Carine Corrêa
Ocorre na próxima terça-feira (5) o julgamento do caso envolvendo a morte de Áurea Gentil Brasileira Chagas, morta a tiros em sua residência no bairro Santa Cruz em outubro de 2009.
O réu Vail Chagas está sendo acusado do assassinato da própria esposa. Naquele ano, o filho de Áurea também era suspeito de ter praticado o homicídio.
Durante o inquérito policial, segundo consta do processo, o juiz chegou a determinar a quebra do sigilo telefônico do genitor, no entanto o inquérito foi encerrado e as provas não foram suficientes para condenar o filho da vítima. Durante a quebra do sigilo, ele chegou a mencionar nas ligações que tinha conhecimento de que o telefone estava sendo grampeado.
A defesa de Vail Chagas, representada pelo advogado Edmundo Canavezzi, reafirmou que irá convencer o júri da inocência de seu cliente através da comprovação de legítima defesa: “Existem elementos no caso, como provas balísticas e testemunhais, que indicam esse caminho”, disse.
A promotora Bruna Diniz irá presidir a acusação no plenário. A pronúncia assinada pelo juiz de Direito em julho de 2012 descreve que o réu, esposo de Áurea, está sendo acusado de matá-la por motivo fútil e “usou recurso que dificultou a defesa da vítima e acabou por ceifar-lhe a vida, contra ela efetuando diversos disparos de arma de fogo”, diz o documento.