Leitor aponta descaso com Praça das Flores

Fabíola Cunha

jcverde
Foto gentilmente cedida por Adriano Cassiano

Falta de luminárias, árvores sem poda, acúmulo de lixo e limpeza feitos pelos próprios moradores. Essas são algumas das reclamações enviadas à Redação do Jornal Cidade sobre a praça localizada na Rua M-8 com Avenida M-27.

As fotos enviadas pelo leitor Adriano Cassiano na última semana mostram acúmulo de lixo e entulho próximo a árvores, além de lixo espalhado pelo local. Tudo isso bem próximo a algumas residências, cujas saídas dão bem de frente com a praça.

Questionada sobre o problema, a Secretaria Municipal de Manutenção e Paisagismo informou, por meio de assessoria, que “a mais recente ação de limpeza e manutenção de praças e logradouros públicos na região do Jardim Hipódromo aconteceu há 15 dias. A Secretaria de Manutenção e Paisagismo percorre todo o município fazendo limpeza e capinação de praças, terrenos, canteiros centrais e vias públicas. O tempo de retorno a uma região depende de vários fatores, entre eles a colaboração da comunidade em relação aos serviços de limpeza feitos pela prefeitura, o nível de limpeza dos terrenos baldios particulares (se estiverem sujos e com mato, a prefeitura faz o serviço e manda a conta), entre outros”.

Quanto às luminárias que estariam com lâmpadas queimadas ou sem funcionamento, a Secretaria Municipal de Obras informou que, ainda, vai ao local verificar as condições dos equipamentos para corrigir o problema brevemente.

Conforme o informado pela assessoria de imprensa da prefeitura, a praça tem o nome oficial de Praça das Flores e estaria na verdade localizada no Parque das Indústrias, e não no Jardim Hipódromo, como relatado pelo reclamante. A praça fica na região norte de Rio Claro.

Café JC entrevista o diretor do Instituto do Rim de Rio Claro

Fabíola Cunha

A entrevista com o médico Sidney Portilho do Nascimento foi feita pelos jornalistas do Grupo JC Fabíola Cunha e Lucas Calore
A entrevista com o médico Sidney Portilho do Nascimento foi feita pelos jornalistas do Grupo JC Fabíola Cunha e Lucas Calore

Funcionando desde 1985, o Instituto do Rim de Rio Claro trata atualmente 130 pacientes, além de dar suporte aos pacientes renais da Santa Casa de Misericórdia, onde está instalado. Sidney Portilho do Nascimento, nefrologista e diretor do local, falou ao JC sobre aspectos da área.

Jornal Cidade – Quais tratamentos são realizados no Instituto?

Sidney Portilho do Nascimento – Basicamente, hemodiálise. Nós damos suporte para a Santa Casa atender doentes com nefrite, infecção de urina, insuficiência renal sem necessidade de hemodiálise. Hoje em dia, estamos com 130 pacientes fazendo hemodiálise, e mais os internados.

JC – Quais os principais problemas de saúde que levam à hemodiálise?

Sidney Portilho do Nascimento – Hipertensão arterial, depois diabetes e depois nefrite crônica (inflamação renal). A hipertensão é o mais importante: não é proibido ter essa doença, proibido é não cuidar, porque o fluxo do sangue muito forte vai sobrecarregar os ‘filtrinhos’ do rim. Há 1,5 milhão desses pequenos filtros em cada rim, mas morre um hoje, outro amanhã, e vai desgastando o órgão. Diabetes é a mesma coisa: o açúcar em excesso passando nesses filtros inflama e destrói um por um.

JC – E quais os sintomas de uma insuficiência renal?

Sidney Portilho do Nascimento – Pelo menos metade das pessoas não sabe que tem doença no rim, porque não tem sangue na urina, dor no rim, não altera frequência que precisa urinar. Mais pra frente os sintomas são de intoxicação: náusea, vômito, anemia leve, porque o rim não está filtrando o sangue. Aí a pessoa procura o médico.

JC – É comum check-ups anuais em ginecologistas, cardiologistas etc.?

