A Câmara Municipal convocou para esta quarta-feira (13), às 14h30, os titulares da Secretaria Municipal de Educação e Secretaria Municipal de Finanças, além de representantes da empresa Veneza, contratada para fornecimento de mão de obra na rede pública de ensino da Prefeitura de Rio Claro. Na semana passada, o Jornal Cidade mostrou que dezenas de funcionárias terceirizadas estavam planejando um protesto no Paço Municipal nessa segunda-feira (11), fato que se concretizou durante a sessão do Poder Legislativo.

As funcionárias terceirizadas para auxiliar de limpeza nas escolas municipais se manifestaram contra a situação envolvendo a falta de pagamento dos salários. Na sexta-feira (8), ao JC, a Educação havia informado que notificou a empresa para pagar os salários. Mas, ontem, elas disseram que não tinham recebido nada. Os vereadores, pressionados a ajudá-las, se manifestaram a favor e cobraram explicações.

Rafael Andreeta (Republicanos) chegou a ir até a sede da empresa, mas informou que não localizou ninguém. A empresa encerrou os trabalhos na sexta-feira, já que não quis renovar o contrato com a Prefeitura. A reportagem também não localizou nenhum representante da Veneza para se manifestar sobre a questão.

Hernani Leonhardt (MDB) e Alessandro Almeida (PSD), ambos da Comissão de Administração Pública, convocaram os secretários Valéria Velis e José Claudio Simões para explicarem se, de fato, pagaram ou não a empresa e o que pode ser feito para solucionar o problema. Houve uma informação de que se haveria um prazo para até esta terça-feira as funcionárias receberem os salários, mas o resultado ainda será confirmado ao longo deste dia 12.

Demais parlamentares – a maioria da base governista – também pesaram nas críticas e cobraram por soluções, como Julinho Lopes (PP), Paulo Guedes (PP), Sivaldo Faísca (PL), Diego Gonzales (PSD), Serginho Carnevale (PSD), Val Demarchi (PL), Rodrigo Guedes (União Brasil) e até mesmo o presidente da Casa, José Pereira (PSD). Mas, foi Val quem lembrou à base governista do prefeito Gustavo Perissinotto (PSD) sobre a necessidade de se fazer cobranças ao Executivo e ressaltou que os poderes são independentes.

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