Mais de 100 anos de muito trabalho e histórias para contar

Os centenários Dona Joanna e Seu Rocha construíram suas vidas enquanto Rio Claro se desenvolvia e o Jornal Cidade se consolidava como veículo de referência na região

Testemunhas oculares da História. É assim que podemos definir dois conhecidos e queridos moradores de Rio Claro, hoje centenários. Durante décadas, dona Joanna e Seu Rocha participaram ativamente do desenvolvimento de Rio Claro e em vários momentos tiveram suas vidas ligadas à trajetória do Jornal Cidade.

Desde o início a vida apresentou várias dificuldades para Joanna Barbosa da Costa. Nascida em Pinheiro, um antigo assentamento na Serra da Mantiqueira, numa família de agricultores, Joanna ainda criança começou a trabalhar na lavoura, já na região de Bauru, para onde se mudaram em busca de melhores condições de vida. Foi lá que, na juventude, conheceu o marido, Alcides da Costa (já falecido). O jovem casal trabalhou em fazendas em diferentes lugares até a chegada a Rio Claro, em 1973.

Hoje, aos 104, a líder comunitária se dedica ao artesanato

De início, o casal e seus dez filhos se abrigaram numa pequena casa no Jardim Independência, na região do Grande Cervezão, que ainda era um misto de bairro com zona rural, com poucas moradias e muitos terrenos vagos. Não havia água encanada nem energia elétrica.

Já vivendo em outra casa, na Rua 6, uma tragédia levou a família a aparecer na imprensa, quando um incêndio destruiu o imóvel e o pouco que haviam juntado até ali. Mas dona Joanna não se deixou abater: “Passei por muitas dificuldades, mas não guardo mágoas”, analisa agora, do alto dos seus 104 anos. Apesar dos recursos escassos, o casal decidiu então partir para o desafio de conquistar a casa própria, o que exigiu novos sacrifícios. “Eu saia a pé aqui do Cervezão e ia até o Claret, onde demoliram uma casa e abandonaram os tijolos. Juntava o material até a beira da estrada, onde um vizinho nos ajudava com o transporte depois” relembra.

Relembra com saudade do esforço para a construção de sua casa numa época em que o Cervezão ainda estava saindo da zona rural

Sem acesso à escola, Joanna aprendeu o básico da leitura e da escrita observando o irmão ensinar outros meninos, já que as mulheres ainda não eram aceitas na turma. Mas sempre teve muito interesse pelo conhecimento e pela vida em comunidade. Mulher de muita fé, passou a reunir vizinhos embaixo das mangueiras no terreno que hoje abriga a capela de Santa Terezinha. “Tocava numa lata para avisar que o terço ia começar”.

Mutirão para erguer a capela de S. Terezinha, onde também aconteciam projetos sociais

Ciente da pobreza que marcava a vida dos migrantes que chegavam no bairro, transformou a frente de sua casa no primeiro projeto social. “A Prefeitura tinha um projeto chamado Vaca Mecânica na época em que o Lincoln Magalhães era prefeito. Então a gente conseguia atender as crianças de toda a região” relembra. Foi nessa época também que algumas melhorias chegaram ao bairro, incluindo o asfalto, e a capela, que foi erguida através de mutirão. Dona Joanna também foi parteira, fez curativos, buscava ajuda e ajudava quando alguém estava em dificuldades. E isso faz com que até hoje seja reconhecida quando sai às ruas do Grande Cervezão. “Tem esses testemunhos, eu encontro hoje pessoas já adultas que me reconhecem e vem me abraçar, lembram que foram do meu projeto” relata, emocionada, a querida líder comunitária.

Aos 103 anos, Seu Rocha agora tem no celular o aliado para estar sempre bem informado

O carpinteiro José Rocha da Silva, de 103 anos, atualmente desfruta da merecida aposentadoria. Mas este descanso é uma condição recente. Os familiares contam que Rocha seguiu trabalhando mesmo depois de completar 90 anos, e só parou quando sofreu uma fratura do fêmur, aos 94. Conseguiu se recuperar, e agora aproveita o descanso ao lado da família. São dez filhos (teve ainda mais dois, que faleceram na infância), 34 netos, 53 bisnetos e doze tataranetos.

O carpinteiro José Rocha é um consumidor do noticiário, do papel às redes sociais; através do seu trabalho, desbravou os limites da cidade de Rio Claro até chegar à aposentadoria com mais de 90 anos, após muita dedicação nas fazendas de toda a região

Em seu dia a dia, Rocha enfrenta a saudade da falecida esposa, Maria Josefina, que conhece no interior paulista, na cidade de Valparaíso. Ele, vindo como migrante de Riacho de Santana, na Bahia, de onde sua família partiu, a pé, carregando os pertences em dois “burricos” para fugir da seca e dos ataques do bando de Lampião, que logo chegaria ao povoado. Ela, nascida em Pernambuco, também migrou para o interior de São Paulo em busca de melhores condições de vida. “A vida lá era muito difícil, por causa da seca. Meu pai juntou o pouco que tínhamos e saímos andando, assim como fizeram muitas famílias” relembra emocionado.

