Sidney Navas

Imagine a seguinte situação: você sai de casa dirigindo o seu automóvel e, em determinado momento, por fatores alheios a sua vontade, se envolve numa batida de trânsito e a situação fica ainda pior quando o outro motorista resolve ‘apelar para a ignorância’ e partir com tudo para as agressões físicas ou então fugir do local dos fatos, numa covarde tentativa de se eximir de suas responsabilidades. Isso pode acontecer com todo mundo, mas, seja como for, nunca ‘perca a cabeça’ ou aja fora do que diz a lei, independentemente de quem possa estar certo ou errado.

“Hoje em dia algumas pessoas estão com a ‘cabeça quente’ demais e sem paciência, portanto, qualquer discussão pode tomar grandes proporções. É bobagem e, dependendo da situação, acaba mal. Fuja de confusões desnecessárias e conte sempre com a ajuda da polícia”, afirma o responsável pela seção de Comunicação Social do 37º Batalhão da Polícia Militar no Interior (BPMI) em Rio Claro, Isaac Silva de Oliveira. Segundo ele, via de regra, nenhuma viatura irá até o cruzamento onde ocorreu o acidente, se não houver vítimas. “Nessa situação, mesmo se o veículo não apresentar condições de rodar, o motorista deve colher o maior número possível de informações do causador da batida, como nome e placa do carro, e depois procurar a 1ª Cia para registrar os fatos”, aconselha o capitão.

Depois desses procedimentos procure o Juizado de Pequenas Causas e tente reverter o prejuízo a seu favor. Claro que na prática não é tão simples assim, mas sem dúvida é o melhor a se fazer. “Nunca se exalte, principalmente se as circunstâncias não forem favoráveis a você. Primeiro de tudo é preciso manter a calma e não participar de discussões banais. Resolva tudo dentro da lei”, explica o policial militar. Agora, se a história tomar outro rumo e acabar em agressão ou o condutor estiver bêbado, a PM deve ser chamada e irá conduzir todos os envolvidos até a delegacia. Lá, a autoridade plantonista irá tomar as providências cabíveis como, por exemplo, a instauração do devido inquérito para punir o agressor. Isaac conta que esse tipo de situação em que há ‘bate-boca’ e ‘empurra-empurra’ seria mais comum nos grandes centros e que raramente a PM atende ocorrências do tipo aqui no município.