Passagem inferior será interditada para ampliação de viaduto em Santa Gertrudes

A partir desta terça-feira (12), a Concessionária Eixo SP interditará o trânsito de veículos na passagem inferior do viaduto localizado no km 169+310 da SP 310 – Rodovia Washington Luís, em Santa Gertrudes. O fechamento ocorrerá para execução dos trabalhos de adequação da estrutura para alargamento do dispositivo em razão da implantação da terceira faixa na rodovia naquele trecho. A previsão inicial é de conclusão dos serviços dentro do prazo de 60 dias.

Durante o período de interdição da passagem inferior, os usuários terão como opção para retorno e para acesso aos bairros da região Oeste de Santa Gertrudes os dispositivos seguintes. Para os motoristas que seguem na pista sentido Interior, a alternativa será utilizar o retorno no dispositivo do km 172+790, em Rio Claro. Já para os motoristas que seguem na pista sentido Capital, a opção será o dispositivo do km 167+280, que é a principal alça de acesso a Santa Gertrudes (veja a imagem abaixo).

Enquanto as obras estiverem em andamento, o local permanecerá sinalizado para alertar os usuários sobre a interdição e rotas alternativas. A implantação da terceira faixa na Rodovia Washington Luís começou no início de julho. Em quatro meses, a Eixo SP já implantou mais de 12 quilômetros de faixa adicional. Ao todo, serão 40 quilômetros de terceira faixa nos dois sentidos da rodovia no trecho entre Cordeirópolis e Corumbataí, totalizando 80 quilômetros de pista ampliada.

Isolamento da pandemia transformou jantares em família e fortaleceu relações, diz pesquisa

Folhapress/ Mayala Fernandes

A pandemia de Covid-19 não apenas obrigou as famílias a ficarem mais tempo em casa como também resultou em interações familiares mais saudáveis para muita gente. Um estudo da American Psychological Association indica que 60% dos entrevistados passaram a se reunir com mais frequência para jantares.

Desses, 67% relataram risadas mais frequentes e 59% disseram se sentir mais conectados à família durante as refeições.

Juliana Dieterich, 40, nutricionista, e seu marido, que adotaram o home office durante o isolamento, notaram uma mudança significativa na rotina.

“Antes, almoçávamos fora todos os dias; de repente, nos vimos preparando todas as refeições em casa. Minha filha estava em fase de introdução alimentar e eu tive a oportunidade de acompanhar cada etapa desse processo”, conta. “Esses momentos foram transformadores para nós, pois desenvolvemos hábitos alimentares mais saudáveis e nos reconectamos como família.”

A pesquisa, publicada na revista Couple and Family Psychology: Research and Practice, mostra que as famílias que passaram a fazer refeições juntas com mais frequência durante a pandemia também relataram interações mais positivas, como trocas de gratidão e expressões de alegria.

Para Anne Fishel, autora do estudo e pesquisadora em terapia familiar no Massachusetts General Hospital (EUA), essas reuniões ao redor da mesa fortalecem os laços familiares e promovem benefícios para a saúde mental de crianças e adultos.

“Quando as famílias comem juntas regularmente, observamos diversos benefícios, como menor incidência de problemas comportamentais em crianças e adolescentes, além de maior resiliência emocional. Para os adultos, as refeições em companhia estão associadas a níveis reduzidos de depressão e ansiedade”, afirma Fishel.

O estudo analisou dados de 517 pais de diferentes origens étnicas e socioeconômicas nos Estados Unidos, coletados em maio de 2021. Os participantes foram questionados sobre a frequência dos jantares em família em comparação ao que faziam antes da pandemia, bem como sobre a qualidade das interações e as expectativas para o pós-pandemia. A maioria dos entrevistados relatou aumento nas refeições em família, em uma escala de 1 a 5, sendo 1 “muito menos” e 5 “muito mais”.

Os pesquisadores também notaram que as famílias começaram a incluir notícias e informações externas nas conversas durante os jantares, criando um espaço seguro para que as crianças compartilhassem suas ansiedades e fizessem perguntas aos pais.