As habilidades como carpinteiro fizeram com que Rocha nunca ficasse sem trabalho, que começou já na adolescência. De fazenda em fazenda, onde construiu currais e cercas, acabou conhecendo várias cidades do interior, até chegar a Rio Claro em 1984, já com esposa e filhos. O sonho da casa própria foi realizada no município, num Cervezão que ainda começava a se formar como bairro. “Trabalhei em várias fazendas , em Ajapi, Analândia. No início, um caminhoneiro aparecia no bairro e levava quem estava procurando serviço. Depois fui me estabelecendo, conhecendo as pessoas, encontrei muita gente boa. Também trabalhei na formação do Distrito Industrial, fazendo as cercas nas grandes áreas das empresas” relata Rocha.

Aos 103 anos, Seu Rocha agora tem no celular o aliado para estar sempre bem informado

Além de muita dedicação ao trabalho, uma característica do carpinteiro é o interesse por estar sempre bem informado. Durante muitos anos, através dos jornais impressos, lidos na companhia do filho Agnelo, quando Rocha acompanhava as edições do JC. Com o passar dos anos, surgiu a dificuldade de enxergar as letras, hoje resolvida através do celular. Nas redes sociais e no YouTube, Rocha agora acompanha tudo que acontece em Rio Claro e no mundo, além de assistir aos cultos. Quando questionado sobre quais os fatores de sua longevidade com qualidade de vida, destaca os cuidados e carinho que recebe dos filhos, relembra que sempre trabalhou no campo, “sentindo o ar puro, vendo a natureza. Mas o mais importante mesmo é a fé em Deus. É ela que sustenta tudo”, aconselha Rocha.

Falecimentos: confira a necrologia de 10/09/2024

Nahir da Silva Franco Rigo – 80 anos. Faleceu dia 6, em Piracicaba. Era casada com Nezio Rigo. Deixou o filho Cesar Rigo c/c Camila, as netas: Tayná e Antonella, demais familiares e amigos. Foi sepultada no Cemitério Santa Terezinha em Ipeúna (Grupo Memorial Planos e Assistências Funeral e Cremação).

Celso Domingos Galdini – 70 anos. Faleceu dia 6, em Corumbataí. Era casado com Marlene Bueno Martins Galdini. Deixou os filhos Celso Eduardo c/c Camila, Guilherme, o neto Vitor, demais familiares e amigos. Foi sepultado no Cemitério Municipal de Corumbataí (Grupo Memorial Planos e Assistências Funeral e Cremação).

Ezequiel Cirino Ribeiro – 71 anos. Faleceu dia 7, às 12h36, em Piracicaba. Deixou viúva Madalena Zuniga Ribeiro, os filhos Jair, Clarice c/c Silvano, Marco Roberto (in memoriam), quatro netos. Foi sepultado no Cemitério Memorial Cidade Jardim (Funerária João de Campos).

Gerty Luccas Novaes- 96 anos. Faleceu dia 6, às 19h15, nesta cidade. Era viúva de Urias Gercino Novaes. Deixou os filhos Fernando c/c Patricia, Urias Junior c/c Jordana, sete netos, seis bisnetos. Foi sepultada no Cemitério Memorial Cidade Jardim (Funerária João de Campos).

Thereza Spagnolo Arculin, Zinha – 88 anos. Faleceu dia 6, às 21h50, em Santa Gertrudes. Era viúva de Oswaldo Arculin. Deixou os filhos Osvaldo Jose c/c Elisabeth, Nivaldo Benedito c/c Deolinda. Foi sepultada no Cemitério Municipal de Santa Gertrudes (Funerária João de Campos).

Ademilson Rosa, seu Tati da Lanchonete da Tati – 71 anos. Faleceu dia 7, às 03h55, nesta cidade. Deixou viúva Tereza Aparecida Martin Rosa, os filhos Tatiana c/c Marcio, Jean c/c Juliana, Endgy c/c Bruno, quatro netos, dois bisnetos. Foi sepultado no Cemitério São João Batista (Funerária João de Campos).

Maria Elizabete Rodrigues de Souza, Dona Bete – 72 anos. Faleceu dia 7, às 10h55, nesta cidade. Era viúva de Humberto de Sousa. Deixou os filhos Ana, Carlos, Flavia, nove netos, seis bisnetos. Foi sepultada no Cemitério São João Batista (Funerária João de Campos).

João Carlos da Silva, Periclão – 56 anos. Faleceu dia 8, às 16h00, em Piracicaba. Deixou viúva Renata Juliana Botão da Silva, irmãos cunhados e sobrinhos. Foi sepultado no Cemitério Memorial Cidade Jardim (Funerária João de Campos).

