Material deixado no portão da cooperativa de reciclagem de Santa Gertrudes tem causado transtorno a moradores da região, que se sentem incomodados com o hábito de outros munícipes

Laura Tesseti

Material deixado no portão da cooperativa de reciclagem de Santa Gertrudes tem causado transtorno a moradores da região, que se sentem incomodados com o hábito de outros munícipes
Material deixado no portão da cooperativa de reciclagem de Santa Gertrudes tem causado transtorno a moradores da região, que se sentem incomodados com o hábito de outros munícipes

A falta de educação de muitas pessoas tem causado transtornos para os moradores da região onde a Cooperativa de Reciclagem de Santa Gertrudes está localizada.  Segundo informações de munícipes, muitas pessoas não respeitam o horário de funcionamento do local nem os dias de recolha do material reciclável e costumam descartá-lo em frente à sede da cooperativa, o que tem ocasionado diversos problemas como enchentes, lixo espalhado pelas ruas do bairro e também uma poluição visual extremamente desagradável.
Em nota, a assessoria de imprensa da prefeitura municipal de Santa Gertrudes explica que a cooperativa conta com 14 cooperados que trabalham diariamente recolhendo esses materiais, separando e prensando, para posteriormente serem vendidos.

O caminhão da recolha percorre todos os bairros da cidade em dias alternados e a sede da reciclagem funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 15 horas.São recolhidas em média 30 toneladas de material reciclável por mês pela cooperativa na cidade, o que contribui para a limpeza e para o meio ambiente.Ainda segundo a nota da assessoria, a prefeitura cede o espaço e oferece todo suporte necessário para que o trabalho possa ser realizado, colaborando de diversas maneiras com a população.

O discurso de quem vê a falta de respeito acontecer na porta da sede da cooperativa é de revolta. “Sofremos por anos com enchentes no local, mas o povo se esquece rápido das coisas. Agora chove e metade vai pro bueiro. E a maioria que deixa não mora por perto, vem de carro. Acho o cúmulo. Muitas vezes deixam camas, pedaços de eletrodomésticos, e etc. No portão foi colocado um aviso sobre não deixar entulho. Mas não adianta”, relata um munícipe que mora próximo ao local. E com as chuvas o problema intensifica-se. “Quando chove, além do material ficar ainda mais espalhado pelas calçadas e ruas, os bueiros começam a se encher e nosso medo aumenta, pois não queremos que tudo aqui volte a ser como era antes, precisamos da colaboração e respeito de todos”, fala.

COLABORAÇÃO
A população pode colaborar separando os materiais para serem recolhidos ou levar diretamente na cooperativa, que fica na Rua 3, 889, Centro, em horário de funcionamento.
Vale lembrar que é preciso redobrar os cuidados com materiais cortantes e com pontas e verificar com os cooperados se existe a recolha dos mesmos.

OUTROS ITENS
Além dos materiais recicláveis, a cooperativa também recolhe óleo de cozinha usado. As pilhas e baterias podem ser depositadas em papa-pilhas espalhados em diversos pontos comerciais da cidade, nas unidades de ensino e nas repartições públicas. Essa é uma iniciativa da Secretaria de Saneamento e Meio Ambiente em parceria com a Secretaria da Educação, que confeccionou os bonecos.

A sua assinatura é fundamental para continuarmos a oferecer informação de qualidade e credibilidade. Apoie o jornalismo do Jornal Cidade. Clique aqui.

Mais em Dia a Dia:

Parque de Natal atrai a família rio-clarense

Associação pede ajuda para realizar festa de Natal