“O mais especial foi envolver minha filha nesse processo, o que nos aproximou ainda mais. Ela me ajudava na cozinha, a colocar a mesa e a escolher ingredientes, despertando um interesse por novos alimentos e sabores”, comenta Juliana. “Hoje Catarina é uma criança curiosa e aberta a experimentar de tudo.”

Pedagoga e mestre em psicopedagogia pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), Marianna Canova destaca que esses momentos são importantes também para o sentimento de pertencimento.

“O tempo em família se torna uma nutrição emocional fundamental para que a criança se sinta pertencente ao núcleo familiar”, diz. “Atribuir responsabilidades, como servir a mesa ou escolher os ingredientes, faz com que ela participe do processo da alimentação e compreenda o tempo que isso leva”, explica.

A professora Amanda Alfredo Lima, 30, conta que compartilhou a rotina do isolamento com a avó de 93 anos, os pais e o companheiro. “Eram muitas histórias divertidas à mesa. Compartilhávamos também as expectativas sobre o que acontecia no mundo, mas tudo se tornava mais leve quando estávamos juntos.”

O estudo americano sugere que o aumento da frequência de refeições pode ter gerado efeitos positivos duradouros nas dinâmicas familiares. Mais de 60% dos entrevistados afirmaram que estavam jantando juntos com mais frequência do que antes da pandemia.

“Especificamente, 56% relataram que aumentaram as conversas sobre seus dias, 60% disseram que falaram mais sobre sua identidade familiar e 67% notaram um aumento nas risadas em conjunto”, explica Anne Fishel. Essa tendência se manteve em todos os grupos etários, de renda e de gênero.

Juliana Dieterich conta que, após o fim do isolamento e com o retorno ao trabalho presencial, foi preciso adaptar a rotina, mas diz que continua preparando os jantares em família com a ajuda da filha, agora com cinco anos. “Esses momentos reforçam os hábitos que construímos juntos e valorizam o tempo em família”, diz.

Nem todo mundo, porém, experimentou os benefícios da convivência intensa —40% dos entrevistados da pesquisa relataram aumento de comportamentos negativos durante a pandemia.

“Quanto mais tempo você passa com alguém, mais percebe tanto suas qualidades como também os defeitos”, avalia a psicóloga Isabela Machado da Silva, professora do programa de pós-graduação em psicologia clínica e cultura da UnB (Universidade de Brasília).

Segundo ela, a boa qualidade dos relacionamentos familiares tende a unir as pessoas diante de desafios, da mesma forma que relações fragilizadas podem experimentar ainda mais distanciamento. “A proximidade, por si só, oferece a oportunidade de conhecer melhor o outro, mas não garante que boas habilidades relacionais sejam desenvolvidas, especialmente se a pessoa estiver fechada a isso.”

Enem 2024: começa hoje prazo para pedir reaplicação de provas

Agência Brasil

O prazo para que os inscritos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024 que faltaram a um ou aos dois dias de provas por problemas logísticos durante a aplicação das provas ou por estarem infectadas por doenças previstas no edital do exame, podem solicitar a reaplicação das provas a partir desta segunda-feira (11) até 23h59 de sexta-feira (15).

As novas provas estão agendadas para os dias 10 e 11 de dezembro para candidatos que tiverem seus pedidos aprovados. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela coordenação do Enem, informa que esta será a única reaplicação do exame em 2024.

Conforme previsto no edital, o pedido do candidato prejudicado e o envio do documento comprobatório não garantem a reaplicação da prova. Somente a aprovação pelo Inep do documento enviado garante a participação na reaplicação do exame.

Como fazer?

O inscrito deverá fazer a solicitação de reaplicação da prova relativa somente ao dia em que faltou e que tenha justificativa.

O pedido de reaplicação do exame deverá ser feito na página do participante do Inep, entre 11 de novembro e 15 de novembro.