Tereza Pedegoni – 73 anos. Faleceu dia 8, às 07h45, em Itirapina. Deixou viúvo Aylton de Freitas, o filho Julio, um neto, demais familiares e amigos. Foi sepultada no Cemitério Municipal de Itirapina (Funerária João de Campos).

Roberto Mendes, Betinho – 67 anos. Faleceu dia 8, às 23h10, nesta cidade. Deixou viúva Raquel Monteiro Mendes, os filhos Roberto c/c Micheli, Aline c/c Ricardo, Lilian c/c Lupercio, três netos, demais familiares e amigos. Foi sepultado no Cemitério São João Batista (Funerária João de Campos).

Luiz Firmino de Oliveira, Luiz do Daae – 70 anos. Faleceu dia 9, às 02h24, nesta cidade. Deixou viúva Maria Aparecida de Oliveira, as filhas Gleicy c/c Daniel, Glaucia, dois netos, um bisneto, demais familiares e amigos. Foi sepultado no Cemitério Memorial Cidade Jardim (Funerária João de Campos).

Luciano Tonello – 83 anos. Faleceu dia 7, nesta cidade. Era divorciado. Deixou os filhos Airton, Luciane, Adriane, Daniel e Paulo. Foi sepultado no Cemitério São João Batista.

Ivanil Aparecido Ferraz – 67 anos. Faleceu dia 7, nesta cidade. Era solteiro. Deixou os filhos Davi, Ivan, Bruno e Augusto. Foi sepultado no Cemitério Memorial Cidade Jardim.

Madalena Antonia de Godoy Guarnieri – 66 anos. Faleceu dia 7, nesta cidade. Era casada. Deixou as filhas Karina e Priscila. Foi sepultada no Cemitério São João Batista.

Maria Campacci Muniz – 76 anos. Faleceu dia 8, nesta cidade. Era casada. Deixou os filhos Claudio e Paulo. Foi sepultada no Cemitério São João Batista.

Sebastiana Cezario Ferreira – 88 anos. Faleceu dia 8, nesta cidade. Era viúva. Deixou os filhos Ondina, João, Nelson, Nadir e Evanide. Foi sepultada no Cemitério São João Batista.

Sonia da Silveira Alvalaz – 62 anos. Faleceu dia 9, nesta cidade. Era casada. Deixou os filhos Debora e Diego. Foi sepultada no Cemitério São João Batista.

Égua debilitada é resgatada em Rio Claro

Animal foi encontrado no Jardim Guanabara e levado até o Canil para tratamento

Uma denúncia de populares de que havia uma égua debilitada pela Jardim Guanabara levou na noite domingo (8) a equipe da Patrulha de Proteção Animal da Guarda Civil Municipal de Rio Claro até a Avenida 11.

Os guardas encontraram a égua deitada no chão, com dificuldade para respirar e com as costelas aparentes.

Diante das condições uma veterinária foi chamada e medicou o animal com soro, remédio para dor e vitaminas. Após isso e com o apoio da Defesa Civil, a égua foi transportada até o Canil Municipal, onde ficou aos cuidados do departamento.

Máxima de 35°C e umidade baixa em Rio Claro nesta terça-feira

Nesta terça-feira (10), o dia será marcado por sol e muitas nuvens à tarde, com céu nublado persistente durante a noite em Rio Claro. A mínima registrada foi de 17°C, enquanto a máxima deve atingir 35°C. A umidade relativa do ar continua baixa e preocupante, podendo chegar a 21%. Informações do portal Clima Tempo.

Câmera registra colisão entre carro e bicicleta na Rua 8 com Avenida 7

Bicicleta do ciclista foi parar dentro do estabelecimento comercial que está localizado na esquina do cruzamento onde ocorreu o acidente. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Um acidente de trânsito envolvendo um veículo de passeio e uma bicicleta ocorreu na noite de segunda-feira (9), às 20h25, no cruzamento da Rua 8 com Avenida 7, no Centro de Rio Claro.

Segundo consta no boletim de ocorrência, uma mulher de 54 anos dirigia seu veículo pela Rua 8 e, após a abertura do semáforo, uma bicicleta, transitando em alta velocidade e na contramão, cruzou a frente do automóvel, impossibilitando qualquer tentativa de frenagem (ver vídeo abaixo).

A colisão arremessou a vítima em direção à guia do calçamento, onde bateu a cabeça. O SAMU foi acionado e o homem encaminhado à Santa Casa de Misericórdia de Rio Claro com sangramento na cabeça e afundamento no crânio.

A condutora do veículo permaneceu no local durante todo o procedimento de socorro e perícia, passou pelo teste do etilômetro, que deu negativo para o consumo de álcool, e foi ouvida na delegacia de polícia para registro da ocorrência.

