Agressão com socos e chutes na região do Cemitério. Foto: Reprodução/Redes Sociais

População pede providências na região do cemitério e Jd. Público

Casos de brigas envolvendo pessoas que vivem em situação de rua na região do velório municipal e Cemitério São João Batista, também no Jardim Público (área central), têm gerado preocupação em pessoas que passam pelos locais e moradores que questionam ações mais efetivas do poder público em relação ao problema.

“A situação saiu do controle. Moro aqui na região do Cemitério e sair de casa a pé virou um problema. Existe uma abordagem intimidatória desses ‘moradores de rua’ que pedem dinheiro e de usuários de drogas. Parecem zumbis andando de um lado para o outro, sem contar gritaria, xingamentos e brigas constantes. Corre o risco da gente ser acertada com alguma pedrada ou coisa pior”, disse uma moradora ao JC.

“Se sabem dessa problemática aqui na região por que não realizam ações constantes, reforçam a segurança? Não queremos mais isso aqui”, disse um outro morador que assim como a primeira reclamação preferiu não se identificar com medo de represálias.

A reportagem também tem recebido relatos de brigas no Jardim Público, outro ponto com grande concentração de pessoas que vivem em situação de rua e usuários de drogas.

A reportagem procurou a Prefeitura que em nota informou: “As pessoas que presenciarem elementos em atitude suspeita ou sofrerem qualquer tipo de ameaça devem acionar a Polícia Militar, que é responsável pela Segurança Pública, trabalho que conta com o apoio da Guarda Civil sempre que solicitado. A Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social faz busca ativa de pessoas em situação de rua por meio do Serviço Especializado em Abordagem Social. Assistentes sociais oferecem acolhimento, auxiliam quem quer entrar em contato com a família e fazem encaminhamento à rede de serviços públicos para quem precisa tirar documentos, atendimento em saúde e outras necessidades. Vale ressaltar que os serviços do Desenvolvimento Social não são coercitivos, e sim de vinculação, por isso se mantém abordagens constantes na tentativa de levar as pessoas em situação de rua à rede de atendimento”.