O prefeito Gustavo Perissinotto (PSD) em entrevista nesta semana na Rádio Jovem Pan News Rio Claro FM 106,1

O prefeito Gustavo Perissinotto (PSD) em entrevista na Rádio Jovem Pan News Rio Claro FM 106,1

À medida que o vice-prefeito Rogério Guedes se movimenta para formalizar a sua futura candidatura a prefeito de Rio Claro, tal como anunciou há algumas semanas quando seu casamento político com Gustavo Perissinotto (PSD) foi rompido, também cresce o engajamento no entorno e agregados do prefeito pela discussão dos nomes que podem pleitear ou ser indicados para a vaga deixada por Rogério. E, pelo visto, opções não faltam nesta corrida eleitoral.

Visto como (quase) exímio articulador, Gustavo atraiu para seu governo membros de várias frentes políticas. Num amplo grupo, misto e diverso, há personalidades com os mais variados egos – alguns deles grandes o suficiente para se “venderem” como vice-candidato(a). Mas a verdade é que há muito em jogo, não apenas o comando da Prefeitura de Rio Claro por quatro anos. E o que se vê nos bastidores é o início de uma longa disputa por essa vaga ao lado de Perissinotto.

Desde que chegou à administração municipal, Maria do Carmo Guilherme (MDB) tem elevado a discussão. Antes opositora na eleição de 2020, tem seu nome alçado para ser candidata a vice-prefeita, ainda que Du Altimari venha mantendo seu discurso de que será candidato a prefeito. Uma fonte próxima a Gustavo declarou à Farol JC que “a jogada segura é a Maria, mas por fim ela pode dançar. O nome deveria sair de dentro do governo, mas trazer a Maria não dá unidade lá na frente”, disse. O MDB já avisou que não abre mão de ter candidato(a) a prefeito(a) ou vice.

Outros nomes que estão dentro da gestão de Gustavo vêm sendo citados na mesa de xadrez. Entre eles, o do médico Marco Aurélio Mestrinel, atual presidente da Fundação Municipal de Saúde e que tem boa aceitação na sociedade civil. Elevar um nome ligado à saúde pública pode trazer votos favoráveis, ainda mais pelo fato de que o prefeito pretende inaugurar no ano eleitoral o novo Hospital Público Municipal. Ainda nesse contexto, Affonso Salati, também médico que já disputou à Prefeitura, vem agregando apoio a Gustavo, mas seu capital político precisa ser melhor analisado ainda.

O PL está igual ao MDB, exigindo ter candidatura a prefeito(a) ou vice. E a chegada de Aldo Demarchi ao partido pode catapultar o nome do ex-deputado para essa vaga, também de seu filho, Val Demarchi, atual vereador. Mas fala-se que estrategicamente o apoio da dupla é mais interessante sendo cada um no seu quadrado. Outros vereadores foram citados por aliado de Gustavo à coluna. Carol Gomes, por exemplo. A vereadora nunca escondeu sua vontade de ser, um dia, prefeita. E se for vice de Gustavo, quer seu apoio para ser candidata a prefeita em 2028. Alessandro Almeida, vereador ligado à causa animal, afirma que não será mais candidato à Câmara Municipal. Há semanas que se fala da sua vontade em ser parceiro de Gustavo na chapa.

Dentro do secretariado, também há opções citadas: Ronald Penteado (PP), de Serviços Públicos, Tu Reginato, ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Rio Claro, que tem certo apoio da categoria do funcionalismo, e Anderson Christofoletti, ligado à comunidade evangélica e que quase foi seu vice em 2020. Ainda dentro do governo tem o nome de Valéria Velis, secretária municipal de Educação. Assim como a questão da saúde, vincular nome da educação pode agregar junto à comunidade.

Agora de fora da gestão, estão sendo apontados o advogado Heitor Alves, que foi candidato a vereador e a deputado, tendo expressiva votação. William Nagib, também advogado, mas com forte presença na cultura rio-clarense. Ambos são amigos pessoais do prefeito. E por fim, não surpreendendo, afinal na política tudo é possível, um último nome foi citado: Rogério Guedes. Há quem avalie uma reconciliação da chapa vencedora anteriormente. O que não é de se duvidar, em se tratando de Rio Claro.

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