Consta no boletim que a vítima seguia internada até a elaboração da ocorrência. Procurada, a assessoria de imprensa da Santa Casa informou que assim que possível, encaminhará informações sobre o estado de saúde do homem.

ATUALIZAÇÃO – 11H07 – A Santa Casa de Rio Claro informa que recebeu o paciente na data de ontem (09/09) e se encontra na Unidade de Urgência e Emergência Nossa Senhora de Lourdes. O paciente passou por cirurgia e está sob cuidados médicos.

POLÍCIA: golpistas instalam dispositivo em caixa eletrônico no Centro de Rio Claro

Golpistas instalaram um dispositivo fraudulento em um caixa eletrônico localizado no Centro de Rio Claro. A fraude foi descoberta após a Guarda Civil Municipal ser acionada por meio de uma denúncia anônima. O equipamento, utilizado para clonar dados de cartões, foi prontamente removido, evitando possíveis prejuízos aos usuários.

A Polícia Civil conduzirá as investigações para identificar os responsáveis pelo crime.

90 anos: tradição e inovação marcam a trajetória do JC

Para comemorar as nove décadas de produção de conteúdos com qualidade e credibilidade, um encontro reuniu antigos administradores do Jornal Cidade

Para se chegar à marca de nove décadas de publicações diárias de conteúdo jornalístico, foi preciso muito trabalho, perseverança e uma boa dose de ousadia. Foi este o teor da conversa no encontro promovido pelo Jornal Cidade para reunir antigos proprietários e representantes das famílias que já estiveram à frente da administração do JC.

Numa retomada comemorativa do tradicional Café JC, coluna publicada aos domingos nas edições impressas, estiveram reunidos Sônia Maria Cartolano de Oliveira, neta de Humberto Cartolano, que administrou o jornal nos anos 60/70; José Carlos de Carvalho Carneiro, que a a partir de 73 foi sócio da família Cartolano; Marcela Pires de Oliveira, filha de José Marcos Pires de Oliveira, que esteve à frente da publicação a partir de 1979 e o casal Lincoln Magalhães e Silvia Pezzotti Magalhães, da família que adquiriu o jornal em 1986 e está até hoje na administração da empresa, agora com os filhos Eduardo, Aline e Guto Magalhães.

Foi uma tarde de conversa boa, recheada por lembranças das conquistas e também dos obstáculos que surgiram ao longo das décadas. Desafios que foram superados com mito trabalho e dedicação. Além, é claro, de inovação e ousadia, que fizeram a diferença na trajetória do JC.

“Uma coisa que me marcou muito foi quando o Velo subiu para a primeira divisão, fomos para Campinas. Naquela época meu pai tinha lançado uma novidade, que era a Edição Extra. que saia de segunda-feira, nenhum jornal tinha, nem os de São Paulo saiam às segundas. Então, quando chegamos, ele falou pro impressor, pega uma bobina, vamos forrar a cidade de jornais com a notícia da subida do Velo” relembra Marcela, que foi secretária da Redação na época da gestão de seu pai, o Dr. Pires, e acabou depois cursando a faculdade de Jornalismo.

A aposta na inovação, com investimentos em equipamentos de última geração no setor de impressão e a definição de uma linha editorial guiada pela credibilidade são apontadas por Lincoln Magalhães como os fatores que levaram ao crescimento expressivo alcançado pelo jornal em sua gestão. O engenheiro lembra que nesta época a empresa ampliou significativamente o leque de anunciantes, passando de doze mil exemplares nas edições diárias, e também consolidou o parque gráfico, hoje também responsável pela impressão de jornais de várias cidades da região, como Piracicaba e Limeira. Durante o encontro, os ex-gestores também lembraram e enalteceram o trabalho de todas os profissões, de todas as áreas, que um dia também contribuíram para a trajetória de sucesso do Jornal Cidade.

Publicação que iniciou trajetória em 1934 teve mudanças na administração ao longo do tempo

Fundado em 9 de setembro de 1934 por Cícero P. Trombe e Dilermando Vianna, o Jornal Cidade passou posteriormente a ser propriedade de Humberto Cartolano e sua família. Em 1973, o advogado José Carlos de Carvalho Carneiro passou a dividir a sociedade com os Cartolano. Em 1979, o jornal passou a ser administrado pelo médico, político e jornalista José Marcos Pires de Oliveira, até que em 1986 foi adquirido pelo empresário, engenheiro e ex-prefeito Lincoln Magalhães. Atualmente, o jornal é administrado pela segunda geração dos Magalhães, os diretores Luís Eduardo, Aline e Luís Augusto.

Os investimentos em tecnologia e a ampliação das plataformas de divulgação de conteúdo marcam a história do JC nos últimos anos.