A ausência deverá ser justificada por meio do envio de um documento legível, em língua portuguesa, que comprove a condição que motivou a solicitação de reaplicação. Somente a partir do envio do documento, o pedido começará a ser analisado, individualmente, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Em caso de problemas de saúde, é preciso incluir atestado médico com assinatura e identificação do profissional de saúde, com respectivo registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), além do código da Classificação Internacional de Doença (CID 10) de uma das doenças previstas em edital.

Os dados informados ou os documentos anexados na solicitação de reaplicação não poderão ser alterados após o envio pela página do participante.

A aprovação ou a reprovação da solicitação de reaplicação deverá ser consultada pelo mesmo endereço eletrônico.

Situações de reaplicação

Por motivos de saúde, de acordo com o edital do Enem 2024, a reaplicação do exame pode ser solicitada pelo participante impossibilitado de comparecer ao local da prova por estar infectado por uma destas doenças: tuberculose, coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenzae, doença meningocócica e outras meningites, varíola, varíola dos macacos (monkeypox), influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela e covid-19. A prova será em dezembro.

Para reaplicação do Enem, também são considerados problemas logísticos que prejudicam a aplicação do exame como:

·         desastres naturais;

·         comprometimento da infraestrutura do local;

·         falta de energia elétrica no local de prova, que comprometa a visibilidade da prova pela ausência de luz natural;

·         erro de execução de procedimentos de aplicação que cause comprovado prejuízo ao participante, antes ou durante a realização da prova.

As solicitações relacionadas a problemas logísticos serão avaliadas de acordo com as possíveis ocorrências registradas em cada município, a exemplo de notificações da defesa civil local sobre desastres naturais.

Exclusões

Quem faltou a qualquer um dos domingos de aplicação do exame por motivos que não se enquadram no edital do Enem não tem direito à reaplicação. Desta forma, o candidato será considerado ausente e as notas das provas realizadas servirão apenas para autoavaliação.

O participante que alegou indisposição ou problemas de saúde durante a aplicação em um dos dois domingos do Enem e não concluiu as provas ou precisou se ausentar em definitivo da sala de provas sem concluir o exame não pode solicitar a reaplicação.

Como será a reaplicação?

A reaplicação das provas do Enem 2024 terá 180 questões objetivas de quatro áreas do conhecimento (linguagens, ciências humanas, ciências da natureza e matemática).

As provas serão divididas em dois dias, da mesma forma que ocorre na aplicação regular do exame. Porém, as datas escolhidas para reaplicação não serão em dois fins de semana, mas nos dias 10 de dezembro (uma terça-feira) e 11 de dezembro (quarta-feira).

Mesmo tendo o mesmo formato, na reaplicação, as questões e o tema da dissertação-argumentativa serão diferentes das aplicadas no período regular, para garantir a equidade na concorrência entre os candidatos.

Os recursos de acessibilidade de videoprova em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e leitor de tela para inclusão digital de pessoas com deficiência visual, não serão fornecidos na reaplicação, ainda que tenham sido solicitados pelo participante no ato da inscrição. No entanto, o Inep disponibilizará tradutor-intérprete de libras e auxílio para leitura para os participantes.

As informações sobre a aprovação da solicitação de reaplicação do Enem pelo Inep, bem como o local de reaplicação da prova e horários estarão acessíveis na página do participante.

O resultado das provas de reaplicação do Enem 2024 será divulgado juntamente com o das provas regulares, em 13 de janeiro de 2025.

Academia de Letras já está em atividade em RC

Rio Claro já tem a sua Academia de Letras. O início dos trabalhos aconteceu no fim de outubro, com um duplo lançamento de livros. A Academia de Letras Rio-Clarense (Alerc-SP) é uma instituição que congrega diversos nomes da atividade literária da cidade com o intuito de promover a cultura no segmento da literatura, por meio de produção de livros, saraus e oficinas, por exemplo. Ao mesmo tempo, ela resgata e celebra os escritores da cidade, do passado e do presente, imortalizando suas obras e contribuições para a cultura local.

