Antonio Archangelo
O deputado estadual Aldo Demarchi (Democratas) toma posse neste domingo, dia 15 de março, para exercer o sexto mandato consecutivo na Assembleia Legislativa de São Paulo. Em vista do acontecimento, o JC conversou com o político sobre essa nova empreitada. Confira:
Jornal Cidade – Qual a expectativa ao assumir novo mandato?
Aldo – Fui eleito em 1994 no primeiro mandato, num movimento de sentimento para se votar em rio-clarense, alimentando a esperança de duplicar a Rodovia Rio Claro/ Piracicaba. Naquela ocasião, a votação era na cédula e as de Rio Claro chegaram na última hora. Quando chegaram as tais cédulas, passei o último colocado e acabei eleito deputado. Um ano e meio depois, marquei uma audiência para falar com o Governador Mário Covas e peguei o dossiê com as fotos da tragédia, dos corpos de universitários na lama asfáltica na pista. Isso sensibilizou o Covas. ‘Foi umas das oito obras que eu prometi’, disse-me na ocasião. E comentei que se a obra não saísse do papel, eu iria entregar minha renúncia. E ele me abraçou e falou: ‘Pensei que era só espanhol que era bravo deste jeito’. Essa obra custou 50 milhões e o Estado de São Paulo estava quebrado, mas a obra aconteceu.
JC – Qual a percepção de evolução na sua atuação política?
Aldo – Estou mais azeitado, conheço os atalhos, os programas que o Alckmin vai implantar. Vou falar da duplicação da Peruchi? Vou falar da Fatec? Vou falar de programas de governo. Vou continuar trabalhando neste sentido. Tudo aquilo que o governo colocar em pauta estarei lá pedindo para vir para Rio Claro. O Bom Prato, por exemplo, Limeira e São Carlos tiveram depois de Rio Claro, por meio de trabalho meu.
JC – Mas com o aumento de sua votação, aumenta a responsabilidade?
Aldo – Com essa representação, a representatividade e a responsabilidade aumentam. Se Deus me der saúde e força, estarei trabalhando.
JC – Sobre as obras da nova Etec e Fatec em Rio Claro?
Aldo – Rio Claro terá duas Etecs – essa aqui do Centro (Bayeux) e uma lá na Chanceler. Isso já está garantido. Ao lado da escola estadual, um investimento de R$ 8 milhões. A Fatec com investimento estadual de R$ 30 milhões, mas falaram que não tem projeto. Fui me informar e disseram: ‘você imagina fazer um projeto de R$ 30 milhões sem saber o que tem no terreno?’. A licitação da Fatec ocorrerá até o final deste ano.
JC – E a construção do IML?
Aldo – Precisa-se saber onde é que vai ser construído o novo prédio, e a prefeitura deve fazer isso. Rio Claro não pode ter IML onde está. O Estado já separou R$ 3 milhões e espera a prefeitura definir o lugar.
JC – Em relação à duplicação da Constante Peruchi?
Aldo – Houve atraso de quatro meses, mas foi por causa do processo licitatório internacional, o que prejudicou. A segunda colocada, uma empresa brasileira, já ganhou a licitação. As máquinas já estão chegando ao canteiro de obras. Rio Claro e Santa Gertrudes terão o trecho duplicado com ciclovia. Entre Santa Gertrudes e Cordeirópolis, a pista ganhará reforço nas faixas. Entre Cascalho e a Rodovia Anhanguera, terá reforço. A fiscalização da obra será internacional, já que o dinheiro veio do Banco Interamericano de Desenvolvimento.
JC – O senhor assume o mandato oficialmente neste domingo. Pretende ficar na Mesa Diretora, já que a eleição acontece após a posse?
Aldo – Após a posse teremos a eleição. O que ficou acordado é que o PSDB ficará na presidência, o PT na primeira secretaria e o DEM, na segunda secretaria.
JC – Mensagem final
Aldo – Agradeço a confiança que depositaram em mim. A responsabilidade aumentou muito. Se Deus der saúde e disposição, não vou decepcioná-los. Agradeço minha família pelo apoio na pessoa da Candinha.