Nas imagens abaixo, edição mais antiga do JC, de 19 de setembro de 1934, que faz parte do acervo do Arquivo Público e Histórico de Rio Claro; ao lado, antiga sede do jornal, na Rua 3 com a Avenida 2, no Centro.

Relatos de muito trabalho, paixão pelo Jornalismo e inovação

Café JC resgata episódios que marcaram o trabalho dos ex-gestores, que falam com saudade sobre os fatos mais marcantes

“Tenho vagamente a lembrança, porque eu era criança. Passei pelo jornal várias vezes, lembro do barulhinho que o maquinário fazia. Quando eu chegava para as férias em Rio Claro, a primeira coisa que meu avô fazia era passear de charrete. Tinha um ponto de charrete no Jardim Público. Ai, passava pela cidade inteira, todo dia, era muito gostoso”, Sônia Maria Cartolano de Oliveira, neta de Humberto Cartolano.


“Nós tivemos a ousadia de jovens naquela época, de fazer o jornal crescer, trazendo maquinaria, então foi a primeira rotativa, a rotoplana, nós que instalamos. (…) Isso tudo foi na época que chamo de arroz e feijão. Agora, quem colocou a mistura, quem fez a grande expansão, foi Lincoln Magalhães (…) Foi aí que começou a ser um jornal grande no interior do Estado”, José Carlos de Carvalho Carneiro.


“Não só eu, como meus irmãos, éramos muito jovens ainda, mas tudo mundo vestiu a camisa, até as paredes do jornal nós pintamos, meus irmãos no começo entregavam o jornal de madrugada (…) ele também falava (José Marcos Pires de Oliveira) que era época do “chumbão” e isso tinha dupla conotação, porque o jornal era feito no chumbo e também era a época do chumbo pesada na política, da censura”, Marcela Pires de Oliveira.


“Na época, o jornal não era mais rentável, provocava realmente prejuízo. Aí veio o espírito do empresário, eu pensei, vou mudar isso aí. Fizemos toda uma transformação, fomos o primeiro jornal a cores do interior de São Paulo (…) Apesar de ter sido prefeito, de ter uma história política, eu não queria mais que o jornal tivesse qualquer cor política, teria que ser o jornal do leitor, do cidadão, onde a credibilidade fosse o maior valor, o que pudesse mais representar o Jornal Cidade (…) o Jornal Cidade passou a ser referência em Rio Claro e no estado inteiro”, Lincoln Magalhães.

“Veio de encontro ao que eu sempre gostei de fazer, que é escrever. Me reportava ao que meu pai nos ensinou, me ensiou particularmente, sempre a ler, me dedicar à leitura. (…) Envolveu toda a família, no começo eu também vinha todos os dias para o jornal, tinha que todo mundo entrar no batente para ajudar”, Silvia Pezzotti Magalhães, colunista de Turismo do JC.

Trabalho de qualidade alavanca parcerias entre comunidade e JC

Parceiros do Grupo JC de Comunicação falam sobre o trabalho desenvolvido em conjunto

Quando se celebra 90 anos, algo praticamente indiscutível é a credibilidade que se entrega no trabalho exercido. E esse é um dos pontos primordiais de tudo que é desenvolvido dentro do Grupo JC de Comunicação. São 90 anos de muita experiência, conquistas, desafios diários e prestação de serviço à comunidade.

Dentre tantas vertentes abordadas e trabalhadas pelo JC, os parceiros fiéis estão sempre juntos e alinhados com os serviços prestados.

Um grande exemplo a ser citado é a parceria de décadas com o Colégio Koelle, tradicional instituição de ensino da cidade de Rio Claro. “A relação entre o Colégio Koelle e o Jornal Cidade transcende os aspectos comerciais. É uma parceria que envolve uma história familiar e de confiança mútua, visto que grande parte da família Magalhães, proprietária do jornal, estudou em nossa escola. O Jornal Cidade sempre foi um grande apoiador e divulgador de nossas ações, cobrindo eventos e projetos com muita proatividade. Para nós, o Jornal Cidade é mais do que um veículo de comunicação, é um parceiro fundamental na construção de um diálogo constante com a comunidade de Rio Claro”, aponta a administração da instituição.

Alunos do Colégio Koelle

Atuando prontamente no serviço de utilidade envolvendo toda comunidade, o JC é um dos principais meios de propagação de boas ações.

“A parceria entre o Colégio Koelle e o Jornal Cidade é de extrema importância, pois a educação precisa de canais que disseminem suas boas práticas e iniciativas para além dos muros da escola. Como uma instituição que trabalha com a formação de jovens para o futuro, é essencial termos um meio de comunicação sério e comprometido que possa dar visibilidade a essas ações, inspirando outras escolas e impactando positivamente a sociedade”, pontua.