Sidney Portilho do Nascimento – Os cardiologistas comumente pedem exame de rim, fígado, tireoide, exames preventivos. Os de rim são simples: Urina 1 e Creatinina. Ele encaminha se vir algo alterado. Os cardiologistas cuidam dos hipertensos; geralmente, os endocrinologistas cuidam dos diabéticos, então sabem ver quando o rim já está comprometido. Eu não tenho pacientes que passaram em frente ao consultório e falaram: ‘Deixa eu dar uma olhadinha no nefrologista’. Eles foram encaminhados.

JC – Quais as medidas para prevenir doenças renais?

Sidney Portilho do Nascimento – Ingerir bastante líquido, cuidar da hipertensão e diabetes. Pessoas com 60 anos ou mais não devem tomar anti-inflamatórios. Também, não se deve exagerar o consumo de proteína animal. E quem já tem problema renal não pode consumir carambola, é a única fruta proibida para quem já tem comprometimento.

JC – Qual a frequência da hemodiálise?

Sidney Portilho do Nascimento – Três vezes por semana. Ela é indicada quando os rins estão com capacidade de 15% ou menos para diabéticos e 10% ou menos para os outros. Se a doença é crônica, eles vão ser dependentes da diálise. Existe um estigma muito grande porque há 15 anos quem fazia não tinha qualidade de vida, mas hoje não é assim, ela melhora as pessoas, elas trabalham, podem viajar. A hemodiálise é bem regulamentada no Brasil, temos um paciente que viaja com frequência para Brasília, porque com antecedência conseguimos uma vaga para ele fazer o tratamento lá e ele pode visitar o filho quando quiser.

JC – Há pacientes em tratamento no Instituto que estão na fila para o transplante de rim?

Sidney Portilho do Nascimento – A maioria está inscrita, sim. Muitos não querem e têm muitos que não podem, por outras doenças. Não tem idade limite, depende de como está a saúde da pessoa, mas acontece de muitas pessoas com 80 anos nem entrarem na fila, preferem não fazê-lo.

JC – Qual a expectativa de espera na fila para esse órgão?

Sidney Portilho do Nascimento – Para receber um rim de doador vivo, geralmente da família, seis meses desde a comprovação da compatibilidade. Se for de pessoa falecida, não há tempo médio, depende da decisão das famílias para doar. A fila desse tipo é por idade e por compatibilidade, então se surge um rim aqui em Rio Claro para transplante e tem uma pessoa apenas há seis meses em diálise em outra cidade que é totalmente compatível, esse rim vai pra ela. E quem está há mais tempo em diálise, mas não é tão compatível continua esperando.

 

sidney portilho

Diretor do Instituto do Rim de Rio Claro, Sidney Portilho do Nascimento, médico especializado em Nefrologia pela Faculdade de Medicina de Catanduva, nasceu em Indiaporã (425 km de Rio Claro, norte do Estado de São Paulo). Atua como clínico e diretor técnico do Instituto, que atende pacientes pelo SUS e convênios.

Sesi Rio Claro apresenta show sobre a época de ouro da gafieira

Divulgação

O Sesi Rio Claro recebe neste domingo (14), às 20h, o grupo Nó nas Cadeiras, que apresenta o espetáculo “A Época de Ouro da Gafieira”. A entrada é gratuita e os ingressos serão distribuídos uma hora antes do início da apresentação.

Com cenário próprio, uso de recursos audiovisuais, contação de histórias e curiosidades sobre os compositores, cantores e fatos da época, organizados com base em pesquisa histórica, o projeto propõe reviver e revisitar esse período tão rico da música popular brasileira, porém pouco lembrado nos dias atuais.

Criado em 2013, o grupo Nó das Cadeiras surgiu com o intuito de valorizar e promover um estilo de samba pouco lembrado nos dias atuais: o samba de gafieira. Composto por nove integrantes de quatro cidades diferentes, formados nas principais instituições de música popular do estado de São Paulo, como Unicamp, Conservatório de Tatuí, Emesp, o grupo tem uma formação característica de um típico Regional, que somado aos metais dão todo o swing necessário para um legítimo samba de gafieira. Com muito samba na veia e inspirados pelos dizeres de Geraldo Pereira em sua canção “Falsa Baiana”, o grupo promove apresentações animadas para que o público possa dançar bastante.

