A balança comercial da regional de Rio Claro cresceu cerca de 7% no primeiro bimestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado, apontam os dados atualizados pelo Ciesp (Centro das Indústria do Estado de São Paulo). Segundo o levantamento o qual a reportagem do Jornal Cidade teve acesso, os Estados Unidos, a Índia e o Chile foram os países que mais compraram das indústrias do município e região, incluindo Santa Gertrudes, Ipeúna, Corumbataí, Itirapina, Araras e Leme.
As exportações da regional, especificamente, registraram US$ 122,4 milhões no período, um aumento de 30,3% na comparação interanual. Já as importações somaram US$ 79 milhões, o que significa um crescimento de 47,5% frente ao mesmo período do ano passado.
Os principais produtos exportados foram açúcares e produtos de confeitaria (34,4%), veículos automóveis, tratores (14,9%) e produtos cerâmicos (9,4%). Por outro lado, as importações da regional se concentraram em máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (18,6%), leite e laticínios; ovos de aves (16%) e plásticos e suas obras (9,4%).
No período analisado, os principais destinos das exportações de Rio Claro foram Estados Unidos (11,5%), Índia (9,8%) e Chile (9,3%). Por sua vez, as compras da regional tiveram como principais origens China (32,3%), Uruguai (15,8%) e Coreia do Sul (10,3%).
Para João Zaine, gerente regional do Ciesp, os resultados são satisfatórios. “Tivemos um superávit de 43,4 milhões para o período, parte do crescimento podemos creditar a sazonalidade dos produtos agrícolas, como cana de açúcar, mas uma parte significativa são de produtos manufaturados como veículos tratores e produtos cerâmicos, demonstrando um crescimento das exportações da Industria de transformação em nossa região”, finaliza.
BRASIL
A balança comercial brasileira registrou desempenho robusto, com um superávit de US$11,95 bilhões. Esse resultado é fruto de um aumento significativo de 145,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o superávit atingiu US$4,86 bilhões.
As exportações brasileiras totalizaram US$50,51 bilhões, enquanto as importações alcançaram US$38,18 bilhões nos dois primeiros meses deste ano. Esse desempenho ressalta a resiliência e a competitividade do comércio exterior do Brasil, apesar dos desafios globais enfrentados.