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O Conselho Municipal de Saúde e a Fundação de Saúde de Rio Claro realizam no sábado, 3 de junho, a primeira Conferência Municipal de Vigilância em Saúde. Todos podem participar do evento que será realizado das 8 às 13 horas no auditório do Núcleo Administrativo Municipal (NAM, Rua Dr. Eloy Chaves, 3265, Alto do Santana).
Propostas discutidas na etapa municipal poderão ser levadas para as fases estadual e nacional da conferência. O objetivo é que todos possam contribuir para o aprimoramento das políticas públicas em saúde. “É muito importante a ampla participação da população, que vivencia as situações da saúde pública no dia a dia”, comenta o presidente do Conselho Municipal de Saúde, José Domingos de Almeida. Como preparativo para o evento, ao longo do mês de maio foram realizadas três pré-conferências.
Entre os principais assuntos discutidos na conferência de Rio Claro nesse sábado estão a definição do papel da Vigilância em Saúde na integralidade do cuidado individual e coletivo em toda a Rede de Atenção à Saúde, e o fortalecimento do território como espaço fundamental para a implementação da política e das práticas da Vigilância em Saúde, entre outros.
A Vigilância em Saúde está relacionada às práticas de atenção e promoção da saúde dos cidadãos e aos mecanismos adotados para prevenção de doenças. A vigilância epidemiológica, por exemplo, reconhece as principais doenças de notificação compulsória e investiga epidemias que ocorrem em territórios específicos. Além disso, age no controle dessas doenças.
Outro exemplo é a vigilância ambiental, que se dedica às interferências dos ambientes físico, psicológico e social na saúde. As ações neste contexto têm privilegiado, por exemplo, o controle da água de consumo humano, o controle de resíduos e o controle de vetores de transmissão de doenças – especialmente insetos e roedores.
No caso da Vigilância Sanitária, o foco geralmente está no controle de bens, produtos e serviços que podem oferecer riscos à saúde da população, como alimentos, produtos de limpeza, cosméticos e medicamentos. Outros exemplos são a fiscalização de locais como escolas, hospitais, clubes, academias, parques e centros comerciais, e a inspeção de processos produtivos que podem colocar em risco trabalhadores e meio ambiente.
Já a área de saúde do trabalhador realiza estudos, ações de prevenção, assistência e vigilância aos agravos à saúde relacionados ao trabalho.