Grupo conta com Carla Casarin (voz), Diogo Careca (pandeiro), Pedro Pita (percussão), Samuel Silva (violão 7 cordas), Renato Sarmento (violão 6 cordas), Deni Domenico (cavaco), Marcio Modesto (flauta) e Conrado (trombone).

Rio Claro deve ter 100% do esgoto tratado apenas em 2016

Fabíola Cunha

Prefeitura, Odebrecht e Daae se comprometeram a enviar à Cetesb e ao MP relatórios semestrais sobre as obras feitas
Prefeitura, Odebrecht e Daae se comprometeram a enviar à Cetesb e ao MP relatórios semestrais sobre as obras feitas

O Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema), o Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae), a Odebrecht Ambiental de Rio Claro e a Prefeitura concordaram, em reunião realizada no último dia 20, em adiar para 25 de fevereiro de 2016 o fim de qualquer emissão de esgoto doméstico ‘in natura’ e efluentes industriais para os corpos de água, solo e subsolo do município. O prazo anterior terminaria em dezembro deste ano.

Também, foi prorrogado o prazo dado para que cesse o lançamento de lodo não tratado da Estação de Tratamento de Água (ETA I, no bairro Cidade Nova) em águas superficiais, no solo e subsolo do município de Rio Claro, para 31 de julho de 2016.

Segundo consta no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) atualizado e enviado ao Jornal Cidade na semana anterior, “a empresa Odebrecht (nova denominação da Foz de Rio Claro S.A), havia comprometido-se em contrato de Parceria Público-Privada (PPP), firmado em 15 de fevereiro de 2007, a implantar, ampliar, administrar e explorar, com exclusividade, os serviços de coleta e destino final de 100% dos esgotos sanitários provenientes da área urbana do município de Rio Claro, até o mês de dezembro de 2014”.

O compromisso não seria cumprido no prazo e durante a reunião o superintendente do Daae, Geraldo Pereira, alegou que após a elaboração do projeto para construção da Estação de Tratamento do Lodo da ETA I, “esta se mostrou de alto valor de investimento, comprometendo o orçamento do Daae se executado no prazo originalmente previsto”, conforme Ata da reunião.

Durante reunião, a gerente da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), Ednéa Parada, informou que o processo relacionado à Estação de Tratamento de Água (ETA I) é para licenciamento de “adequação” ou “regularização” por se tratar de uma estação antiga, ou seja, são exigidos itens diversos das novas estações. Segundo a ata, “o prazo exigido pela Cetesb atualmente para a cessação (término) do lançamento do lodo de ETA é cinco anos, contados da expedição da licença de operação. Neste caso, licenciada a ETA I junto à Cetesb, o prazo concedido seria até 2019”, ou seja, o prazo proposto pelo Daae e pela Odebrecht para implantar o tratamento até 2016 estaria dentro do previsto.

Ainda segundo a Ata, Gustavo Ramos Perissinotto, secretário municipal de Negócios Jurídicos, e Pereira apontaram, então, que o novo prazo pedido pelo Daae – 2016 – estaria três anos adiantado na comparação com o que a Cetesb costuma conceder aos municípios.

Tanto o município quanto a Odebrecht Ambiental e o Daae se comprometeram a enviar à Cetesb e ao Ministério Público relatórios semestrais sobre o andamento das obras “até sua total implementação”.

Outro trecho do TAC diz que já que até o fim das obras e término do lançamento de esgoto e lodo o meio ambiente do município continuará sendo agredido, “os compromissários concordam em compensá-los (os danos) de forma proporcional (…) a título de indenização pelos danos morais e materiais coletivos, em montante total aproximado de R$ 10 milhões em ações e serviços ambientais a serem revertidos em prol desta comunidade afetada”.

