Familiares de alunos alegam suposta situação de assédio moral em escola estadual. Boletim de ocorrência e abaixo-assinado foram realizados. Governo de SP se posiciona

Familiares de alunos alegam suposta situação de assédio moral em escola estadual. Boletim de ocorrência e abaixo-assinado foram realizados. Governo de SP se posiciona

Um grupo de mães de alunos da Escola Estadual “Roberto Garcia Losz”, no bairro Boa Vista, em Rio Claro, registrou boletim de ocorrência por conta de um episódio de dedetização no ano passado e levou ao Ministério Público denúncias de supostos casos de assédio moral que estariam ocorrendo contra os estudantes, além de outros problemas envolvendo também o corpo docente.

“Fizeram aplicação de veneno para matar lagartas na unidade escolar, sendo que as crianças e funcionários estavam dentro. Muitos passaram mal, uma menina ficou com falta de ar, foi socorrida por uma professora e a diretoria, ao invés de prestar socorro aos estudantes, xingou a professora”, afirmou uma mãe. Os familiares estiveram na porta da escola estadual para protestar nessa quinta-feira (14).

O caso também vem sendo repercutido entre os próprios estudantes, que organizaram um abaixo-assinado exigindo que a titular da diretoria seja trocada por “cometer grosserias com os estudantes, muitas vezes deixando os mesmos em situação vexatória e constrangedora”, diz o documento ao qual a reportagem teve acesso. Uma professora teria pedido para deixar o cargo diante de situação, o que “gerou enorme indignação em nós, estudantes”, apontam.

“A Diretoria Regional de Ensino está sabendo faz um ano já do que vem acontecendo na escola e ninguém tomou uma providência. Minha neta passou muito mal com a dedetização e depois com o corte da grama. Eu não vou mais ficar conivente, não podemos deixar quieto”, afirma Maria Duckur, avó de uma das alunas.

O QUE DIZ O ESTADO

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) informa que as denúncias a respeito da suposta má conduta da diretora estão sendo apuradas pela Diretoria de Ensino de Limeira e, caso sejam confirmadas, serão tomadas as medidas cabíveis.

“Com relação à aplicação de veneno nas salas de aula com a presença de alunos, a denúncia ocorreu no ano passado, uma apuração preliminar foi aberta e o caso arquivado, pois não houve a comprovação de responsabilidade da diretora. A Diretoria de Ensino de Limeira segue à disposição para mais esclarecimentos junto à comunidade escolar”, comunica.

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