Jornal Cidade

Adriel Arvolea

Seja no ambiente doméstico, no trabalho ou trânsito, quedas acidentais atingem, principalmente, a população idosa. Mesmo quando as lesões são consideradas menores, elas podem afetar diretamente a qualidade de vida do idoso, como medo de cair realizando qualquer atividade, isolamento social e depressão, diminuindo assim a qualidade de vida do idoso.

Na avaliação do fisioterapeuta Tiago Garcia, estudos relatam as quedas como importante causa de mortalidade, morbidade e incapacitações entre a população idosa. “Não conhecemos a real magnitude do problema em nosso meio, mas estudos realizados nos Estados Unidos da América estimam que a cada 18 segundos um idoso com 65 anos ou mais é atendido por uma lesão decorrente de queda num serviço de emergência. O sexo masculino prepondera em mortes, já as mulheres nas internações e atendimentos em emergência”, comenta Garcia.

Mas, de que forma essas quedas podem ser evitadas? O profissional orienta que por meio da fisioterapia, que possui ferramentas essenciais, a hidroterapia (fisioterapia aquática) é recomendada para prevenir/minimizar o déficit de equilíbrio no idoso, assim como benefícios cardiovascular, neuromuscular e sensorial. “Os altos índices de queda devem-se às alterações sensório-motoras decorrentes do processo de envelhecimento, enquanto existem fatores externos que, também, influenciam”, observa.

Dentro da residência, por exemplo, é preciso tomar cuidado com a iluminação inadequada; objetos fora do alcance; cama muito alta; superfícies lisas, molhadas e que contenham tapetes para evitar escorregões e tropeços; ficar atento quanto à tonturas repetitivas/ perda de consciência podendo levar à sincope (desmaio); à fragilidade do idoso ao realizar alguma atividade como ir ao banheiro, ao se sentar, levantar, subir/descer escadas; comprometimento da visão/audição e via pública mal conservada.

“Há opções de se adaptar numa residência corrimões para que os idosos se apoiem ao realizar tais atividades. O calçado, também, influencia na marcha e equilíbrio do idoso, sempre preferindo calçados que fiquem bem confortáveis e justos nos pés como sandálias e tênis, evitando chinelos de dedo e afins”, esclarece o profissional.

Da Redação

O Conselho Maçônico Rio-Clarense procurou o JC para falar sobre o monumento instalado na Praça da Fraternidade, localizada na rotatória da Rua 14 com a Avenida Presidente Kennedy. A estrutura foi construída e financiada pelo órgão e não pela prefeitura, como dá a entender na matéria publicada na Última Página do JC na edição do dia 3 de agosto.

O conselho explica que o Decreto Municipal nº 2.427, de 3 de julho de 1979, autoriza a Loja Maçônica Fraternidade e Justiça 110 a construir o Monumento Maçônico na praça. Um pequeno marco foi construído no local. “Fica a Loja Maçônica Fraternidade e Justiça nº 110 de Rio Claro autorizada a erigir, naquela praça, o Monumento Maçônico, conforme projeto apresentado e aprovado por esta Prefeitura Municipal”, diz o artigo 2º do decreto. Foi também da Maçonaria a sugestão de chamar o logradouro de Praça da Fraternidade.

No entanto, no ano passado, o Conselho Maçônico começou a discutir a construção de um novo monumento que fizesse jus à história e à força da Maçonaria no município. Assim foi erguida a estrutura que representa a tríade da Maçonaria: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

O Conselho Maçônico esclarece que toda a obra foi financiada pelo órgão. O monumento foi inaugurado e entregue à cidade no dia 13 de abril deste ano, conforme publicado na imprensa local. Além disso, o Conselho Maçônico Rio-Clarense adotou extraoficialmente a Praça da Fraternidade e cuida da manutenção e limpeza do local, inclusive do serviço de paisagismo.

O monumento também é uma forma de preservar a história da Maçonaria, que atua em vários setores em Rio Claro. Seu trabalho está presente em creches, escolas para especiais, formação cívica e profissional, treinamento esportivo, inclusão digital, atendimento médico, psicológico e dentário, e na distribuição de alimentos através de entidades próprias e cooperadas.

