Franco Calero escuta atentamente as instruções do preparador físico Wanilton Zambroti

Matheus Pezzotti

Apesar do elenco, com cerca de 23 jogadores já acertados com o Rio Claro FC, seguir treinando para a disputa do Paulistão, a diretoria segue em busca de jogadores para fechar o plantel em 28 atletas, número máximo permitido pela Federação Paulista de Futebol para a disputa do estadual.

E o mais novo reforço do Galo Azul é o argentino Franco Calero. Aos 26 anos, o atacante é formado no Durazno, do Uruguai, e seu último clube foi o Hapoel Ironi Kiryat Shmona FC, de Israel.

“Tenho a possibilidade de jogar este campeonato, que é muito importante, contra grandes clubes do país, dei prioridade a isso e foi uma escolha pessoal, sem pensar no fator financeiro”, diz.

Para Calero, o futebol brasileiro é mais importante que o do próprio país e se espelha em Tevez e Lucas Pratto. “O futebol brasileiro é muito competitivo, acho até mais importante que o futebol argentino, e sei que o argentino é muito bem recebido no Brasil e tenho Tevez e Lucas Pratto como jogadores a seguir como exemplos”, comenta.

Franco Calero escuta atentamente as instruções do preparador físico Wanilton Zambroti
Franco Calero escuta atentamente as instruções do preparador físico Wanilton Zambroti

Mas esta não é a sua primeira vez no Brasil. Há dois anos, por pouco não acertou com o Comercial e, assim como os jogadores brasileiros, quer aproveitar a vitrine do Paulistão.

“Já joguei em mais de 10 países, creio que o Brasil é muito competitivo e penso no futuro para formar uma família e se possível continuar no Brasil, pois fui muito bem recebido por todos. Minha ideia é aproveitar o futebol brasileiro para jogar em uma grande equipe do país. E creio que a experiência, apesar da pouca idade, possa levar a campo para poder somar e levar o time o mais longe possível no campeonato”, afirma.

Calero aproveitou também para se apresentar para a torcida do Rio Claro FC. “Sou um atacante que se movimenta entre os zagueiros e digo que o melhor amigo é o gol, porque um atacante que não marca se complica. Se a bola não chegar, volto como um meia para ajudar. Me sinto bem e veloz, e trato de me adaptar ao estilo de jogo do treinador”, finaliza.

ÁUDIO

Confira no player abaixo o áudio da entrevista feita também para o Jornal de Esportes de quarta-feira (6), da rádio Excelsior Jovem Pan News, 1410 kHz, com o jogador argentino. Clique no botão abaixo!

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