Além de Pereira, Perissinoto e de Alexandra Facciolli Martins, do Gaema, estiveram presentes à reunião Gilberto Porto Camargo, promotor de Justiça de Rio Claro; Paula Violante, diretora de Operação da Odebrecht Ambiental; e Marcos Pisconti Machado, secretário de governo de Rio Claro.

Diretoria Regional do Ciesp repudia aumento da energia

Da Redação

O coordenador regional da Macrorregião 5, Assed Bittar Filho
O coordenador regional da Macrorregião 5, Assed Bittar Filho

Devido ao recente aumento na tarifa de energia elétrica anunciado pela empresa Elektro e aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Macrorregião 5, composta das Diretorias Regionais do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) de Americana, Limeira, Piracicaba, Rio Claro e Santa Bárbara D’oeste, manifesta sua indignação junto à comunidade afetada.

Considerando que o país atravessa uma crise na classe produtiva, que consequentemente afeta toda a sociedade, é preciso unir forças neste momento para enfrentá-la. “Todos devem estar unidos na busca por soluções que contemplem um futuro mais próspero e produtivo, com a manutenção do crescimento econômico e dos atuais postos de trabalho”, observa o coordenador regional da Macrorregião 5, Assed Bittar Filho.

Conforme avalia, o aumento na tarifa de energia elétrica da Elektro, anunciada em 19 de agosto e em vigor desde 27 do mesmo mês, ultrapassa em mais de seis vezes a inflação anual anunciada. “Além disso, o aumento proposto pela Elektro e aprovado pela Aneel supera em mais de 100% os reajustes propostos pelas empresas concorrentes”, pontua Bittar.

Ele observa, ainda, que a carga tributária imposta à sociedade brasileira está entre as maiores e mais caras do mundo. O referido aumento, além de onerar diretamente a classe trabalhadora, provoca uma desigualdade na concorrência entre as empresas atendidas pela Elektro e as empresas atendidas por outras concessionárias de energia elétrica. Diante do quadro, Bittar reforça que esse desequilíbrio irá afetar a economia de mais de 150 municípios do Estado.

“Propomos que, em nome das Diretorias Regionais do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) de Americana, Limeira, Piracicaba, Rio Claro e Santa Bárbara D’Oeste, seja revisto em caráter de urgência os índices anunciados e aprovados pela Aneel referentes aos reajustes das tarifas de energia elétrica da empresa Elektro, que ultrapassam os 35,97% para as residências (baixa tensão) e 40,79% para a indústria (alta tensão)”, reforça.

Manifesta, também, em nome da Diretoria, o repúdio pelos aumentos anunciados que, além de prejudicarem o desenvolvimento econômico e social dos municípios atendidos pela Elektro, provocam uma concorrência desigual e desleal com outros municípios.

Mostra reúne criações em cerâmica no Casarão

Divulgação

artista

A artista plástica rio-clarense Josiane Lazarini exibe suas criações no Casarão da Cultura de Rio Claro na exposição de cerâmica artística Estações, que conta com instalações, objetos artísticos e utilitários. A exposição será aberta neste sábado (13), quando poderá ser vista das 16 às 22 horas, e ficará até 23 de setembro.

A artista idealizou as peças a partir de reflexão sobre a palavra “estações” em seus mais amplos e diversos significados.

Uma sala contempla a primavera, relacionada às estações do ano. Outras peças remetem às estações de trem e os outros espaços apresentam o resultado da criação da artista retratando os outros tantos significados que a palavra “estações” pode assumir.

As peças de Josiane Lazarini são exclusivas. Unem com muita sensibilidade a criatividade das formas e a técnica utilizada em cada trabalho. A artista faz a formulação e preparação de seus próprios esmaltes, garantindo colorido especial das peças, que por isso são únicas.

A artista é professora de cerâmica e segue se aprimorando. Concluiu um curso de arte-terapia para auxiliar pacientes por meio da arte da cerâmica. Também desenvolve trabalho com idosos e participou de diversas exposições coletivas e individuais em São Paulo, Santos, Piracicaba, Rio Claro e outras cidades da região.