Ainda sobre o papel fundamental na manutenção da democracia na sociedade e perpetuação de informações de credibilidade, o Colégio Koelle aborda a questão da seriedade no repassar de informações. “A imprensa tem um papel crucial na construção de uma sociedade bem informada e crítica. Veículos sérios, como o Jornal Cidade, são indispensáveis para a democracia, pois permitem que a população tenha acesso a informações confiáveis, favorecendo o debate público e o desenvolvimento social. Para Rio Claro, o JC é um pilar essencial, registrando e amplificando a história e o cotidiano da nossa cidade. Num cenário mais amplo, a imprensa contribui para o fortalecimento da cidadania e dos valores democráticos.”

NEGÓCIOS E CONTATO COM A POPULAÇÃO

Responsável também por milhares de negociações ao longo das últimas nove décadas, o JC faz um contato dinâmico, rápido e eficaz entre todas as camadas da sociedade.

Duvilio Luiz Marcasso tem 74 anos e, desde 1974, é corretor de imóveis. Natural de Corumbataí, fala sobre a grande circulação e penetração que o jornal possui não só na cidade de Rio Claro, mas em toda grande região. “Sou corretor de imóveis, resido em Rio Claro desde 1965 e sempre observei a grande abrangência do Jornal Cidade no município e por toda a região. E posso provar isso também através dos negócios feitos em parceria com o JC”, diz.

Duvilio Luiz Marcasso

Seu Duvilio, como dito acima, é corretor de imóveis e um dos principais clientes do JC quando se fala do caderno de Classificados, um dos editorais de maior sucesso do Grupo. Toda semana, aos domingos, terças e quintas, os anúncios do profissional circulam das páginas do JC.

“Faço anúncios nos Classificados do Jornal Cidade há décadas. Anunciava quando o prédio ainda ficava na Avenida 4. Anuncio casas, terrenos, apartamentos e chácaras que estão à venda e sempre vi um retorno bastante positivo. É uma parceria de muito sucesso”, explica.

CAMPANHAS

A solidariedade do povo de Rio Claro é algo notável e merece muito destaque no JC. Semanalmente, diversas campanhas chegam à redação e as demandas são atendidas, colocando a população diretamente em contato, com a credibilidade de um veículo sério. Recentemente, o JC contou a história de Felipe Lopes Guedes, o Felipinho, que aos 11 anos está em fase de crescimento e precisava de uma manutenção de extrema importância em sua cadeira de rodas. Diagnosticado com paralisia cerebral grau 5, é na cadeira que Felipinho passa a maior parte do seu tempo e realiza suas atividades. Então, Elaine Lopes Guedes lançou uma campanha de arrecadação online e, após contato com a reportagem e divulgação no jornal impresso e também nas redes sociais, o valor necessário foi arrecadado.

Felipe Lopes Guedes, o Felipinho, ao lado de sua mãe

“Foi por conta da reportagem no jornal que eu consegui. Quando a cadeira estiver pronta, vou pedir para vocês publicarem e agradecer, pois foram muitas as arrecadações.” Foi exatamente assim que Elaine fez contato com a redação do JC no dia 2 de agosto. A reportagem havia sido publicada há oito dias.

As adaptações na cadeira de Felipinho ficam prontas no dia 5 de setembro. Sua mãe, novamente, agradeceu e lembrou uma das doações, entre tantos gestos de carinho que a família recebeu.

Elaine ainda que recebeu uma doação de uma mulher que a procurou pessoalmente após ler sobre o caso. “E teve um caso até interessante de uma senhora que me ligou, falou que tinha visto a reportagem do Felipe no jornal e foi até a minha casa conhecê-lo e levar a doação. Agradecemos a todos pela ajuda. A cadeira está pronta e meu filho terá muito mais qualidade de vida”, finaliza Elaine Lopes Guedes.

Jornal Cidade 90 anos: informação a muitas mãos

Nestes 90 anos, o leitor faz uma viagem junto aos profissionais que unidos desenvolvem o trabalho

Você já parou para pensar quantas mãos são necessárias para produzir um jornal? Quando a gente olha para a edição pronta, com matérias, fotos, anúncios, pode ter certeza: ela passou por muitas etapas. É um trabalho de construção diário que envolve inúmeros profissionais.

“Esse trabalho em conjunto de todas as pessoas que fazem o jornal impresso, que fazem o jornal digital, setor de redação, comercial, todos trabalhando em conjunto é fundamental para que a gente consiga ter um jornalismo de qualidade e de credibilidade”, cita Luis Augusto Magalhães, diretor executivo do Grupo JC de Comunicação.

Nesse contexto, é essencial que todos entendam a importância das suas tarefas e tenham autoconfiança. No setor de assinatura as colaboradoras estão prontas para atender: “O departamento de assinaturas conta com três planos. Temos a assinatura completa onde engloba o impresso mais o digital. Neste contexto o assinante recebe no conforto de casa as edições e também pode acessar pelo celular. Existe também a ‘weekend’ que é a assinatura aos finais de semana, onde são entregues os jornais sempre aos sábados e domingos e, por fim, somente a digital onde o leitor acessa a edição pelo celular e tem na palma da mão as notícias”, explica Adriano Nadai que é gerente comercial.

