Da Redação
Dirigentes do Sindmuni (Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Rio Claro) e as comissões de greve vão se reunir na segunda-feira (22) com representantes da administração municipal para discutir o impasse que gerou ameaça de greve setorial (Saúde e Segurança) a partir de terça-feira (23). O encontro acontecerá às 10h no Paço Municipal.
O convite foi feito por meio de ofício enviado pela prefeitura ao sindicato nessa sexta-feira (19). De acordo com a carta enviada, a reunião pretende encontrar “uma solução amigável para o impasse sobre o pagamento de horas extras do funcionalismo municipal”.
A prefeitura destaca que serviços essenciais como Saúde e Segurança “não podem em hipótese alguma sofrer descontinuidade, devendo ser mantidos 100% de suas atividades” e que “teme que qualquer atividade paredista desenvolvida em tais locais cause grave risco aos serviços ali prestados e prejuízo imensurável à população rio-clarense”.
A carta encerra reiterando que o não pagamento das horas extras foi motivado pela queda brusca e não esperada na receita, causando dificuldades financeiras à prefeitura.
O presidente do Sindmuni, Tu Reginato, confirmou o recebimento do ofício. Segundo ele, as comissões de greve foram informadas sobre a reunião, da qual vão participar. Reginato explica que a mobilização continua. “Vamos para a reunião. Se for apresentada uma proposta, ela será votada em assembleia às 19 horas do mesmo dia em frente ao Paço Municipal. Se não houver acordo, a greve pode começar na terça-feira”, declara.
Nesses últimos dias, o sindicato vem mobilizando a categoria para a paralisação. Visitas e reuniões foram realizadas nessa sexta (19). Reginato explica que a mobilização também inclui a sensibilização da população que, em caso de greve, infelizmente será a mais prejudicada.