O primeiro passo para a formação da instituição foi dado em 7 de maio de 2024. Como forma de comemorar a revitalização do Gabinete de Leitura, foi dada a largada para a construção do sonho dos escritores rio-clarenses: a criação de uma academia de letras para os autores da cidade.

Como primeira atividade, a Academia realizou no dia 26 de outubro no Gabinete de Leitura o lançamento dos livros de poemas “Amor Pálido”, de Lucas Plancke, e “Escute o Silêncio”, de Jonathan Clóvis dos Santos. A atividade contou com noite de autógrafos, sarau de poesias interpretadas pelos integrantes da Sociedade Vozes Literárias e apresentações do coral Magnum Cantorum e dos músicos Sidnei (saxofone) e Gustavo e Millo Ribeiro (violão).

“Essa noite foi muito importante para mim, pois foi a realização de um sonho. ”, conta Lucas Plancke, um dos autores da noite e acadêmico fundador da instituição.Para Jonathan Santos, que também teve sua obra lançada na noite e também é membro fundador da Alerc-SP, a lembrança que ele leva dessa noite é a gratidão. “Sou muito grato à Alerc-SP por proporcionar todo esse movimento literário”.

Apoie

O evento teve apoio da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura – PNAB, Prefeitura de Rio Claro, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, e patrocinadores.

Idosos são as principais vítimas de golpes financeiros: como se proteger

A vulnerabilidade dos idosos em relação a golpes financeiros tem se mostrado uma preocupação crescente. De acordo com dados do Ministério de Direitos Humanos e Cidadania, até setembro deste ano, foram registrados 74,2 mil casos de violência patrimonial, sendo 35,5 mil contra pessoas idosas. Esse tipo de violência ocorre quando uma pessoa ou instituição se apropria indevidamente do dinheiro ou dos bens do idoso. No total, em 2023, foram contabilizadas 93 mil violações, com 45 mil casos envolvendo idosos.

A Regional Rio Claro do Centro do Professorado Paulista (CPP) frequentemente recebe relatos de associados que foram vítimas de golpes, revelando um cenário alarmante de exploração financeira. Entre os golpes mais comuns relatados estão o do “empréstimo consignado e cartão de crédito”, a “falsa central de atendimento”, o “golpe do motoboy” e o “bilhete premiado”.

Principais golpes que afetam os idosos

  1. Empréstimo consignado e cartão de crédito
    Esse é o golpe mais recorrente. Golpistas, geralmente representando instituições financeiras, ligam insistentemente para os idosos, oferecendo empréstimos consignados ou cartões de crédito. Muitas vezes, o idoso não compreende exatamente os termos e acaba aceitando. Logo após, começam a ocorrer descontos em sua aposentadoria ou benefício. Antes de quitar o primeiro empréstimo, os golpistas voltam a oferecer novas “vantagens”, iludindo os idosos a firmarem outros contratos. Como consequência, grande parte do salário mensal acaba comprometida.

Como se proteger: ao perceber um depósito inesperado na conta bancária, o idoso não deve movimentar o dinheiro. É indicado entrar imediatamente em contato com o banco e o PROCON para relatar o incidente e devolver o valor recebido.

  1. Falsa central de atendimento
    Nesse golpe, os criminosos se passam por funcionários de instituições financeiras, informando que uma compra de valor elevado foi feita no cartão de crédito da vítima. Durante a conversa, pedem que o idoso confirme dados pessoais e bancários, como número do cartão e CPF. Com essas informações, os golpistas conseguem realizar compras e saques em nome da vítima.

Como se proteger: antes de fornecer qualquer informação pessoal, o idoso deve verificar a legitimidade da comunicação. Entrar em contato diretamente com o banco, utilizando números oficiais, é uma maneira segura de confirmar se houve, de fato, alguma movimentação suspeita.

  1. Golpe do motoboy
    Nesse esquema, o criminoso afirma que o cartão de crédito da vítima foi clonado e precisa ser cancelado. Ele solicita os dados pessoais e, em seguida, informa que um motoboy será enviado para recolher o cartão. Com o cartão em mãos e os dados obtidos, os golpistas realizam saques e compras fraudulentas.

