A cidade de Rio Claro ficou na 94ª colocação entre as 100 cidades que mais arrecadam impostos no Brasil. O levantamento foi publicado ontem (7) pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), que considerou os dados referentes ao ano de 2023 para produzir o relatório. Segundo o IBPT, mesmo esses 100 municípios representando 36,23% da população nacional, essas cidades concentram 76,58% da arrecadação de tributos no país, totalizando R$ 2,779 trilhões em impostos.
O estudo aponta um valor de R$ 4.083.810.372,07 (bilhões) arrecadados em impostos na cidade de Rio Claro. Vale destacar que todo o recurso arrecadado não fica para o município, já que a legislação obriga o repasse para o Estado e para a União. No ano passado, o Orçamento Municipal foi estimado em cerca de R$ 1,3 bilhão.
Os dados foram coletados na Receita Federal, no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). O estudo foi assinado pelo presidente João Eloi, Gilberto Luiz do Amaral, Letícia Mary Fernandes do Amaral e Cristiano Yazbek.
O estudo revela que centros industriais e comerciais são responsáveis por impulsionar a arrecadação, evidenciando uma disparidade expressiva na distribuição de tributos entre as regiões, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação. A cidade de Rio Claro conta com importantes indústrias nacionais e multinacionais, o que colabora com o expressivo valor de recursos arrecadados em impostos.
Mais municípios
Do total de 100 municípios no geral, 56 estão no Sudeste e 24 no Sul. Em São Paulo são 39 cidades na lista. A capital paulista é a que mais arrecada impostos, com valor de R$ 834,1 bilhões no ano passado. Outros municípios são: Campinas, na 9ª colocação, com R$ 37 bilhões; Piracicaba na 24ª colocação, com R$ 15 bilhões.
Limeira em 77ª, arrecadando pouco mais de R$ 5 bilhões; São Carlos é a 81ª cidade que mais arrecada, com R$ 4,7 bilhões. Americana, também no interior paulista, está na 85ª colocação com R$ 4,5 bilhões. Santa Bárbara d’Oeste ficou em 99ª colocação, com R$ 3,9 bilhões.
Segundo o presidente do IBPT, João Eloi, os resultados evidenciam a predominância econômica do Sudeste e Sul, que, juntos, somam 80% da arrecadação dos municípios líderes. “O Estado de São Paulo, com 39 cidades na lista, reflete seu papel de destaque, enquanto cidades menores, como algumas em Santa Catarina e Minas Gerais, sobressaem nos valores per capita”, informou.