COMPOSIÇÃO

O Conselho Maçônico Rio-Clarense é formado por nove lojas: Amizade Fraternal 275, Fraternidade e Justiça 110, Estrela Rio Claro 496, Perseverança e Vigor 2638, Lealdade e Progresso 153, Verdadeira Luz 290, Tolerância e Justiça 262, Fraternidade de Santa Gertrudes 3211 e Perfeita União 237.

Divulgação

O trabalho da prefeitura na limpeza e manutenção dos bairros de Rio Claro continua sendo realizado em ritmo intenso. Equipes da Secretaria de Manutenção e Paisagismo atuam em diferentes regiões do município, executando serviços de corte de mato, varrição e limpeza.

A rotatória do Cervezão, principal acesso ao bairro, foi um dos locais contemplados pelo trabalho nessa semana. A partir da rotatória até o bairro Jardim Progresso, calçadas, canteiro central e terrenos foram limpos. “Naquela região o trabalho incluiu os bairros São José e Jardim das Flores”, observa Sérgio Guilherme, secretário de Manutenção e Paisagismo, acrescentando que a limpeza também foi feita na unidade de saúde do Jardim das Flores.

Outra unidade de saúde que recebeu o serviço foi a do Jardim Centenário. O trabalho executado naquelas imediações abrangeu o Centenário e o Benjamim de Castro. Em outra frente de trabalho, no Jardim Novo I, a limpeza está concentrada nos terrenos, com uma equipe da secretaria atuando exclusivamente nesse serviço.

Na Vila Paulista e no Jardim Flórida também estão sendo realizados trabalhos voltados à limpeza e manutenção. O mesmo acontece na região do bairro Mãe Preta, onde está sendo instalado o Centro de Artes e Esportes Unificado.

“Este trabalho é constante no município e periodicamente é realizado em todas as regiões, porém salientamos para a importância da contribuição da comunidade quanto ao descarte de lixo, que deve ser feito nos locais apropriados, colaborando para manter a cidade limpa”, finaliza Sérgio Guilherme.

Lucas Calore

Pouco espaço para muitas pessoas e veículos. É essa a situação do local destinado para que autoescolas do município realizem as aulas de direção de moto e carro em rio claro. A área fica em frente ao Cemitério municipal, no bairro consolação.

Aparentemente, o lugar é tranquilo. Porém, o que se vê em dias de exame não é nada estável. Cerca de 200 a 300 alunos, de diversas autoescolas da cidade, aguardam para serem avaliados após cumprirem as 20 horas necessárias de aulas práticas de direção. Carros se enfileiram aos montes à espera de sua vez para realizarem o cronograma de avaliações da Delegacia de Trânsito da cidade.

Em volta do espaço destinado aos alunos, há uma praça que constantemente é refúgio de usuários de drogas. Recentemente, indivíduos queimaram um sofá no local, a fim de se aquecerem à noite. Os restos do móvel ainda estão por ali.

A falta de segurança também é motivo de queixa por parte dos instrutores. Eles mantêm uma rotina de expediente diferenciada, já que há atualmente obrigação de trabalharem durante o período noturno.

A precária infraestrutura, que não oferece banheiro aos profissionais e alunos, faz muitos usarem os sanitários do Velório Municipal. A má iluminação também é algo que atrapalha a realização das aulas noturnas.

PREFEITURA

Segundo a Prefeitura de Rio Claro, o município apenas cede o espaço público para as atividades das autoescolas. Em nota, afirmou que questões estruturais para a realização das atividades relativas às aulas e exames de direção não competem ao governo municipal.

Nas próximas semanas, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Sistema Viário fará um reforço na sinalização de solo da área onde as autoescolas realizam as aulas práticas.

DETRAN

O Departamento Estadual de Trânsito de SP (Detran.SP) informou que está prevista para setembro a implantação do sistema de agendamento dos exames práticos em Rio Claro. Com isso, o aluno só precisará chegar ao local da prova com horário marcado, evitando espera desnecessária.

Com relação ao local destinado às autoescolas, a diretoria do Detran.SP na cidade e a superintendência do Departamento entrarão em contato com a Prefeitura para verificar a possibilidade de melhorar a infraestrutura do espaço.