Como se proteger: nunca entregue seu cartão a terceiros e não compartilhe informações confidenciais, como senhas, por telefone.

  1. Bilhete premiado
    Um dos golpes mais antigos, o “bilhete premiado” ainda faz vítimas. Nesse caso, o golpista aborda o idoso dizendo que ganhou na loteria, mas, por algum motivo, não pode retirar o prêmio. Ele oferece o bilhete ao idoso em troca de uma quantia em dinheiro. Enganada, a vítima paga o valor e nunca recebe o suposto prêmio.

Como se proteger: prêmios de loteria são pagos diretamente ao portador do bilhete premiado; não existem intermediários.

O que fazer para se prevenir
A proteção contra esses golpes exige atenção e medidas preventivas. Orientações importantes incluem desconfiar de ofertas muito vantajosas, nunca fornecer dados pessoais ou financeiros por telefone e procurar os canais oficiais de bancos ou outras instituições para qualquer verificação.

Idosos, suas famílias e cuidadores devem se manter informados sobre as principais modalidades de golpes para minimizar os riscos e denunciar imediatamente ao banco, PROCON ou à polícia em caso de qualquer suspeita. Golpistas se aproveitam da confiança e da falta de familiaridade dos idosos com tecnologias e produtos financeiros. Informar e conscientizar sobre os riscos é necessário para impedir que mais pessoas sejam lesadas.

Prefeitura repara asfalto em trechos da Rua 3-A

A prefeitura de Rio Claro realizou nesta segunda-feira (11) serviços de tapa-buracos em trechos da Rua 3-A.

Além dos serviços permanentes com a operação tapa-buraco, a prefeitura de Rio Claro também realiza uma série de obras de recapeamento.

Em vários cruzamentos de vias públicas, a Secretaria Municipal de Obras tem construído valetas menos profundas de maneira a facilitar o fluxo de veículos no trânsito.

Indicado ao Grammy, Jota.Pê fará show em Rio Claro com a Orquestra Filarmônica

O cantor João Paulo Gomes da Silva, mais conhecido como Jota.Pê, estará em Rio Claro para show inédito com a Orquestra Filarmônica de Rio Claro, em comemoração ao Dia da Consciência Negra.

O show será realizado no próximo dia 20, no Grupo Ginástico Rioclarense, às 19h30, com entrada gratuita. A organização solicita a doação espontânea de 1 kg de alimento não perecível.

O artista é um dos cantores mais conhecidos da nova geração da Música Popular Brasileira e seu mais recente trabalho recebeu três indicações ao Grammy Latino pelo Melhor Álbum de Música Popular Brasileira/Música Afro-Brasileira, de Melhor Álbum de Engenharia de Gravação e, ainda, Melhor Canção em Língua Portuguesa, com “Ouro Marrom”.

Enquanto aguarda a premiação, o artista vem se preparando para show inédito em Rio Claro, em comemoração ao Dia Consciência Negra. “Estamos sempre em busca de grandes nomes que possam abrilhantar ainda mais esse evento tão especial”, diz William Nagib Filho, presidente da OFRC.

Jota.Pê é natural de Osasco e ganhou fama ao participar do The Voice Brasil, em 2017. Na ocasião, ele ganhou vaga na equipe de Lulu Santos ao cantar “Sampa”, sucesso de Caetano Veloso. Lulu Santos chegou a dizer que o artista é dono de uma das “mais belas vozes que já passaram pelo reality”. O primeiro álbum, porém, data de dois anos antes, 2015, “Crônicas de um Sonhador” e segundo o artista, foi um grande divisor de águas em sua vida profissional.

Além da MPB, o trabalho de Jota.Pê mescla outros gêneros como samba, reggae e pop rock. Ele aceitou o convite para dividir o palco em mais um concerto da Orquestra Filarmônica de Rio Claro, evento que promete ser mais um marco na trajetória do artista e da orquestra.

