Chanceler Raul Fernandes - uma escola para nunca esquecer

Da Redação

Embora a responsabilidade seja do governo estadual, a prefeitura de Rio Claro colocou duas equipes para fazer a limpeza de parte da Escola Estadual Chanceler Raul Fernandes. Os serviços começaram nessa segunda-feira (15) e deverão ser concluídos nesta terça-feira (16).

“No primeiro dia de trabalho foram retirados quatro caminhões de mato, entulho e galhos secos. A ação da prefeitura visa dar maior tranquilidade aos vizinhos do imóvel e aos professores e alunos da Escola Chanceler.

A Secretaria Municipal de Manutenção também tem equipes trabalhando na Via Kennedy, no Jardim Mirassol, na Avenida Brasil e Novo Jardim Novo 2”, manifestou o poder público de Rio Claro.

Reclamações

Na semana passada, o Jornal Cidade evidenciou em suas páginas as reclamações do moradores que residem nas proximidades da escola que está com parte do prédio abandonada. Na ocasião, o Centro Paula Souza, que é responsável pela área, foi procurado.

Sobre a questão da futura transferência do Bayeux para o prédio, enviou a seguinte nota: “A Assessoria de Comunicação do Centro Paula Souza informa que o projeto para reforma e adequação das dependências da futura sede da Etec Prof. Armando Bayeux da Silva, de Rio Claro, está em fase de análise. No momento, a instituição aguarda a regularização da cessão do terreno, localizado na Vila Operária, onde funciona a Escola Estadual Chanceler Raul Fernandes. Estão sendo estudadas as providências cabíveis para a manutenção e limpeza da área durante esse período”, disse.

“O projeto de transferência do Bayeux para esta área não sai do papel. Eu queria que o lugar tivesse uma finalidade pública, para interesse coletivo da cidade”, desabafou em outra oportunidade Ariovaldo Corrêa. O vizinho Otávio Rodrigues Dalonso relembrou a época em que todo o prédio funcionava: “Eu tinha orgulho de dizer que dois filhos estudaram no Chanceler. Antes eram vários laboratórios aos alunos. Lembro-me do basquete e das apresentações musicais”, disse Otávio que também relatou cinco casos de dengue na família, possivelmente causados por criadouros da larva do mosquito no prédio abandonado.

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