Sinfônica e Coral apresentam ópera de Puccini

Município

OrquestraCoralPuccini
A ópera conta a histórica de Angelica, uma menina da aristocracia, que teve um filho sem estar casada

O Coral Municipal e a Orquestra Sinfônica de Rio Claro realizam neste sábado (13) a ópera Suor Angelica, de Puccini. O evento, que acontece no teatro do Centro Cultural, será a primeira de três apresentações que prosseguem no dia 19, próxima sexta-feira, na Igreja Bom Jesus e no dia 20 na Igreja da Boa Morte. Em todos os dias o espetáculo começa às 20h e é gratuito.

A ópera conta a histórica de Angelica, uma menina da aristocracia, que teve um filho sem estar casada.

Sua família tira dela o filho e, para castigá-la, colocam-na em um convento. Ao invés de se rebelar, a protagonista leva uma vida calma e vira uma especialista em medicamentos com plantas, e se torna muito querida por todas no convento. Entretanto, a tragédia ronda a vida da heroína, que viverá intensos sofrimentos relacionados à tia e ao filho de quem fora separada.

A ópera estreou no Metropolitan Opera House de Nova York em 14 de dezembro de 1918. A obra se destacou por ser raro exemplo de uma ópera só de mulheres. Na encenação original, vozes masculinas só apareciam no final, em um coro de anjos.

Giacomo Puccini nasceu em Lucca no dia 22 de dezembro de 1858 e faleceu em Bruxelas no dia 29 de novembro de 1924. Importante compositor italiano de óperas, suas obras estão entre as mais interpretadas atualmente.

Carlson Gracie Jr fala sobre jiu-jítsu à redação do JC

Matheus Pezzotti

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Carlson Gracie Jr durante entrevista. Um dos nomes mais importantes da atualidade no jiu-jítsu, falou sobre a influência e o legado da família, dos trabalhos que realiza e do potencial em RC

No dia 27 de agosto, um dos maiores nomes do jiu-jítsu da atualidade, Carlson Gracie Jr, visitou Rio Claro, quando realizou um seminário da modalidade, em parceria com a Academia Pessoa.

Aproveitando a visita à cidade, Carlson concedeu entrevista à redação do JC e falou sobre a modalidade, os trabalhos que realiza e o potencial que há em Rio Claro.

“O jiu-jítsu é um esporte que está sempre evoluindo, a forma de competir se modifica e traz bastante interesse para as pessoas de diferentes qualidades de vida. É preciso ter um bom condicionamento físico e treino constante, e isso o torna muito interessante”, afirma.

Com 45 anos de idade, pratica jiu-jítsu há 42 anos, sendo a terceira geração da família Gracie, que foi a introdutora da modalidade no Brasil. Atualmente mora em Chicago, nos Estados Unidos, e também busca resgatar o legado, principalmente de seu pai, falecido há oito anos.

“Eu praticamente nasci no tatame. Aprendi os valores do esporte, sempre cresci nesse tipo de ambiente, que te torna bem confiante. Representantes da família Gracie existem no mundo todo, também em estados do Brasil e em Rio Claro, com a Academia Pessoa. Quando não estou em Chicago, viajo para visitar as academias que trabalham com a minha equipe, herança do meu pai. Não poderia deixar o legado do meu pai morrer e meu trabalho no momento é resgatar esse pessoal, fazer a equipe ficar mais forte e crescer no esporte”, comenta.

Carlson Gracie Jr também já praticou judô e integrou a seleção brasileira de luta-livre olímpica, mas, pelo nome que carrega, buscou no mercado a melhor opção para evoluir.

“No judô eu acho que ficaria devendo um pouco e na luta-livre olímpica, não seria muito interessante para mim porque não é muito difundido no Brasil. E como o jiu-jítsu é fundamental no MMA, foi por isso que se difundiu bastante, principalmente no exterior, quando viram a necessidade de se lutar no chão, decidi por essa modalidade, ainda mais pelo nome que levo. Muita gente acha que é a mesma coisa, mas são dois estilos bem diferentes”, explica.

