Carine Corrêa
Nove dos trinta agentes da Fundação Casa de Rio Claro entraram em greve nessa segunda-feira (9). As reivindicações da categoria passam por melhorias nas condições de trabalho, envolvendo, por exemplo, problemas de superlotação em algumas unidades.
Outros itens também estão sendo cobrados pelos agentes, como reajuste salarial em acordo com a inflação, aumento do vale-alimentação, realização de um novo concurso para contratação de mais profissionais, redução da jornada de trabalho de 40 horas semanais para 30 horas, licença-maternidade de 180 dias, além de outros 65 itens.
A Justiça determinou que 70% do efetivo deve trabalhar, mesmo com a paralisação. Quem descumprir a medida está sujeito à multa de R$ 100 mil por dia.
A assessoria de imprensa da Fundação Casa informou ao JC que “o atendimento aos adolescentes nos 147 centros socioeducativos de todo o Estado de São Paulo se mantém dentro da rotina, sem prejuízo às atividades pedagógicas, ao atendimento de saúde e psicossocial, e à alimentação e higiene, assim como a visitação dos familiares”. Segundo a Fundação, entre 2005 e 2015 a instituição concedeu “sucessivos aumentos”, que somam 76,22% no período.