Sessão ordinária realizada nessa segunda-feira (3) na Câmara Municipal. Moisés, Carol e Alessandro falaram de educação.

Iniciativas visam tanto segurança em escolas municipais quanto nas estaduais

A possibilidade de ataque na Escola Estadual ‘Zita de Godoy Camargo’, descoberta pela Polícia Civil de Rio Claro na semana passada, conforme revelou em primeira mão o Jornal Cidade, foi um dos temas abordados pelos vereadores na sessão dessa segunda-feira (3) na Câmara Municipal. Vereadores cobraram ações intersetoriais tanto nas escolas municipais, quanto nas escolas estaduais, incluindo as unidades particulares, visando a acolhimento aos alunos, trabalho social e psicológico, entre demais iniciativas que visam prevenir riscos de violência entre os estudantes.

O vereador Moisés Marques (PP) apresentou dois projetos de lei que iniciaram tramitação no Poder Legislativo. O primeiro dispõe sobre a criação de um programa de Ronda Escolar através de convênios com instituições públicas, privadas ou de terceiro setor, a fim de evitar evasão escolar e gerar mais segurança nas escolas do município. O segundo projeto de lei visa criar um protocolo antiterrorismo a ser utilizado nas unidades escolares.

Já a vereadora Carol Gomes (Cidadania), que também citou o episódio da escola Zita e outro no colégio Michel Alem, onde um jovem foi espancado por vários colegas de classe, apresentou proposta para haver uma reunião entre todas as comissões permanentes da Casa de Leis, bem como de secretarias municipais da Prefeitura de Rio Claro para se debaterem ideias de como o município pode agir nas escolas, inclusive nas estaduais. Ela criticou a falta de deputados estaduais da cidade para fiscalizar as unidades do Estado, uma vez que é prerrogativa dos mesmos esse trabalho.

“Existe uma lei federal que prevê que escolas podem ter psicólogos, um em casa escola. As de ensino médio, que é onde está tendo essa onda [de violência], não tem nenhum. A gente pensa na questão ostensiva, antes precisamos chegar ao cerne do problema, o que está levando o jovem a causar tais barbaridades?”, questionou a parlamentar.

O vereador Alessandro Almeida (Podemos) também citou a problemática envolvendo a segurança dos alunos nas escolas de Rio Claro. “Os sinais podem ser detectados. Precisa ter dentro das escolas docentes e discentes treinados para poder detectar. Esse é um grande ponto, onde consegue se antecipar a qualquer tipo de barbaridade”, afirma, acrescentando a necessidade de a Guarda Civil Municipal passar por um treinamento do Baep da Polícia Militar de atirador ativo. “Para que, na hora que for necessário neutralizar, estar pronto para isso”, finaliza.

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