Edneia Silva
Uma doença silenciosa que pode comprometer o fígado, um dos órgãos mais importantes do corpo humano. Assim é definida a hepatite B, doenças sexualmente transmissível, mas também pode ser transmitida através de relação sexual, contato com sangue e materiais cortantes contaminados. Para se proteger contra a doença é preciso tomar a vacina, que é aplicada gratuitamente nos postos de saúde do município.
A vacina contra a hepatite B faz parte do calendário de vacinação da criança, do adolescente e do adulto com até 49 anos de idade e está disponível na rede pública de saúde dos municípios. A faixa etária de abrangência da vacinação foi ampliada no ano passado pelo Ministério da Saúde para pessoas com até 49 anos. Antes, a campanha contemplava pessoas com até 29 anos.
De acordo com a Fundação Municipal de Saúde, para garantir a proteção é preciso tomar três doses da vacina. A segunda dose deve ser aplicada 30 dias após a primeira e a terceira, seis meses após a primeira. Neide Heloisa Outeiro Pinto, coordenadora do programa DST/Aids da Fundação de Saúde de Rio Claro, explica que os profissionais de saúde, de beleza (manicures, pedicures e podólogos) e tatuadores também devem tomar a vacina devido ao risco de transmissão de hepatite através de sangue contaminado. A recomendação também se estende a outros grupos, como portadores de doenças sexualmente transmissíveis, bombeiros, policiais (civis, militares e rodoviários), usuários de drogas, caminhoneiros etc.
A Fundação de Saúde informa que oferece atendimento e tratamento de hepatites A, B e C nos postos de saúde, UPA (Unidade de Pronto-Atendimento), Pronto-Atendimento do Cervezão e no CTA (Centro de Testagem) que fica na Rua 5, número 1.241, Centro.
A cidade conta ainda com o Sepa (Serviço Especializado em Prevenção e Assistência para DST/Aids/Hepatites Virais “Graziela Osele Ferro Ramos”) localizado na Avenida 19 esquina da Rua 10, número 1.045, no bairro Consolação.
Nesses locais são realizados diagnósticos, consultas médicas, biópsia hepática, ultrassonografia hepática, medicação e suporte emergencial e hospitalar, se necessário. O programa do município acompanha quase 1.500 pacientes com hepatite C e 300 com hepatite B. A faixa etária mais afetada pela hepatite C é a de pessoas com 42 anos ou mais; já a B afeta mais as pessoas acima de 20 anos.