Família questiona morte de pai após procedimento

Família questiona morte de pai após procedimento

Uma família enlutada, moradora de Rio Claro, busca de todas as formas acalentar seus corações por conta do falecimento inesperado de Deivanilton Pereira de Souza, de 59 anos, que deu entrada na Unidade de Pronto-Atendimento da Avenida 29 no último dia 19 de abril para tratar problemas respiratórios. Mas a família alega que a morte de Deivanilton foi decorrente de um procedimento realizado de forma errônea na unidade de saúde.

“Meu pai entrou para tratar um problema respiratório na UPA, como já havia feito outras vezes. Foi passada uma sonda nele por volta das três horas da manhã sem que a solicitação estivesse no prontuário, pois tivemos acesso aos papéis. Esse procedimento fez com que ele começasse a sangrar e desde então não parou mais. Foi falado com profissionais, e no dia seguinte havia um pedido para refazer a sonda. Mas a situação era bastante grave e a perda de sangue grande, então ele precisou ser encaminhado para uma cirurgia para reconstrução do canal e nesse meio-tempo surgiu também uma suspeita de AVC, pois foi necessário ainda que ele parasse com alguns medicamentos por conta do sangramento”, conta Danilo Jardim de Souza, filho do paciente.

Na tarde do dia 12 de maio, Deivanilton foi encaminhado para UTI por conta de uma infecção que teria contraído e, na madrugada do dia 13, não resistiu e faleceu.

Questionada, a Fundação de Saúde informa que está à disposição dos familiares para eventuais esclarecimentos e apresentação dos prontuários de atendimento. “A Fundação lamenta a perda e se solidariza com familiares e amigos do Sr. Deivanilton”, afirma.

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