A produção é da OFRC e Lenir Boldrin. Os arranjos das composições próprias e outros grandes sucessos que serão interpretados por Jota.Pê são do maestro Luciano Filho. A regência do concerto ficará a cargo do maestro Carlos Lima.

A temporada 2024 da Orquestra Filarmônica tem o patrocínio da Whirlpool pela Lei Rouanet e apoio cultural, pela Lei Municipal de Incentivo, de Barbo Construtora, Xavier Camargo Imóveis, Casa do Construtor, Estrutura Dinâmica, Sapataria Lago Azul, Sobradão Eventos e Jog Instrumentos Musicais, além da colaboração da Secretaria Municipal de Cultura.

Chuva de novembro supera a média em Rio Claro; previsão é de tempo firme para hoje

A segunda-feira (11) em Rio Claro será de tempo estável, com céu claro a parcialmente nublado e sem previsão de chuva. A nebulosidade será mais acentuada no leste do estado de São Paulo, e as temperaturas tendem a registrar uma leve elevação.

Segundo o IPMet, a chegada de uma nova frente fria na terça-feira (12) trará mudanças nas condições climáticas. Com as chuvas dos últimos dias, o acumulado de precipitação para o mês de novembro já atingiu 197,4 mm, superando a média esperada de 163 mm. No entanto, o total acumulado para o ano é de 920,3 mm, ainda abaixo da previsão de 1.442,6 mm.

A temperatura mínima registrada hoje no campus da Unesp foi de 14,3°C, com máxima prevista para 31°C. As informações são da estação Ceapla-Unesp e prefeitura de Rio Claro.

Novembro Azul aborda importância de cuidados para saúde do homem

A campanha Novembro Azul, realizada neste mês, aborda a importância dos cuidados voltados à saúde do homem. Unidades de saúde em Rio Claro promovem ações destacando a importância do tema.

Cartazes e painéis chamam a atenção da comunidade sobre prevenção, principalmente referente ao câncer de próstata. Palestras estão na programação e atividades físicas também.

Na próxima semana haverá palestra na segunda-feira, às 7h30, na USF Brasília e às 8 horas na USF Palmeiras. Na terça-feira (12) terá caminhada às 9 horas na USF Boa Vista e Lian Gong às 8 horas no Jardim Progresso. Na quarta-feira (13) às 7h30 a USF Santa Elisa realiza palestra. Na quinta-feira (14) mais informações de saúde com palestras na UBS Wenzel (8 e 13 horas) e USF Bonsucesso (7h15). A equipe de Ajapi fará palestra na empresa Tranenge.

Para agendamento de consultas nas unidades de saúde da família e unidades básicas de saúde, a Fundação Municipal de Saúde disponibiliza serviço de ligação gratuita e WatssApp no número 0800 019 0505. O Cadu (Central de Atendimento Digital) funciona em dias úteis das 7 às 17 horas.

POLÍCIA: Rio Claro registra dois episódios de violência com mortes no fim de semana

No bairro Jardim das Nações 2, José Edésio de Barros Barbosa, de 41 anos, foi encontrado sem vida, com várias perfurações pelo corpo, indicando que foi alvejado por disparos de arma de fogo. A Polícia Civil iniciou as investigações e busca imagens de câmeras de segurança na região para identificar os responsáveis e esclarecer as circunstâncias do crime.

Em outro caso, no bairro Santa Cruz, nas proximidades de um clube, Mateus Alves Milano, de 28 anos, faleceu durante um confronto com a Polícia Militar. Após ser abordado, o suspeito tentou fugir a pé, disparou contra os policiais e foi atingido fatalmente.

