Agentes da Vigilância Epidemiológica orientam população durante visitas aos bairros. Foto: Divulgação/PMRC

A Prefeitura de Rio Claro revogou nessa sexta-feira (2) o decreto municipal que havia declarado no mês de março situação de emergência em saúde pública por conta do avanço da dengue na cidade. O documento, assinado pelo prefeito Gustavo Perissinotto (PSD), leva em consideração alguns pontos para justificar a revogação da emergência. Somente este ano Rio Claro já registrou 24 mortes pela doença e quase 6 mil casos, conforme dados oficiais do mais recente boletim epidemiológico.

A partir de informações da Fundação Municipal de Saúde sobre os casos no município, a Prefeitura entendeu que houve significativa redução das taxas de incidência de arboviroses. Um parecer assinado pela Dra. Susi Berbert, médica infectologista e diretora municipal de Vigilância em Saúde corroborou tal entendimento.

Ainda segundo o decreto, a revogação da situação de emergência permitirá a flexibilização das ações de controle, ajustando-as a atual realidade epidemiológica, sem comprometer a vigilância contínua e as estratégias preventivas necessárias para evitar novos surtos. “Tal cenário descaracteriza a situação de alta transmissão, conforme critérios de saúde pública”, acrescenta o prefeito Gustavo ao confirmar a revogação no novo decreto.

No início de julho, a Fundação Municipal de Saúde já havia desativado o centro de atendimento a pessoas com sintomas de dengue em prédio na Rua 11 entre avenidas 30 e 32, Santana. Desde então, as pessoas que apresentarem sintomas de dengue poderão buscar atendimento nas unidades básicas de saúde (UBS) e nas unidades de saúde da família (USF), durante a semana, e, nos finais de semana e feriados, nas unidades de pronto atendimento (UPAs).

As UBS e USF devem ser procuradas pelas pessoas com sintomas leves, como dor de cabeça, dor no corpo e febre. Quem tiver esses sintomas associados com dor abdominal persistente, diarreia, vômito e sangramento de gengiva ou nariz, devem procurar com urgência a UPA do Cervezão ou do Bairro do Estádio. De acordo com a Fundação de Saúde, o posto desativado cumpriu o seu objetivo durante o período crítico da pandemia de dengue que atingiu todo o País.

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