Por morar nos Estados Unidos, Carlson Gracie Jr vê, principalmente no trabalho feito com a Academia Pessoa, que faz parte de sua equipe, um potencial nos lutadores da cidade e no modelo de trabalho.

“Quando eu participava das competições de judô e luta-livre olímpica, sempre ouvi falar muito bem da família Pessoa e, depois de conhecer a Simone e todo o trabalho feito na cidade, posso dizer que Rio Claro é um expoente da modalidade e vamos fazer um trabalho para que seja um modelo a ser seguido e que tenha grandes lutadores”, observa.

A técnica Simone Pessoa, que no dia 29 de agosto foi uma das homenageadas na Assembleia Legislativa de São Paulo, em solenidade aos grandes mestres das artes marciais do Brasil, também comentou sobre o significado da visita de um ícone do jiu-jítsu.

“Para nós é uma honra trazer alguém que bebeu direto da fonte e enriquecer o jiu-jítsu rio-clarense, resgatando a essência da modalidade”, diz.

Quebra de calçadas novas na Rua 1 gera críticas

Ednéia Silva

(Foto gentilmente cedida por Romeu Stabelini)
O fato gerou críticas devido ao que está sendo chamado de desperdício de dinheiro público (Foto gentilmente cedida por Romeu Stabelini)

As calçadas recém-construídas na região da Rua 1 com a Avenida 7 estão sendo quebradas para a instalação de pisos táteis para auxiliar a locomoção de pessoas com deficiência visual. O fato gerou críticas devido ao que está sendo chamado de desperdício de dinheiro público.

Romeu Stabelini tirou várias fotos do local.  Segundo ele, faltou planejamento, pois a sinalização deveria constar do projeto original. A medida evitaria remendos e desperdício. “Os montes de concreto estão na Rua 1, sobre a linha férrea e um terceiro monte na Av. Francisco Matarazzo”, comenta.

Ele lembra fato similar que aconteceu no mesmo canteiro de obras. Segundo ele, há dois anos, após o aterramento há dois anos e execução dos serviços de terraplanagem, por duas vezes o solo foi retirado para instalar tubulações “que se esqueceram de colocar no projeto”.

Stabelini lembra que o município enfrenta uma crise financeira e o governo municipal está fazendo ajustes para reduzir os gastos. Um decreto municipal foi publicado com essa finalidade. “Os secretários de cada pasta só poderão fazer despesas depois de comprovarem que tem adequação financeira para o gasto. Atitude louvável, mas fatos como aqueles ocorridos na travessia para o shopping levam o contribuinte a descrer no decreto do prefeito municipal”, afirma.

Questionada sobre o assunto, a prefeitura informou que “todos os custos da abertura de buracos na calçada para a implantação dos pisos táteis são por conta da empreiteira que realiza a obra. Ou seja, não há custos adicionais para o município”.

De acordo com a administração municipal, a colocação do piso tátil já estava prevista no projeto inicial da obra, feito pela prefeitura. “A empresa que executa o serviço optou por implantar os pisos táteis em etapa posterior à implantação das calçadas e, por isso, arca com custos adicionais de mão de obra e material para cumprir esse item do projeto”, explica.

A prefeitura ressalta que, além dos pisos táteis, o projeto de reestruturação inclui outras formas de acessibilidade, como faixas elevadas para facilitar o deslocamento de cadeirantes, idosos, pessoas com carrinhos de bebê, entre outras necessidades. A prefeitura conclui dizendo que “cada etapa da obra é acompanhada pelo setor de engenharia da prefeitura e da Caixa Econômica Federal”.

Umidade do ar cai a 10% no município

Da Redação

As unidades de urgência e emergência (UPA e PA Cervezão) registraram alta no número de atendimentos (foto arquivo)
As unidades de urgência e emergência (UPA e PA Cervezão) registraram alta no número de atendimentos (foto arquivo)

Rio Claro registrou na quinta-feira (11) o menor índice de umidade relativa do ar do ano: 10%. Os dados foram registrados pela estação meteorológica da Defesa Civil. A temperatura máxima registrada foi de 35,7º. Nessa sexta-feira (12), a temperatura máxima foi de 34,2ºC e umidade de 30%, segundo o Ceapla.