Mateus Alves Milano, de 28 anos, faleceu durante confronto com a Polícia Militar no bairro Santa Cruz, após disparar contra os policiais (Foto: redes sociais)

Lei em Rio Claro vai coibir ruído sonoro nas “bikes motorizadas”

Já está em vigor uma atualização da Lei Municipal nº 5.468/2021 que proíbe a emissão de ruídos sonoros excessivo em escapamentos de motocicletas e impõe penalidades em Rio Claro. Agora, a legislação passa a proibir também barulhos nas bicicletas equipadas com motor a combustão, que são as populares bicicletas motorizadas utilizadas por adolescentes e demais menores de idade nos chamados “rolezinhos” pelos bairros, sobretudo, nas saídas dos turnos escolares.

A mudança na lei, de autoria do vereador Alessandro Almeida (PSD), foi aprovada recentemente na Câmara Municipal e acontece após reportagem do Jornal Cidade evidenciar denúncias dos moradores na região do Grande Cervezão diante do problema que têm enfrentado.

Alunos que estudam na Escola Estadual ‘Zita de Godoy Camargo’, na Avenida M-17A com a Rua M-7, no Jardim Independência, têm tirado literalmente o sono dos moradores do trecho. Isto por que há meses que os estudantes, ao deixarem a escola ao final do período noturno, iniciam uma rodada de ‘rolezinhos’ com as bicicletas motorizadas que emitem alto barulho.

Segundo os relatos dos moradores, além de ficarem por quase meia hora dando voltas no quarteirão até que todos estudantes deixem a escola, os “motorizados” também praticam “racha” com os veículos que podem ser desligados e se tornar bicicletas simples a qualquer momento pelos condutores.

A Guarda Civil Municipal chegou a deflagrar operações no local e apreendeu alguns veículos, assim como a Polícia Militar, que também orientou os moradores a acionarem a corporação no 190. A GCM atende pelo telefone 153.

A Lei Municipal que proíbe os ruídos sonoros excessivos prevê multas e apreensão do veículo dos infratores. Os recursos arrecadados com as multas serão destinados de forma igualitária ao Fundo Municipal de Proteção Animal e ao Fundo Municipal de Segurança do município de Rio Claro.

Imigração de Saburo Akamine é ponto de partida de exposição

Nascido no Japão, ele veio para o Brasil em 1917 e 27 anos depois fez morada em Rio Claro, onde criou profundas raízes e deixou inúmeras lembranças

Nesta semana, no dia 16 de novembro (sábado – 18h), acontece no Casarão da Cultura (Av. 3, 568 – Centro), em Rio Claro, a cerimônia de abertura da exposição Brasil-Okinawa “O Caminho dos Antepassados” (“Uyafaafuji Nu Michi”). Trata-se de um resgate da história que começou com a imigração de Saburo Akamine que saiu do Japão em 1917. Já em 1944 ele escolheu a cidade de Rio Claro para fazer morada e criou profundas raízes no município deixando lembranças no comércio local e outras frentes. O idealizador deste projeto é Fabio Akamine, neto da figura principal desta história, que conversou com a reportagem do Jornal Cidade.

JC: Como nasceu a iniciativa de resgatar a história do seu avô e produzir essa exposição?

Fabio: “Em dezembro de 2019, fui pela primeira vez a Okinawa com o objetivo principal de conhecer os parentes que temos lá. Minha ideia era fazer contatos e criar novas pontes para que os laços familiares não se perdessem, uma vez que as gerações mais antigas estavam desaparecendo e as mais novas não se falavam. Foi uma experiência incrível e, de volta ao Brasil, comecei a organizar o acervo familiar que estava abandonado e a pesquisar as histórias da família, principalmente as que envolviam meu avô, Saburo Akamine. No final de 2022, escrevi um livro sobre essa “busca pelas raízes” e a repercussão me surpreendeu muito, principalmente porque várias pessoas apareciam a todo momento dizendo que haviam se identificado muito com a minha história. Ano passado, decidi que iria novamente a Okinawa, mostrar aos parentes de lá os resultados desse trabalho. Baseado na experiência que tive com meu livro, resolvi entrar em contato com a Biblioteca da Província de Okinawa para ver se eles não teriam interesse em fazer uma exposição aberta ao público de lá. Coincidentemente, duas semanas depois, uma comitiva da biblioteca veio ao Brasil e pude fazer uma reunião presencial para apresentar os detalhes da minha proposta. Eles se surpreenderam com a história da minha família, ‘compraram’ a ideia e passamos trabalhar nela juntos”

JC: Seu avô imigrou para o Brasil em 1917. Como se deu essa mudança?

