Adriel Arvolea
Uma Área de Preservação Permanente (APP), no Jardim Figueira, sofre com o despejo de lixo e entulho. A situação ocorre a menos de 100 metros do ecoponto, espaço que visa disciplinar o despejo de resíduos sólidos no município. O descarte irregular ocorre na Avenida 54 com Rua 28. Materiais da construção civil, móveis, roupas e lixo compõem o cenário, que confere crime ambiental.
O ecoponto funciona de segunda a sábado, das 6h às 22h. Abre nos feriados, mas não aos domingos. A unidade recebe restos de podas de árvore, materiais recicláveis (vidro, metal, papel, papelão, plásticos etc.) e até mesmo pequenas quantidades de resíduos da construção, desde que até o limite de um metro cúbico, equivalente à carga de uma carroça, aproximadamente.
A prefeitura entende que não se pode generalizar, mas este comportamento dificulta a conservação da limpeza e manutenção do município em prejuízo de toda a cidade. “A utilização dos ecopontos, do serviço de cata bagulho e de outros serviços oferecidos pelo poder público deixa claro que boa parte da população sabe sobre a importância do descarte correto de materiais e está disposta a colaborar. Existe, entretanto, uma parte da comunidade para a qual falta conscientização e senso coletivo”, comenta a administração.
O secretário de Manutenção e Paisagismo, Sérgio Guilherme, destaca a importância da participação da comunidade na conservação do serviço. “Quando a comunidade evita o descarte errado de lixo e entulho, o serviço da prefeitura dura mais e a cidade fica mais bonita e agradável”, reforça.
O serviço de recolhimento de lixo em lugares impróprios é feito pela Secretaria Municipal de Obras. Consequentemente, gera gastos extras aos cofres públicos para o recolhimento dos materiais. É um serviço que apresenta grande demanda.