O índice de 10% de umidade é considerado estado de alerta pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera como ideal índice superior a 60%. Os dados registrados pela Defesa Civil diferem das informações do Ceapla (Centro de Análise e Planejamento Ambiental) da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Rio Claro.

De acordo com a analista ambiental, Vânia Bordotti, os termômetros marcaram temperatura de 35,4º na quinta-feira (11) e umidade de 20%. Nessa sexta-feira (12), os números registrados foram de 34,2ºC e 30%, respectivamente. A previsão é de temperaturas elevadas também no fim de semana, entre 17ºC e 28ºC no sábado (13) e de 16ºC a 30ºC no domingo (14).

A fumaça e a fuligem dos incêndios na floresta foram levadas pelo vento e atingiram vários bairros. Os moradores utilizaram as redes sociais para se queixarem sobre o cheiro de fumaça no ar. Além do incêndio na floresta, também foi registrada queimada em área da Rodovia SP-127, nas imediações do pedágio, que levou fumaça para o Distrito de Assistência e Jardim Novo.

Nesta época de baixa umidade do ar, a população deve tomar cuidado com a saúde. “O tempo seco e a fuligem de incêndios registrados em Rio Claro são os principais motivos do aumento do número de pessoas que buscaram as unidades de emergência para atendimento contra asma, bronquite, garganta inflamada e outros problemas de saúde envolvendo a condição climática”, alerta a Vigilância Sanitária.

A VE informa que, nos últimos dias, as unidades de urgência e emergência (UPA e PA Cervezão) registraram alta no número de atendimentos. “Grande parte dos atendimentos é voltada a pacientes com problemas respiratórios agravados pela secura e outros elementos adversos da má condição do ar”, informa. A VE orienta a população a procurar as unidades de saúde em caso de alergias e irritações provocadas pelo clima.

A Vigilância Epidemiológica também divulgou alguns procedimentos que podem ser realizados para aliviar o impacto do tempo seco no organismo.

As orientações são as seguintes: limpe os móveis com pano úmido para recolher e não espalhar a poeira; use a água da máquina de lavar roupas em garrafas pet com furos na tampa para realizar uma varredura úmida nos quintais. Dessa forma evita-se o desperdício de água e problemas com aspiração da fuligem ao varrer o quintal; umedeça o ambiente com recipientes com água e toalhas molhadas. Reutilize a água para regar plantas e lave a bacia com bucha para evitar a dengue; hidrate crianças e idosos de hora em hora, principalmente acamados e bebês; faça atividades físicas no início da manhã ou final da tarde; evite caminhar em locais com muito fluxo de veículos, pois as impurezas podem causar irritação; aumente a ingestão de água, sucos naturais, água de coco e chás frios.

Polícia esclarece 62% dos homicídios

Carine Corrêa

A Delegacia Seccional atualmente é representada pelo delegado Francisco Hoppe.
A Delegacia Seccional atualmente é representada pelo delegado Francisco Hoppe.

Um balanço divulgado pelo setor de estatísticas da Polícia Civil de Rio Claro revela que 62,5% dos homicídios que ocorreram no município neste ano foram esclarecidos pela equipe de investigadores. A porcentagem também inclui três assassinatos que aconteceram no ano passado. “Dentre os crimes de homicídio ocorridos em Rio Claro de janeiro a setembro de 2014, restam 9 a serem esclarecidos, ou seja, um percentual de 37,50%”, acrescenta a Seccional, que atualmente é representada pelo delegado Francisco Hoppe.

Durante uma semana de agosto, o município registrou uma sequência de três crimes passionais. No total, o mês contabilizou cinco mortes violentas. Em um dos crimes não há identificação do suspeito. “Apenas um ainda permanece sem identificação da autoria. Sobre os crimes de setembro, as investigações ainda não foram concluídas”, informa a Delegacia Seccional.

