A desatenção, correria ou até mesmo a falta de memória de algumas pessoas resultam em uma grande quantidade de objetos perdidos ou esquecidos em locais públicos. A reportagem do Jornal Cidade foi conhecer a Central de ‘Achados e Perdidos’ (CAP) da Prefeitura Municipal de Rio Claro que funciona desde 2017 e conversou com o ouvidor Anderson Santilli, que deu detalhes de como tudo funciona:
“Todos os objetos esquecidos no Cadastro Único, Atende Fácil e aquilo que é encontrado caído na rua, no Jardim Público, é trazido para cá, no Serviço 156, que é a Ouvidoria. Tudo que chega primeiramente é registrado em um livro e a partir de então guardado por 90 dias. Caso os proprietários não apareçam para retirá-los ou não entrem em contato, são descartados de maneira correta e consciente”, explicou.
Quem também cuida diretamente deste setor é Paulo César Dressador, operador de teleatendimento: “Sem dúvida a maioria dos itens esquecidos é de documentos como RG e carteira de habilitação, por exemplo, mas é claro que também temos celulares, chaves, guarda-chuva, carteirinha de gestante, exames de sangue”, afirma o funcionário.
Questionado qual foi o objeto mais inusitado já esquecido, Paulo César relembra algumas histórias: “Olha, já esqueceram uma dentadura, acho que esse foi o item mais diferente que já guardamos aqui. Mas também teve o caso de uma muleta que a gente até se pergunta: como a pessoa que chegou de muleta foi embora sem?”.
Quantias em dinheiro também já foram encontradas, mas quando é assim o valor é encaminhado para o Fundo Social de Solidariedade. O maior valor desde 2017 foi R$ 200,00. A cada seis meses também é feita uma publicação no Diário Oficial do Município anunciando os itens que estão guardados à espera do dono. Para fazer a retirada é importante que o responsável com um documento com foto ou alguém com procuração compareça pessoalmente ao Paço Municipal no setor 156, que fica à esquerda logo na entrada principal.