Animal, que já estava debilitado, não resistiu e morreu

Guarda Civil Municipal atendeu a ocorrência e encaminhou a tutora até a delegacia. Ela prestou depoimento, foi liberada e vai responder a um inquérito

Após ser acionada por uma médica veterinária, a Patrulha de Proteção Animal da Guarda Civil Municipal de Rio Claro foi até uma clínica localizada pela Vila Aparecida. Pelo local a profissional mostrou um cão que estava debilitado, magro, com uma infecção na boca contendo larvas e um forte odor.

A médica, inclusive, contou que quando a tutora do animal foi informada dos custos dos procedimentos que precisavam ser realizados, optou pela eutanásia do animal. Devido a situação, a veterinária elaborou um laudo veterinário constatando que o cão estava com sinais evidentes de maus-tratos e disponibilizou uma cópia aos guardas.

A equipe, então, fez contato com a tutora que disse que a mãe era a responsável pelo cão e que havia procurado auxilio para o animal há mais de um mês com ONG’s, mas não havia conseguido apoio.

Devido a situação precária que se encontrava o cão, os guardas acionaram o apoio do Departamento de Proteção Animal (DPA), onde compareceu uma médica veterinária que analisou o animal e também constatou a situação de maus-tratos, elaborando laudo de competência do seu departamento.
Diante do fato, houve a necessidade de acionar a Polícia Científica para a realização da perícia técnica.

A tutora foi levada ao plantão policial, onde os laudos e as fotos do cão foram apresentados à autoridade. Durante a apresentação dos fatos, os guardas receberam a informação de que o animal sofreu uma parada cardiorrespiratória durante os procedimentos médicos necessários. Um boletim de ocorrência foi elaborado e a tutora após ser ouvida foi liberada e vai responder a inquérito policial.