Carine Corrêa
Dando continuidade ao Inquérito Civil instaurado em junho de 2012, o Ministério Público de Rio Claro requisitou a contratação de perito que irá apurar mais informações sobre a questão de podas de árvores em área urbana, necessárias para a instrução processual.
O inquérito foi instaurado após o especialista Antonio Carlos Sarti expor que o município e as empresas Elektro, Telefônica, DAAE, Odebrecht Ambiental (antiga Foz) e COMGAS, além da população, executarem podas de árvores na zona urbana sem critérios técnicos ambientais, acarretando danos e perdas à vegetação.
Na cidade, já houve precedentes do corte de oito sibipirunas, duas árvores fícus e uma árvore conhecida como chapéu do sol, plantadas em uma calçada próximo ao Mercado Municipal. A prefeitura, inclusive, teve que fazer o replantio de espécies, além de medida compensatória do plantio.
Quando consultada, a Companhia Ambiental do Estado (Cetesb) havia dito que não possui competência para a fiscalização de podas de árvores em zona urbana, e que isso seria da alçada do município.
O documento solicitando um perito foi encaminhado ao juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Rio Claro nessa quinta-feira (14).