Sidney Navas
Rio Claro e redondezas são cercadas por um ‘grande cinturão verde’, como a Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (o antigo Horto) e a Serra de Corumbataí, abrigando dessa forma várias espécies que inevitavelmente acabam mortas depois de serem atropeladas pelos motoristas de carros nas estrada da região, como a SP-310 (Washington Luís). Uma jaguatirica (um felino de médio porte) foi atropelada na SP-225 bem perto do trevo da SP-310.
O sargento da Polícia Ambiental de Rio Claro, Anderson Alvamir Gonçalves Piovani, explica que a culpa é do homem, que ocupa o espaço destinado aos animais silvestres. O policial destaca que, por aqui, na maioria dos casos, os acidentes envolvem capivaras, os teiú (lagarto), cobras e veados campestres. Mas, segundo ele, o problema não se limita apenas às pistas, pois o mesmo ocorre no perímetro urbano.
Nem as aves escapam
As autoridades frisam que até mesmo as aves não são poupadas e acabam mortas. “Ontem mesmo, guardas civis municipais entregaram em nossa base um filhote de tucano que tinha caído de um ninho. Bastante assustado, o filhote foi cuidado e entregue aos cuidados de criadores especializados”, comenta o policial.
Cerol ameaçador
Com a aproximação das férias escolares, o sargento acrescenta que muitas garças e periquitos vão morrer depois de serem atingidos pela linha cortante do cerol (que é uma mistura de cola e vidro moído presente nas linhas das pipas).