,00. Coube à Polícia Civil a apreensão e destinação dos animais.
Rinha de Galo
As rinhas de galos acontecem como forma de “esporte” para donos de animais e apostadores, e movimentam um mercado clandestino que não leva em conta a saúde e os direitos dos animais. Eles podem sofrer diversos tipos de violência, como ferimentos, mutilações e mudanças estéticas (como retirada de penas). Além disso, nas rinhas o uso de medicamentos é comum para garantirem que os galos apresentem comportamento agressivo.