Valdira Guimarães Augusto

O Casarão da Cultura sedia neste domingo (10) mais uma edição da Feira do Disco e Afins, das 10h às 18h. O evento contará também com apresentações musicais, sendo às 11 horas Blues e às 17 horas apresentação com repertório Pop Rock Nacional. O casarão fica na Avenida 3 com a Rua 7.

De acordo com um dos organizadores da feira, Rogério Jazz, a cada edição do evento o público vem aumentando. Ele destaca que estão surgindo mais lojas especializadas em vinil, tanto físicas quanto virtuais, seja para materiais novos ou usados.

“Muitos pais trazem seus filhos para conhecer essas diversas mídias, como LPs, EPs, fitas K7, toca-discos e toca-fitas, entre outras. O LP tem tido velhos e novos adeptos, aqueles que um dia se desfizeram dele, hoje tentam readquiri-los. Colecionadores de Rio Claro e região foram agraciados com essa feira, muitos se espantam com a quantidade de LPs importados novos e lacrados, não imaginam que o mercado fora do Brasil continua fabricando essa mídia, inclusive de artistas brasileiros. E o retorno é positivo, estamos tratando de arte e cultura, consumindo conhecimento e agregando valores em tempos em que tudo se torna descartável muito rápido”, avalia.

Rogério Jazz comenta que este é o terceiro ano da feira, sendo a edição de número 7 em Rio Claro e, contando com outras feiras que foram realizadas na região, esta será a de número 12. “E a cada edição procuramos colocar algum diferencial, tanto de expositores quanto de atrações culturais”, afirma ele.

Wagner Gonçalves

O Jornal Cidade irá completar 80 anos no dia 9 de setembro. Para brindar esta data tão especial, circulará um Revista Especial Comemorativa JC 80 ANOS. Se você se inclui entre os que contribuíram para a consolidação do JC, nas diversas áreas desse grupo de comunicação, participe com sua história.

Basta enviar um relato, de até 5 linhas, respondendo à pergunta: qual a sua contribuição para o Jornal Cidade nesses 80 anos de história?

Envie sua mensagem até o dia 18 de agosto para: [email protected] ou, ainda, por mensagem (inbox) na página oficial do Jornal Cidade no Facebook. Alguns colaboradores enviaram seus relatos:

Rogério Henrique Leite

“O JC na Escola é um programa que trabalha na formação de leitores. Incentivando as novas gerações a criarem o hábito de ler o jornal e ampliarem o gosto pela leitura. Acredito que seja uma das ações principais do Jornal Cidade, é um projeto elogiado inclusive por veículos de todo o país. Sinto-me honrada em poder atuar nesse programa”.

Vivian Guilherme

“Quando conheci o Jornal Cidade, o mesmo ainda era ‘novinho’, um ‘garoto’ no auge dos seus 65 aninhos. Foi o lugar onde trabalhei por mais tempo e o único lugar do qual não saí com raiva dos chefes, fiz grandes amizades, projetos e estruturei minha vida profissional. Minha maior contribuição foi no suplemento infantil Cidadinha, com as tirinhas e as aulas de desenho. Obrigado, Jornal Cidade, e parabéns pelos 80 anos com corpinho de 75!”.

Sidney Navas

Vizinhos do Museu Amador Bueno da Veiga, na Rua 7 com a Avenida 2, alegam que as obras de restauro caminham em ritmo lento. Um incêndio em 2010 destruiu totalmente o prédio onde funcionava o museu e, desde então, o prédio vem sendo restaurado.

O comerciante José Roberto Nativio fala que sempre vê os operários no local, mas acredita que os trabalhos poderiam estar mais adiantados, caso houvesse mais pessoas trabalhando ali. “O ritmo poderia estar mais acelerado”, observa o homem. A secretária Stephanie Fenselao compartilha a mesma opinião. “Este prédio resgata a história da cidade e as obras de restauro já duram anos e parecem nunca ter fim”, dispara.

Em nota oficial enviada à redação do Jornal Cidade, a prefeitura municipal, por intermédio de sua assessoria de imprensa, rebate as críticas e assegura que os trabalhos no Museu Histórico de Rio Claro prosseguem normalmente.