O departamento comercial também tem papel fundamental neste processo: “O JC se consolidou como uma janela muito importante para as empresas e os comerciantes. Temos muitos parceiros antigos que estão com a gente desde o início e diariamente novos clientes chegam, o que é muito prazeroso e mostra a força que temos como um local onde todos querem ser vistos”, acrescenta Adriano.

Para que o leitor fique bem informado o trabalho da redação é minucioso, passa por várias etapas e conta com importantes colaboradores como explica a chefe do departamento Carla Hummel: “Essa participação da comunidade, do nosso leitor, ouvinte, internauta, ela é fundamental. Muitos dos fatos que nós noticiamos eles chegam até nós através da colaboração do nosso público. Felizmente o JC já é um veículo de tradição na cidade e na região, um veículo de credibilidade, então as pessoas desenvolvem essa parceria. Elas costumam nos avisar quando acontece alguma coisa no bairro, no local de trabalho. E nós temos o trabalho também dos nossos jornalistas que cuidam das editorias específicas como política, segurança, cultura. Então esses profissionais já desenvolvem uma relação com os envolvidos nesses setores e as informações também chegam através desse relacionamento do jornalista com suas fontes e com a área que ele é responsável na empresa”.

Aline Beatriz Magalhães Ceron (diretora comercial do JC) junto com os irmãos Luis Augusto Magalhães (diretor executivo do JC ), Luis Eduardo Magalhães (diretor administrativo do JC) e os pais Lincoln e Silvia Magalhães

Todos esses profissionais já relatados também participam da produção de outros conteúdos, como os apresentados nos suplementos, cadernos especiais e Revista JC Magazine: “É um prazer fazer esse trabalho, esses produtos, porque no interior tem muito disso, o social é muito pujante. E a gente traz bastante isso, foca bastante, valoriza muito as matérias que saem na JC Magazine trazendo os valores da cidade, da região, de pessoas que foram embora de Rio Claro, mas que levaram muito conhecimento daqui ou que trouxeram muito conhecimento pra cá”, diz Aline Beatriz Magalhães Ceron, diretora comercial do Jornal Cidade.

Neste processo a internet também é uma importante e hoje fundamental aliada: “As notícias locais acabam tendo alcance global. O que acontece aqui em Rio Claro hoje acaba se espalhando para o mundo inteiro e isso é uma verdadeira transformação de alcance e de possibilidade das pessoas terem acesso ao nosso conteúdo”, afirma Luis Eduardo Magalhães que é diretor administrativo do Jornal Cidade.

Gráfica do JC, local onde o jornal é impresso e sai para a casa do leitor

Mas se na sede do JC é produzido todo o conteúdo que vai chegar até o leitor, na gráfica é onde a magia acontece e o Jornal Cidade se materializa na versão impressa. Por um sistema chega no computador da gráfica página a página feita na redação. Esse material é transferido para uma chapa, que depois é liberada para a impressão.

“Na gráfica sempre estamos 100% focados no que estamos fazendo porque qualquer deslize gera uma perda material. A gente não quer que o material vá ruim para o cliente, para o assinante. Então a gente tem que estar sempre atento à qualidade do jornal, se não está saindo algum borrão, desfocado, a quantidade certa, as cores certas, então é um processo que é bem trabalhoso”, cita Rodrigo Souto que é líder de impressão Jornal Cidade.

“Pelo volume que temos está em torno de 30 toneladas de papel que a gente consome para a produção final. Para isso a gente sempre tem que manter o estoque de papel, de chapa, para pode atender o dia a dia do nosso trabalho”, complementa Gerson Roni que é gerente-geral da gráfica do Jornal Cidade.

Por fim, com o jornal pronto é hora da distribuição. Cada entregador sai da gráfica com uma média de 300 a 500 jornais para ser levado até a residência do assinante. Cada um tem o seu setor definido e os endereços em mãos.

O Grupo JC de Comunicação ainda é casa da Rádio Jovem Pan News Rio Claro (FM 106,1) com dois programas diários ao vivo. O Jornal da Manhã de segunda a sábado sempre às 8 da manhã e o Jornal de Esportes de segunda a sexta a partir das 11 da manhã, ou seja, informação 24 horas ao alcance do público.

