Ednéia Silva
Há alguns dias o JC fez matéria sobre a demora no atendimento pela agência do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) de Rio Claro. Agora, novas queixas surgiram referentes ao mesmo problema. Na terça-feira, dia 13, usuários reclamaram principalmente do setor de perícia, que estava muito demorado.
José Araújo levou a esposa Joana Rosa Araújo de Souza, que sofre de Parkinson, para fazer a perícia exigida pelo instituto para conceder afastamento definitivo ou aposentadoria, que estão sendo pleiteados por ela. O exame estava marcado para 10h40. Eles chegaram pouco depois das 9h30 à agência, mas às 12h22 ainda não tinham sido atendidos. O marido conta que não recebeu nenhum tipo de explicação pelo atraso. Por outro lado, Carmem Lúcia de Oliveira disse que foi atendida rapidamente. Ela conta que precisava apenas de informações, por isso não demorou. Mesmo assim, ela conta que o posto possui vários guichês de atendimento, mas apenas cinco ou seis têm funcionários atendendo o público.
O INSS se manifestou por meio de sua assessoria de imprensa. Em nota enviada pelo órgão, o instituto esclarece que, com relação ao caso de Joana, o atraso aconteceu por conta de uma situação atípica ocorrida na agência. Um dos médicos peritos teve que sair para fazer uma perícia domiciliar. Por conta disso, “a agência não pôde atender com o total de sua capacidade, o que atrasou algumas perícias”.
Nesta semana o INSS divulgou o resultado final de concurso realizada para a contratação de 300 analistas. A reportagem questionou sobre a possibilidade de ampliar o quadro de funcionários da agência local. No entanto, a assessoria afirma que “no momento, não há previsão de contratação de mais funcionários para essa unidade, tendo em vista ser necessária a realização de concurso público autorizado pelo Governo Federal”.