“Os operários trabalham diariamente no local. A maior parte dos serviços está concentrada no interior do prédio e ainda na quinta-feira (7) não só os trabalhadores estavam no local, como também representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que acompanha cada etapa dos trabalhos e tem destacado a qualidade da restauração”, diz o comunicado oficial. Segundo as autoridades, a obra está na etapa de conclusão das instalações elétricas na parte interna do prédio e, na parte externa, a colação do arremate do beiral (cimalha).

Em seguida a expectativa é que comecem os trabalhos nos adornos da estrutura. Nos últimos dias foram terminadas as paredes do andar inferior, o sistema hidráulico e a caixilharia da parte frontal do prédio.

Fabíola Cunha

O Banco de Leite Humano Maria Aparecida Polastri Hartung, sediado na Santa Casa de Misericórdia de Rio Claro, promove a coleta e encaminhamento do leite materno para bebês internados ali que não possam ser amamentados pelas próprias mães.

Segundo a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, o banco de Rio Claro distribuiu até julho deste ano 137 litros de leite coletados por mulheres voluntárias que, amamentando seus bebês, retiram o excedente para garantir a alimentação de bebês prematuros ou com problemas de saúde diversos. No momento, o banco está com 12 doadoras, mas a estação mais fria do ano acaba diminuindo esse número.

“Temos leite para a quantidade de bebês que estão internados, mas estamos com 50% de nossa capacidade”, explica a técnica em enfermagem Juliana Iambassi Paulino. Ela também ressalta que o banco precisa de doações de frascos que tenham corpo de vidro e tampa de plástico, como os de café solúvel e maionese. Esse material doado é lavado e cuidadosamente esterilizado, embalado a vácuo e entregue na casa das doadoras, que são orientadas sobre o procedimento de retirada e armazenamento.

Todas as semanas o serviço de coleta passa na casa das doadoras para pegar os frascos com leite previamente congelado. No banco, o leite é pasteurizado e então pode ficar estocado por até 6 meses.

Muitas mulheres sofrem com o ingurgitamento mamário, conhecido popularmente como “leite empedrado” e causado pela produção excessiva de leite, que causa grande sofrimento à mulher. Nesses casos, o Banco de Leite oferece atendimento gratuito dia e noite para a mulher, que deve comparecer à Santa Casa com RG.

Ao contrário do que muitos pensam, doar o excedente de leite não diminui a produção e não deixa o bebê com fome: “Quanto mais a mulher amamenta e retira, mais ela está estimulando sua produção de leite, então, além de ajudar o bebê que recebe aqui do banco, ela está produzindo mais para o filho”, explica Juliana.

As doadoras devem ter exames pré-natais em dia e aquelas que têm filhos com mais de seis meses de idade devem refazê-los para começar ou continuar doando. Todas as Unidades de Saúde da Família podem ser contatadas sobre doação.

Valdira Guimarães Augusto

O Grêmio Recreativo Companhia Paulista realiza neste sábado, a partir das 21h, Baile de Aniversário com animação da banda Luzes. O evento marca os 118 anos do clube, completados no último dia 5 de agosto. O Grêmio fica na Rua 9, nº 1.569, Santa Cruz.

A noite no clube promete ser de muita alegria. Com repertório eclético, a banda Luzes vai colocar os associados para dançar e festejar os 118 anos do clube.

O Grêmio foi fundado em 5 de agosto de 1896 com o nome de Grêmio União Musical. Em 1906 adotou o nome de Grêmio Recreativo dos Empregados da Cia Paulista, após desmembramento da banda musical.

Apesar de ter sido fundado por ferroviários, no decorrer do tempo, o Grêmio foi abrindo espaço para a comunidade. Atualmente, é dirigido por ferroviários, porém conta com associados ferroviários e de não ferroviários.

Presidido desde maio por Ronaldo Corte, o Grêmio tem sua estrutura dividida entre a área social e esportiva. O clube oferece salão de jogos, escola de futebol, basquete e voleibol. Tem ainda ginásio poliesportivo, sauna masculina e feminina, área de quiosques e piscinas.

Conforme Corte, o Grêmio Cia. Paulista conta atualmente com 9 mil associados entre ferroviários, não ferroviários e remidos. Há ainda cerca de 15 mil dependentes, que são as esposas e filhos dos sócios, além das frequentadoras e credenciados da Sexta Som.