Leitura e informação: o caminho certo para o futuro

Em um trabalho conjunto entre sociedade, educação e jornalismo, o Grupo JC de Comunicação costuma marcar presença em algumas escolas da cidade para falar sobre o processo de criação da notícia

Que atire a primeira pedra quem nunca ouviu a frase “só se aprende a ler, lendo.” O hábito da leitura é fundamental em qualquer idade, mas quando o processo de alfabetização está a todo vapor na vida de uma criança, por exemplo, são os livros que contribuem para a criação do imaginário, do desenvolvimento racional, lógico e para a criação de habilidades como pensamento crítico, ampliação de vocabulário e interpretação de texto. Inserir a criança no processo de busca por informação de qualidade integra o imenso mundo da leitura.

Para a professora Sandra Bonotto, que leciona para os alunos da Turma A, do Programa Integra, na Escola Municipal “Aldo Zotarelli Junior”, localizada no bairro Benjamin de Castro, é fundamental que o incentivo chegue aos pequenos de diversas maneiras e frentes. “Penso que vivemos em uma sociedade com um excesso de desinformação, falta de busca por notícias imparciais, que esteja de fato reproduzindo o que ocorreu, que reflita criticamente aquilo que se passa na sociedade, que forme opinião, buscando sempre a informação correta. Temos uma grande propagação de fake News, e as crianças em contato com as mídias sociais acabam se afastando ainda mais da leitura, criando uma resistência maior a esse hábito essencial. Por isso, a necessidade do incentivo”, fala.

Jornal na escola

Em um trabalho conjunto entre sociedade, educação e jornalismo, o Grupo JC de Comunicação costuma marcar presença em algumas escolas da cidade para falar sobre o processo de criação da notícia. A professora Sandra fez contato e, durante uma breve conversa com os alunos, assuntos como a importância da leitura e da necessidade da busca pela informação sempre correta foram abordados. “As crianças que participam do Programa Integra ficam na escola em período integral e é muito importante que eles se apropriem desse espaço, que é deles, sobre a vivência escolar, os acontecimentos e que saibam transmitir de forma correta. Através das oficinas de Alfabetização e Letramento e Atividades Socioambientais, conseguimos trazer temas como esses, e foi onde surgiu o projeto dos nossos jornais. Nossas crianças estão produzindo internamente um jornal impresso e um digital, e ações como essas influenciam positivamente hábitos essenciais”, pontua.


Isaac de Souza comenta que gosta de ler e acredita que o hábito “dá futuro”. “Eu gosto de ler, acho que dá futuro. Gosto de livros, mas gosto mais de ler revistas mesmo, anúncios de supermercado. Em casa, minha mãe lê bastante e, às vezes, me sinto incentivado. Quero ser jornalista quando crescer, mas o que aparece na TV”, comentou o pequeno aluno de 9 anos.

Isaac de Souza

Lucas Miguel Ferreira tem 10 anos e conta que a parte que mais gosta, quando o assunto é leitura e escrita, é conhecer a história das pessoas. “Gosto de ler também, mas gosto mais de conhecer as pessoas, as histórias. Acho muito interessante”, disse.

Lucas Miguel Ferreira

Daniel Fernando dos Santos Filho, de 11 anos, é fã dos mangás. “Gosto de ler e gosto bastante de mangás, de coisas nesse estilo, mas também gosto de livros e revistas”, finaliza.

Daniel Fernando dos Santos Filho

Pedro Machado de Almeida conta ainda que tem livros em casa entregues antigamente pela escola, que costuma lê-los e os aprecia. Aos 9 anos, também diz que curte a leitura dos panfletos de supermercado, “sempre atrativos e recheados de informação de delícias.”

Pedro Machado de Almeida

Névoa seca e altas temperaturas marcam início da semana em Rio Claro

A semana começa com a continuidade das condições climáticas atuais em todo o estado São Paulo, caracterizadas por névoa seca, altas temperaturas e baixos índices de umidade, sem previsão de chuvas. A presença persistente da massa de ar seco está mantendo essas condições. Esse clima seco dificulta a dispersão de poluentes, prejudica a qualidade do ar e pode afetar a saúde das pessoas. Além disso, ele contribui para o aumento de queimadas e incêndios.

Hoje, 9 de setembro, a temperatura mínima registrada no campus da Unesp foi de 17°C, enquanto a máxima prevista é de 36°C. Essas informações são fornecidas pela estação Ceapla-Unesp e prefeitura de Rio Claro.

POLÍCIA: jovem morre atropelada na SP-127 e caminhão com explosivos bloqueia a SP-310

Um caminhão em chamas bloqueou completamente a Rodovia Washington Luís, em Corumbataí, na tarde desse domingo (08). O veículo transportava explosivos, mas, felizmente, não houve registro de vítimas ou explosão. O Corpo de Bombeiros e equipes da concessionária responsável agiram rapidamente para controlar o incêndio e liberar a via.

Também no domingo, uma jovem foi atropelada e morreu na Rodovia Fausto Santomauro (SP-127), que liga Rio Claro a Piracicaba. O acidente ocorreu à altura da vizinha cidade. A motorista do veículo envolvido não sofreu ferimentos.