O local já havia recebido reclamações, em fevereiro deste ano, quando houve a intervenção, mas a situação não melhorou

Wagner Gonçalves

 O local já havia recebido reclamações, em fevereiro deste ano, quando houve a intervenção, mas a situação não melhorou

O local já havia recebido reclamações, em fevereiro deste ano, quando houve a intervenção, mas a situação não melhorou

A Vila Martins tem novamente episódio envolvendo acúmulo de lixo e materiais que tem se tornado foco para proliferação de larvas do mosquito da dengue. Localizado na Avenida M-5, o terreno já havia recebido críticas pelos moradores, quanto ao mesmo motivo, em fevereiro deste ano, quando o poder público interveio na situação e fez a retirada de entulho e a casa acabou demolida.

No entanto, conforme relatos dos moradores daquelas proximidades, os mesmos relataram que dias depois o antigo morador retornou e improvisou, com lonas e madeira, uma nova casa. O acúmulo retornou aos poucos e já gera preocupação às famílias.

Uma das moradoras, que preferiu não se identificar, teme quanto à segurança, visto que à noite há pessoas que se reúnem e fazem barulho, e ao que se acredita ter se tornado ponto de consumo de drogas. Outro problema é com relação à contaminação por animais e insetos, e a formação de criadouros de dengue: “a maioria dos que moram nessa rua já teve dengue e estamos com medo de que os episódios se repitam novamente”, desabafou.

No entanto, conforme ela mesma disse, a própria segurança do morador está em risco, dado que ele está em condições precárias de vida. “Após a demolição, ele não teve para onde ir, voltou em seguida e agora vive na chuva”, disse expressando o pesar pela situação.

Por ver tal realidade, outro morador se compadeceu e ajudou-o com uma barraca. Ele contou à reportagem que a casa é herança dos pais e que, após o fato ocorrido, não viu iniciativas de assistência ao morador: “não estamos apenas reclamando por nós, mas por ele, que é o mais atingido”.

Procurada para se pronunciar, quanto à assistência e à limpeza do local, a prefeitura respondeu que “o Programa de Saúde Mental, a Secretaria de Ação Social e o Centro de Controle de Zoonoses estão acompanhando a situação, que requer cuidados adequados à pessoa”.

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