Lucas Calore
Falta cerca de um mês para a volta às aulas nas unidades escolares públicas. As papelarias de Rio Claro já estão focadas nas vendas para este ano, numa forma de compensar a queda no faturamento registrada em 2016.
Francine Alves, proprietária de uma papelaria no Jardim das Palmeiras, acredita que ações do governo podem ter contribuído para a queda. “Talvez seja por conta da distribuição de materiais gratuitos que a própria escola faz para os alunos”, comenta.
A empresária relata que poucos pais já foram fazer as compras das listas. “Sempre deixam para a última hora, na semana anterior ao início das aulas. Muitos aguardam o pagamento do mês de fevereiro”, explica.
Produtos
Assim como a cada ano, sempre há um registro de aumento nos preços. Francine conta que a alta no valor do papel acabou refletindo no preço de outros produtos que levam na composição o material, como os cadernos e blocos.
“Subiu muito o preço do papel, praticamente o dobro do que eu pagava dois anos atrás”, relata. Cadernos em si variam de preços, sendo os mais básicos a partir de R$ 7,00 podendo chegar a R$ 17,00, quando há estampa de personagens infantis na capa.
Economia
Segundo a proprietária, muitos pais não compram toda a lista indicada pelas escolas dos filhos como forma de economia. Mochilas e estojos, por exemplo, são materiais que têm longevidade.
Cotação
A empresária alerta para uma situação comum entre os consumidores: a cotação. Francine orienta para que os pais cotem os materiais em estabelecimentos diferentes, porém correspondentes às mesmas marcas. “Não adianta cotar uma marca na loja e outra marca em uma papelaria diferente. Assim haverá uma diferença grande nos preços”, finaliza.