Titular da Secretaria Municipal de Educação diz que houve menor quantidade de carne em determinado período, mas que situação está sendo adequada novamente

Após a repercussão na Câmara Municipal sobre os problemas envolvendo a merenda escolar na rede pública de ensino em Rio Claro, a titular da Secretaria Municipal de Educação, Valéria Velis, falou ao Grupo JC de Comunicação sobre a questão. Segundo ela, desde o início da atual gestão do prefeito Gustavo Perissinotto (PSD), o município tem se empenhado em ofertar alimentação de qualidade aos alunos.

“Nós recebemos do Governo Federal R$ 3,5 milhões no ano passado para aplicar em alimentação escolar e o município investiu R$ 13 milhões. Isso significa que estamos oferecendo uma alimentação de qualidade e é neste tom que vamos seguir”, disse. Em relação específica à falta de carne na merenda nos últimos dias, afirmou que houve alguns problemas no que diz respeito à licitação.

A secretária municipal de Educação, Valéria Velis, em entrevista nessa terça-feira na Rádio Jovem Pan News Rio Claro.

“Em torno de 900 quilos de carne são consumidos por dia na rede. Temos 44 mil refeições por dia. Toda essa logística é realizada com antecedência. Ano passado, em outubro, encaminhei ao setor a licitação e tivemos um questionamento no Tribunal de Contas, que parou o processo. Fizemos um contrato emergencial, que teve sua durabilidade. (…) Na semana passada, a licitação foi encerrada e 12 empresas ganharam. Agora temos toda logística para fazer as entregas. A nutricionista já fez o pedido para que elas entreguem a partir desta quarta-feira”, afirma Valéria.

Em relação às amostras dos alimentos comprados, fato que não constou neste edital e que foi motivo de reclamação na Câmara de Vereadores, Velis declarou que, se mantivesse essa previsibilidade no edital, a licitação poderia demorar cerca de mais um mês. “Tiramos esse item, mas dessas 12 empresas algumas já fornecem carne para o município, já conhecemos. Primeiramente vamos trabalhar com essas e de outras vamos pedir as amostras e vamos validar isso”, acrescentou.

Por fim, já sobre o cardápio, Valéria afirmou que as creches e ensino da segunda etapa não ficaram sem carne. “Em nenhum momento, seguimos o cardápio. Não estávamos com a falta total da carne, estávamos com o número reduzido. E com os maiores introduzimos arroz doce em alguns períodos [no contraturno], mas tudo dentro da questão nutricional permitida por legislação. A nutricionista tem essa responsabilidade técnica”, finaliza.

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