Carine Corrêa
Tarde de domingo do dia 26 de junho. Uma jovem de 16 anos teria ido a um baile funk que ocorreu em uma chácara, no bairro Bela Vista. Assim que saiu da festa, foi abordada por um carro ocupado por dois homens. Ela diz ter sido alcoolizada, estuprada e deixada após o ato violento na praça do Daae, no bairro Cidade Nova. O assunto retoma a discussão sobre a participação de menores em festas. O JC lançou a enquete nas redes sociais, que contou com a participação de mais de 70 internautas. Nayara Macedo foi uma das participantes. “Acho que os pais deveriam fiscalizar mais os seus filhos”, comentou. Giulliany Naira também acredita que a responsabilidade é dos pais. “Cada um tem consciência do que faz. As pessoas que organizam as festas Open Bar não obrigam nenhum menor a beber”, disse nos comentários da enquete. Fernanda Ramos também endossa o argumento dos outros internautas. “É o pai que tem que segurar seu filho em casa, não os organizadores de eventos que têm que cuidar do filho dos outros”, frisou. A internauta Talia Oliveira lembra a responsabilidade dos organizadores em assegurar que não há menores no evento. “Se a festa for proibida para menores de idade, tem que ser feita uma checagem de documentos”, avaliou. A mãe Daniele Rocha também comentou a enquete. “Sou mãe de uma menina de 10 anos e jamais permitiria que minha filha frequentasse uma festa como essa, pelo menos não enquanto não tiver maioridade e souber responder por seus atos”, pontuou. O oficial da PM major Arena comenta que são frequentes reclamações da vizinhança em razão de perturbação do sossego e algazarra nesse tipo de evento. “Não raro há também reclamações de uso de drogas”, acrescentou. Questionada, a Prefeitura informou que fiscalização ocorre mediante denúncia no 156 ou no Atende Fácil, “a atividade deve ser legalizada com o responsável abrindo firma e providenciando todos os documentos e recolhimentos”, encaminhou em nota.