Até o mês de agosto deste ano, a Polícia Judiciária ainda realizou a prisão de 585 pessoas em flagrante nos crimes de homicídio, tentativa de homicídio, roubos, furtos, furto e roubo de veículos, tráfico de drogas, porte ilegal de arma, etc. No mesmo período também foram capturadas 182 pessoas com Mandado de Prisão Judicial. O trabalho realizado em conjunto com a Polícia Militar apreendeu, no mesmo período, 84 armas de fogo e localizou 518 veículos produtos de ilícitos. “Oito menores foram apreendidos em flagrante e 23 menores infratores foram apreendidos por Mandado de Busca e Apreensão Judicial”, diz o balanço da Seccional.

Considerando todas as modalidades criminosas, foram esclarecidos até o mês passado 572 casos, 14% a mais em um comparativo com o mesmo período de 2013. Ainda na comparação do período, o número do homicídios reduziu-se em 26%, roubos em geral em 22%, furtos 7% e roubos de veículos 22%.

Setembro

Ricardo Antônio de Oliveira, 29 anos, foi atingido por disparos de arma de fogo no peito e cabeça na segunda-feira, 1º dia do mês. O crime aconteceu nas imediações da Avenida Tancredo Neves, próximo ao bairro Jardim Inocoop. A companheira de Ricardo Antônio contou aos policiais que ele já vinha sendo ameaçado por um homem devidamente identificado. No entanto, o acusado, residente no Jardim Guanabara, não foi encontrado em sua casa.

Na última segunda-feira (8), Aloísio Vieira, dono de um bar situado na Rua 5 do Distrito de Batovi, foi executado com três tiros. A Polícia Militar informou que a vítima tinha passagem pela polícia. O crime teria sido motivado por uma discussão que ocorreu entre ele e outros dois indivíduos. Uma testemunha afirmou que o homicídio ocorreu logo após esse desentendimento.

Secretário leva pedido de ampliação do Bom Prato do município

Antonio Archangelo

O secretário de Desenvolvimento Social, Rogério Hamam
O secretário de Desenvolvimento Social, Rogério Hamam

O secretário estadual de Desenvolvimento Social de São Paulo, Rogério Hamam, afirmou que levará para o governo a sugestão de ampliação do Bom Prato de Rio Claro. Durante entrevista ao Show da Tarde, da Excelsior Jovem Pan AM, Hamam foi interpelado pelo radialista Erni Bortolozzo da possibilidade de aumentar o prédio que hoje abriga o programa na cidade, devido à fila e o sol que os usuários do estabelecimento enfrentam todos os dias.

“Levarei esta sugestão para São Paulo e iremos estudar sua proposta. Fico contente em saber que o Bom Prato de Rio Claro está com fila de espera, é um sinal de sucesso. O programa criado em 2000 é como uma franquia, em que o parceiro tem que oferecer o local, a seguir o maquinário, etc, oferecendo uma boa refeição, nutricional, a um preço simbólico”, disse o secretário filiado ao PRB que esteve na cidade para se reunir com o candidato a deputado federal Tuzinho (PRB).

O restaurante popular “Bom Prato” de Rio Claro foi autorizado a servir 1.200 refeições no primeiro trimestre de 2013, representando um aumento de 20% sobre o número de almoços que eram fornecidos atualmente de segunda a sexta-feira.

O sucesso do restaurante popular é atribuído ao preço e à comida de ótima qualidade. São refeições completas, de alto teor calórico (1.200 calorias), compostas de arroz, feijão, carne, legumes, salada, farinha de mandioca, pão, fruta da época e suco, ao custo de apenas R$ 1,00. O Governo do Estado subsidia R$ 3,00 do valor total da refeição. Crianças abaixo de seis anos não pagam.

Já o café da manhã é uma novidade desde 2011. As refeições matinais têm cerca de 400 calorias, compostas de leite e achocolatado, café, pão com manteiga, requeijão ou frios e uma fruta da estação, ao preço de R$ 0,50. O Governo do Estado subsidia R$ 0,80 do custo total da refeição (R$ 1,30) e o usuário complementa com o valor de R$ 0,50. A unidade local foi inaugurado em outubro de 2012.