Fabio: “A imigração do Saburo Akamine foi muito dolorosa. Assim como todos os outros imigrantes daquela época, o irmão mais velho dele, que o trouxe, acreditava que em 2 ou 3 anos trabalhando em fazendas de café, voltaria para Okinawa cheio de dinheiro. Essa era a mensagem das propagandas que os governos brasileiro e japonês divulgavam, com o intuito de suprir a falta de mão-de-obra pós abolição da escravatura. Meu avô tinha 13 anos incompletos quando acompanhou a família do irmão nessa aventura. Chegando aqui, viram que nada era conforme o prometido. A primeira fazenda em que trabalharam ficava em Jardinópolis e não tinha nem acomodações preparadas. No início, dormiam no curral. Tiveram muito problema para se adaptar à alimentação também. O maior golpe foi logo no ano seguinte, quando seu irmão faleceu, vítima da gripe espanhola”.

JC: O que aconteceu depois disso?

Fabio: “Depois disso, a esposa desse irmão o abandonou e voltou para Okinawa. Aos 14 anos de idade, Saburo teve que se virar e contar com a ajuda de outros parentes mais distantes. Nunca mais pôde rever seu pai e outros dois irmãos, que faleceram na Segunda Guerra Mundial. Só reencontrou sua mãe 36 anos depois. E só voltou a Okinawa, a passeio, apenas 53 anos mais tarde, um ano antes de falecer”.

JC: Ele chegou na cidade de Rio Claro em 1944, como foi essa mudança?

Fabio: “Em Rio Claro, ele arrendou um terreno e passou a vender frutas e hortaliças. Teve quitanda, bancas em feiras, e viajava para trazer de Campinas coisas que não produzia. Foi pioneiro em trazer frutas importadas na cidade, como maçãs, uvas e peras. Em 1948, ele comprou o antigo “Bar Alaska” (na Avenida 1, ruas 5 e 6) e o transformou no “Bar e Café Akamine”, introduzindo o bauru em Rio Claro. Também inovou ao trazer para seu negócio o liquidificador, oferecendo vitaminas para seus clientes. Em 1962, ele adquire o Restaurante Lord e o batiza de Restaurante Akamine. Ele também fez parte da loja maçônica, atingindo o grau de mestre. Desenvolveu muitos trabalhos filantrópicos nesse período, chegando a ser diretor da Casa das Crianças. Também fez campanhas de arrecadação de fundos para socorro ao Japão pós-guerra. Faleceu em 1971 e, em 1996, foi homenageado pela cidade, através de um projeto de lei de autoria do saudoso Tavinho Chiossi, com a criação da Avenida Saburo Akamine”.

JC: Qual a satisfação pessoal de mergulhar nesse universo familiar e poder homenagear seu avô e a história trilhada por ele?

Fabio: “Pesquisando sobre a história da família, aprendendo sobre todas as dificuldades que passaram, o sofrimento, os sacrifícios, cada vez mais entendo que, se hoje tenho casa, comida, estudo, se estou adaptado nesse país, tudo isso teve origem lá atrás, no sangue, suor e lágrimas desses antepassados. Sinto que o mínimo que eu poderia fazer é não deixar isso passar batido. A minha gratidão me “obriga” a trabalhar para que as histórias deles não sejam esquecidas. O fato de, neste momento, ter a oportunidade de levar a parte brasileira da história do meu avô de volta a sua terra natal, Okinawa, é de uma alegria indescritível. Da mesma forma, poder renovar a memória da comunidade rio-clarense a respeito de quem foi Saburo Akamine, também me dá um gostinho de parte do dever cumprido”, finaliza ao JC.